Identidade de gênero não-inteligível e o cinema de animação o caso de Lenny, de O Espanta Tubarões
Muitas são as pesquisas que envolvem o estudo de gêneros e os gênerosnão-inteligíveis nas mais distintas áreas, como psicologia, antropologia,medicina, literatura, etc. Entre elas, estão pesquisas que tentam evidenciarsobre a representação destes temas no próprio cinema. Entretanto,nos filmes animad...
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Resumo: | Muitas são as pesquisas que envolvem o estudo de gêneros e os gênerosnão-inteligíveis nas mais distintas áreas, como psicologia, antropologia,medicina, literatura, etc. Entre elas, estão pesquisas que tentam evidenciarsobre a representação destes temas no próprio cinema. Entretanto,nos filmes animados, muitas vezes generalizados como produtosexclusivos para o público infantil, acaba não havendo personagens queexplicitamente representem os gêneros não-inteligíveis. Com ênfasenesta possibilidade, nos propusemos a estudar o caso do personagemsecundário Lenny, do filme O Espanta Tubarões (Shark Tale, 2004), a fimde tentar analisar como o produto fílmico, utilizando do antropomorfismoe das metáforas, desenvolve a identidade de gênero não-inteligível,tendo, como base principal para esta análise, os estudos de Patrícia Porchart(2014) e a própria construção do termo “gênero não-inteligível”proposto por Judith Butler. |
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