Propriedades contextuais e mudança construcional: o caso de aí está e aí tá no português do Brasil
Com base na Linguística Funcional Centrada no Uso, nos termos de Traugott e Trousdale (2013) e Bybee (2010; 2015), entre outros, analisam-se os types aí está e aí tá no português do Brasil, com foco em seus contextos de ocorrência. De acordo com Rocha (2016), trata-se de duas microconstruções da con...
Na minha lista:
Autor principal: | |
---|---|
Formato: | Online |
Idioma: | por |
Publicado em: |
UFRN
|
Endereço do item: | https://periodicos.ufrn.br/odisseia/article/view/12889 |
Tags: |
Adicionar Tag
Sem tags, seja o primeiro a adicionar uma tag!
|
Resumo: | Com base na Linguística Funcional Centrada no Uso, nos termos de Traugott e Trousdale (2013) e Bybee (2010; 2015), entre outros, analisam-se os types aí está e aí tá no português do Brasil, com foco em seus contextos de ocorrência. De acordo com Rocha (2016), trata-se de duas microconstruções da construção conectora textual formada por pronome locativo e verbo, representada como [LocV]conect. Partindo-se dos resultados de Fonseca (2017), postula-se que aí tá, na modalidade falada e em registros menos monitorados do português contemporâneo, passa a assumir, além da função conectora textual, traços da categoria de marcador discursivo, por conta do papel de “arremate” conferido à sequência em que ocorre. Considera-se que a erosão fonética de aí tá, ao nível da forma, é acompanhada por alteração funcional, ao nível do sentido, configurando etapa inicial de construcionalização gramatical, conforme postulam Traugott e Trousdale (2013). |
---|