As múltiplas abordagens da obra de Zé Lins

Os anos de 1920 são caracterizados pela propagação do Regionalismo em vários estados do Brasil. É neste cenário que se destaca José Lins do Rego (1901-1957) ou “Zé Lins”. Sua obra literária dedicou-se a romancear, em uma perspectiva realista e saudosista, o mundo dos banguês nordestinos. Formulado n...

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Detalhes bibliográficos
Principais autores: Lira, Maria Thaize Ramos, Ramires, Vicentina Maria
Formato: Online
Idioma:por
Publicado em: Mneme - Revista de Humanidades
Endereço do item:https://periodicos.ufrn.br/mneme/article/view/10695
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Descrição
Resumo:Os anos de 1920 são caracterizados pela propagação do Regionalismo em vários estados do Brasil. É neste cenário que se destaca José Lins do Rego (1901-1957) ou “Zé Lins”. Sua obra literária dedicou-se a romancear, em uma perspectiva realista e saudosista, o mundo dos banguês nordestinos. Formulado na chave conceitual da tradição, esse espaço regional circunscreve suas obras literárias. A intenção deste trabalho é compreender as práticas e representações do coronelismo no romance de José Lins do Rego na visão de diversos autores contemporâneos. Situamos este trabalho no campo da História Cultural, em especial, nas articulações entre práticas e representações, acerca da ideia de representação em Roger Chartier. José Lins do Rego, ao mesmo tempo em que se insere no meio de intelectuais regionalistas, apropria-se de práticas culturais específicas da sociedade açucareira (cultura do açúcar) para construir a sua narrativa, uma história Cultural que aborda também representações sociais ligadas diretamente a uma identidade que estava se formando e se inventando.