AVALIAÇÃO DA AUTO-PERCEPÇÃO DO RISCO DE QUEDAS EM IDOSOS ATIVOS
Queda em idosos é um episódio recorrente e multifatorial presente em indivíduos que apresentam perda do equilíbrio e do controle funcional, em virtude do avanço da idade que se associa ao medo de cair. Este medo é muitas vezes a consequência da queda, e essa preocupaçáo é...
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oai:periodicos.ufrn.br:article-12302012-01-25T19:47:03Z AVALIAÇÃO DA AUTO-PERCEPÇÃO DO RISCO DE QUEDAS EM IDOSOS ATIVOS de Oliveira, Roberta Magnani, Karla Luciana Soares, Mayara Mirelly Lima Freitas, Ana Clara de Medeiros Xavier, Thaiza Teixeira Nobre Queda em idosos é um episódio recorrente e multifatorial presente em indivíduos que apresentam perda do equilíbrio e do controle funcional, em virtude do avanço da idade que se associa ao medo de cair. Este medo é muitas vezes a consequência da queda, e essa preocupaçáo é um fator que está associado à saúde dos idosos, como a reduçáo da mobilidade, perda da confiança no equilíbrio e restriçáo de atividades. No Brasil, o Teste de Auto-eficácia de Quedas (Falls Efficacy Scale-FES) é um instrumento promissor no que diz respeito a avaliaçáo deste medo, tanto em pesquisas quanto na prática clinica. O objetivo deste trabalho foi avaliar a preocupaçáo do idoso com relaçáo à possibilidade de sofrer quedas nos diferentes contextos diários. Trata-se de um estudo realizado no Dia do Nutricionista, na cidade de Santa Cruz/RN, no qual foi promovida uma açáo em saúde pelos estudantes e professores do curso de Fisioterapia da FACISA/UFRN, voltada para um grupo da terceira idade existente na mesma cidade. Este grupo realiza atividadesrecreativas (dança e artesanato) semanalmente sob a supervisáo de uma assistente social. Foram coletados dados sócio-demográficos, fatores correlacionados à saúde geral(antecedentes patológicos, uso de dispositivos auxiliares, comorbidades) e avaliado o medo de cair através da escala FES. O FES proporciona uma auto-avaliaçáo do medo decair em atividades do cotidiano. A pontuaçáo varia de 16 a 64 pontos (< 23 pontos = baixo risco de quedas; maior ou igual a 23 = risco esporádico; igual ou superior a 31 pontos =risco recorrente de quedas). Quarenta indivíduos participaram das avaliações, com média de idade de 69,5 anos (dp 7,21), ambos os sexos (70% feminino, 30% masculino), prevalecendo o estado civil casado (52,5%) e destacando-se nas profissões de aposentado (35%) agricultor (22,5%) e doméstica (42,5%). Apenas dois idosos utilizavam dispositivo auxiliares para se locomover. Através do FES, observamos que 14 idosos(35%) obtiveram baixo risco de quedas, ao passo que 16 (40%) tiveram grau esporádico e 10 (25%) um risco recorrente de quedas. Pode-se observar que há menos idosos com medo de cair, o que pode ser levado em consideraçáo o fato de serem sujeitos ativos, praticantes de atividades físicas semanais, com menor possibilidade de sedentarismo e também por apresentar nos resultados apenas dois idosos que utilizam dispositivosauxiliares para locomoçáo. Palavras-chave: Idoso. Acidentes por Quedas. Qualidade de Vida Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN 2011-09-29 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion https://periodicos.ufrn.br/extensaoesociedade/article/view/1230 Revista Extensão & Sociedade; v. 3 n. 3 (2011): Anais da I Jornada de Norteriograndense de Fisioterapia 2178-6054 2595-0150 Copyright (c) 2014 Revista Extensão e Sociedade |
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Queda em idosos é um episódio recorrente e multifatorial presente em indivíduos que apresentam perda do equilíbrio e do controle funcional, em virtude do avanço da idade que se associa ao medo de cair. Este medo é muitas vezes a consequência da queda, e essa preocupaçáo é um fator que está associado à saúde dos idosos, como a reduçáo da mobilidade, perda da confiança no equilíbrio e restriçáo de atividades. No Brasil, o Teste de Auto-eficácia de Quedas (Falls Efficacy Scale-FES) é um instrumento promissor no que diz respeito a avaliaçáo deste medo, tanto em pesquisas quanto na prática clinica. O objetivo deste trabalho foi avaliar a preocupaçáo do idoso com relaçáo à possibilidade de sofrer quedas nos diferentes contextos diários. Trata-se de um estudo realizado no Dia do Nutricionista, na cidade de Santa Cruz/RN, no qual foi promovida uma açáo em saúde pelos estudantes e professores do curso de Fisioterapia da FACISA/UFRN, voltada para um grupo da terceira idade existente na mesma cidade. Este grupo realiza atividadesrecreativas (dança e artesanato) semanalmente sob a supervisáo de uma assistente social. Foram coletados dados sócio-demográficos, fatores correlacionados à saúde geral(antecedentes patológicos, uso de dispositivos auxiliares, comorbidades) e avaliado o medo de cair através da escala FES. O FES proporciona uma auto-avaliaçáo do medo decair em atividades do cotidiano. A pontuaçáo varia de 16 a 64 pontos (< 23 pontos = baixo risco de quedas; maior ou igual a 23 = risco esporádico; igual ou superior a 31 pontos =risco recorrente de quedas). Quarenta indivíduos participaram das avaliações, com média de idade de 69,5 anos (dp 7,21), ambos os sexos (70% feminino, 30% masculino), prevalecendo o estado civil casado (52,5%) e destacando-se nas profissões de aposentado (35%) agricultor (22,5%) e doméstica (42,5%). Apenas dois idosos utilizavam dispositivo auxiliares para se locomover. Através do FES, observamos que 14 idosos(35%) obtiveram baixo risco de quedas, ao passo que 16 (40%) tiveram grau esporádico e 10 (25%) um risco recorrente de quedas. Pode-se observar que há menos idosos com medo de cair, o que pode ser levado em consideraçáo o fato de serem sujeitos ativos, praticantes de atividades físicas semanais, com menor possibilidade de sedentarismo e também por apresentar nos resultados apenas dois idosos que utilizam dispositivosauxiliares para locomoçáo. Palavras-chave: Idoso. Acidentes por Quedas. Qualidade de Vida |
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