AUTO-ORGANIZAÇÃO E AUTONOMIA: PRINCÍPIOS BÁSICOS NA CARACTERIZAÇÃO DE SAÚDE MENTAL

Mediante análise qualitativa e revisão bibliográfica, objetiva-se, no presente trabalho, contrapor as perspectivas orientais (chinesa, em particular) de trato com a saúde (a mental, em específico), com a tradição ocidental de práticas médicas. Se nesta tradição vigora a abordagem mecanicista, de ins...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Faria, Daniel Luporini
Formato: Online
Idioma:por
Publicado em: Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN
Endereço do item:https://periodicos.ufrn.br/rcp/article/view/12814
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Descrição
Resumo:Mediante análise qualitativa e revisão bibliográfica, objetiva-se, no presente trabalho, contrapor as perspectivas orientais (chinesa, em particular) de trato com a saúde (a mental, em específico), com a tradição ocidental de práticas médicas. Se nesta tradição vigora a abordagem mecanicista, de inspiração cartesiana, onde a doença é isolada analiticamente e tratada, na tradição oriental a relação saúde-doença é, há milênios, concebida como uma desarmonia biopsicossocial de um indivíduo inserido num meio e dotado de rica subjetividade. Em documento de 2001, a Organização Mundial de Saúde faz menção a uma abordagem médica sistêmica, integrada, tal qual os chineses praticam há muito. Pensando nessa mudança de paradigma, entendemos haver, em nossa cultura, certa carência de ferramentas epistemológicas capazes de lidar com essa complexidade. Nesse sentido, exploraremos por aqui os princípios da teoria da auto-organização, sugerindo que tal abordagem epistemológica poderia ser de extrema valia no que concerne à elaboração de um novo olhar sobre as relações médico/paciente e saúde/doença.