Pós-Fordismo e Coworking: Uma Nova Fase do Trabalho Flexível

As últimas décadas do século XX mostraram que as mudanças sofridas pelos processos de reestruturação produtiva pela qual passou a economia global deixariam reflexos evidentes no mercado de trabalho. Dá-se início a um ciclo onde novos modelos e dinâmicas produtivas introduzem a flexibilidade como um...

ver descrição completa

Na minha lista:
Detalhes bibliográficos
Autor principal: Zanon, Breilla
Formato: Online
Idioma:por
Publicado em: Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN
Endereço do item:https://periodicos.ufrn.br/cronos/article/view/10689
Tags: Adicionar Tag
Sem tags, seja o primeiro a adicionar uma tag!
Descrição
Resumo:As últimas décadas do século XX mostraram que as mudanças sofridas pelos processos de reestruturação produtiva pela qual passou a economia global deixariam reflexos evidentes no mercado de trabalho. Dá-se início a um ciclo onde novos modelos e dinâmicas produtivas introduzem a flexibilidade como um valor a ser internalizado e colocado em prática. É nessa tendência que o coworking aparece como uma nova forma de organização do mercado de trabalho capaz de aliar a flexibilidade aos desejos de autonomia e de liberdade de um novo perfil de trabalhador. O presente artigo é resultado de uma pesquisa de mestrado realizada entre os anos de 2013-2015 na Universidade Federal de Uberlândia - UFU, a qual foi capaz de demonstrar, a partir desses escritórios compartilhados, os engodos trazidos pelos discursos de conquista da liberdade e da autonomia por meio de arranjos trabalhistas flexíveis, introduzidos por intermédio de uma reestruturação econômica que modifica a maneira não só de produzir a materialidade do mundo, mas também a dimensão simbólica que compõe a subjetividade dos indivíduos, no caso, dos trabalhadores nessa nova fase da organização dos mercados de trabalho.