Processo de nasalização automática em uma variedade do português falado no recife
De acordo com Câmara Jr. (1970), as vogais nasais resultam do encontro de uma vogal com uma consoante nasal. Essa hipótese é considerada, neste estudo, a regra geral para que haja o fenômeno de nasalização da vogal em português. Essa regra geral prevê dois tipos de nasalização: uma delas é chamada,...
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Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN
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oai:periodicos.ufrn.br:article-121352021-10-07T12:33:21Z Processo de nasalização automática em uma variedade do português falado no recife Mendonça, Ana Maria Santos de Nasalização. Fonética. Fonologia. Português. Recife. Processo de Nasalização De acordo com Câmara Jr. (1970), as vogais nasais resultam do encontro de uma vogal com uma consoante nasal. Essa hipótese é considerada, neste estudo, a regra geral para que haja o fenômeno de nasalização da vogal em português. Essa regra geral prevê dois tipos de nasalização: uma delas é chamada, usualmente, nasalidade contrastiva ou fonêmica, por ter função distintiva, enquanto que a outra é, geralmente, chamada de nasalização automática ou fonética, uma vez que não distingue significados. Com base nos pressupostos da fonologia autossegmental e da fonética articulatória estudamos aqui o processo de nasalização de uma variedade do português falado no Recife, dando ênfase ao processo de nasalização automática. Para tanto, selecionamos vocábulos de dados do Projeto NURC/Recife contendo uma vogal seguida de uma consoante nasal e os dividimos em grupos. Para esses agrupamentos, consideramos os fatores linguísticos que podem favorecer ou bloquear a regra de nasalização. Os fatores selecionados foram os seguintes: a estrutura silábica, o ponto de articulação da consoante nasal e o contexto acentual da vogal alvo da nasalização. Os resultados das análises realizadas mostraram que esses fatores têm um papel importante tanto na categorização da regra de nasalização da vogal quanto na sua opcionalidade ou bloqueio. Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN 2017-08-11 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Artigo avaliado pelos Pares application/pdf https://periodicos.ufrn.br/gelne/article/view/12135 Revista do GELNE; v. 19 n. 2 (2017); 146-158 2236-0883 10.21680/1517-7874.2017v19n2 por https://periodicos.ufrn.br/gelne/article/view/12135/8703 Copyright (c) 2017 Revista do GELNE |
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De acordo com Câmara Jr. (1970), as vogais nasais resultam do encontro de uma vogal com uma consoante nasal. Essa hipótese é considerada, neste estudo, a regra geral para que haja o fenômeno de nasalização da vogal em português. Essa regra geral prevê dois tipos de nasalização: uma delas é chamada, usualmente, nasalidade contrastiva ou fonêmica, por ter função distintiva, enquanto que a outra é, geralmente, chamada de nasalização automática ou fonética, uma vez que não distingue significados. Com base nos pressupostos da fonologia autossegmental e da fonética articulatória estudamos aqui o processo de nasalização de uma variedade do português falado no Recife, dando ênfase ao processo de nasalização automática. Para tanto, selecionamos vocábulos de dados do Projeto NURC/Recife contendo uma vogal seguida de uma consoante nasal e os dividimos em grupos. Para esses agrupamentos, consideramos os fatores linguísticos que podem favorecer ou bloquear a regra de nasalização. Os fatores selecionados foram os seguintes: a estrutura silábica, o ponto de articulação da consoante nasal e o contexto acentual da vogal alvo da nasalização. Os resultados das análises realizadas mostraram que esses fatores têm um papel importante tanto na categorização da regra de nasalização da vogal quanto na sua opcionalidade ou bloqueio. |
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