Pós-Fordismo e Coworking: Uma Nova Fase do Trabalho Flexível
As últimas décadas do século XX mostraram que as mudanças sofridas pelos processos de reestruturação produtiva pela qual passou a economia global deixariam reflexos evidentes no mercado de trabalho. Dá-se início a um ciclo onde novos modelos e dinâmicas produtivas introduzem a flexibilidade como um...
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Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN
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oai:periodicos.ufrn.br:article-106892022-05-27T12:28:12Z Pós-Fordismo e Coworking: Uma Nova Fase do Trabalho Flexível Zanon, Breilla As últimas décadas do século XX mostraram que as mudanças sofridas pelos processos de reestruturação produtiva pela qual passou a economia global deixariam reflexos evidentes no mercado de trabalho. Dá-se início a um ciclo onde novos modelos e dinâmicas produtivas introduzem a flexibilidade como um valor a ser internalizado e colocado em prática. É nessa tendência que o coworking aparece como uma nova forma de organização do mercado de trabalho capaz de aliar a flexibilidade aos desejos de autonomia e de liberdade de um novo perfil de trabalhador. O presente artigo é resultado de uma pesquisa de mestrado realizada entre os anos de 2013-2015 na Universidade Federal de Uberlândia - UFU, a qual foi capaz de demonstrar, a partir desses escritórios compartilhados, os engodos trazidos pelos discursos de conquista da liberdade e da autonomia por meio de arranjos trabalhistas flexíveis, introduzidos por intermédio de uma reestruturação econômica que modifica a maneira não só de produzir a materialidade do mundo, mas também a dimensão simbólica que compõe a subjetividade dos indivíduos, no caso, dos trabalhadores nessa nova fase da organização dos mercados de trabalho. Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN 2020-03-16 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion application/pdf https://periodicos.ufrn.br/cronos/article/view/10689 Revista Cronos; v. 19 n. 2 (2018): Dossiê Uma Antropo-Sociologia de Filmes "Não Recomendáveis" (Parte II); 74-88 1982-5560 1518-0689 10.21680/1982-5560.2018v19n2 por https://periodicos.ufrn.br/cronos/article/view/10689/12597 Copyright (c) 2020 Revista Cronos http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 |
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As últimas décadas do século XX mostraram que as mudanças sofridas pelos processos de reestruturação produtiva pela qual passou a economia global deixariam reflexos evidentes no mercado de trabalho. Dá-se início a um ciclo onde novos modelos e dinâmicas produtivas introduzem a flexibilidade como um valor a ser internalizado e colocado em prática. É nessa tendência que o coworking aparece como uma nova forma de organização do mercado de trabalho capaz de aliar a flexibilidade aos desejos de autonomia e de liberdade de um novo perfil de trabalhador. O presente artigo é resultado de uma pesquisa de mestrado realizada entre os anos de 2013-2015 na Universidade Federal de Uberlândia - UFU, a qual foi capaz de demonstrar, a partir desses escritórios compartilhados, os engodos trazidos pelos discursos de conquista da liberdade e da autonomia por meio de arranjos trabalhistas flexíveis, introduzidos por intermédio de uma reestruturação econômica que modifica a maneira não só de produzir a materialidade do mundo, mas também a dimensão simbólica que compõe a subjetividade dos indivíduos, no caso, dos trabalhadores nessa nova fase da organização dos mercados de trabalho. |
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