AÇÕES EDUCATIVAS PARA TÉCNICOS E AUXILIARES DE LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS
O presente estudo teve como objetivo proporcionar um treinamento sobre as medidas de controle de qualidade e biossegurança para técnicos e auxiliares que trabalham em laboratórios de análises clínicas da rede pública de Natal. A metodologia foi desenvolvida através da aplicaçáo de um ques...
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Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN
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oai:periodicos.ufrn.br:article-10662012-01-13T14:50:45Z AÇÕES EDUCATIVAS PARA TÉCNICOS E AUXILIARES DE LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS da Fonseca, Aldilane Gonçalves Bessa, Anassely Bezerra Brito, Tereza Neuma de Souza O presente estudo teve como objetivo proporcionar um treinamento sobre as medidas de controle de qualidade e biossegurança para técnicos e auxiliares que trabalham em laboratórios de análises clínicas da rede pública de Natal. A metodologia foi desenvolvida através da aplicaçáo de um questionário para avaliar o conhecimento sobre o assunto e a partir da avaliaçáo das respostas foi elaborada uma orientaçáo, na forma de cartilha, e programadas palestras educativas sobre o assunto reforçando o uso adequado dessas medidas na rotina laboratorial. Foram entrevistados 31 profissionais de 6 hospitais da rede pública e 3 unidades públicas de referência. A mediana da idade dos profissionais foi de 44 anos (25 - 52 anos), sendo 83,87% (n=26) do sexo feminino e 16,13% (n=5) do masculino. Quanto ao grau de instruçáo, 54,84% (n=17) ensino médio, 32,26 (n=10) ensino superior e 12,90% (n=4) tinham o ensino fundamental e 90,32% (n=28) receberam treinamento para trabalhar em laboratório de análises clinicas. O tempo de profissáo variou de cinco meses a trinta anos e 29,03 (n=9) eram auxiliares de laboratório, 61,29% (n=19) técnicos de laboratório e 9,68% (n=3) eram farmacêuticos. Sobre os equipamentos de proteçáo individual utilizados diariamente pelos profissionais foi observado que houve uma maior predominancia do jaleco (83,88%; n=26), seguido de luvas (64,52%%; n=20), sapatos fechados (54,84%; n=17), óculos de proteçáo (6,45%; n=2) e máscara (35,5%; n=11). Quanto ao controle de qualidade, 87,10% (n=27) já ouviram falar e 74,19% (n=23) dos laboratórios participam do programa de controle de qualidade nacional. Com as palestras foi observado que inúmeras duvidas existentes foram esclarecidas e motivou esses profissionais para uma maior conscientizaçáo do uso correto dessas medidas para o bom funcionamento do setor, para sua proteçáo e do paciente. Conclui-se que um programa de educaçáo continuada abordando assuntos relacionados com a atividade prática dos profissionais que atuam nos laboratórios públicos deve ser implantado e ter caráter continuo. Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN 2011-06-30 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion application/msword https://periodicos.ufrn.br/extensaoesociedade/article/view/1066 Revista Extensão & Sociedade; v. 1 n. 3 (2011) 2178-6054 2595-0150 por https://periodicos.ufrn.br/extensaoesociedade/article/view/1066/918 Copyright (c) 2014 Revista Extensão e Sociedade |
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O presente estudo teve como objetivo proporcionar um treinamento sobre as medidas de controle de qualidade e biossegurança para técnicos e auxiliares que trabalham em laboratórios de análises clínicas da rede pública de Natal. A metodologia foi desenvolvida através da aplicaçáo de um questionário para avaliar o conhecimento sobre o assunto e a partir da avaliaçáo das respostas foi elaborada uma orientaçáo, na forma de cartilha, e programadas palestras educativas sobre o assunto reforçando o uso adequado dessas medidas na rotina laboratorial. Foram entrevistados 31 profissionais de 6 hospitais da rede pública e 3 unidades públicas de referência. A mediana da idade dos profissionais foi de 44 anos (25 - 52 anos), sendo 83,87% (n=26) do sexo feminino e 16,13% (n=5) do masculino. Quanto ao grau de instruçáo, 54,84% (n=17) ensino médio, 32,26 (n=10) ensino superior e 12,90% (n=4) tinham o ensino fundamental e 90,32% (n=28) receberam treinamento para trabalhar em laboratório de análises clinicas. O tempo de profissáo variou de cinco meses a trinta anos e 29,03 (n=9) eram auxiliares de laboratório, 61,29% (n=19) técnicos de laboratório e 9,68% (n=3) eram farmacêuticos. Sobre os equipamentos de proteçáo individual utilizados diariamente pelos profissionais foi observado que houve uma maior predominancia do jaleco (83,88%; n=26), seguido de luvas (64,52%%; n=20), sapatos fechados (54,84%; n=17), óculos de proteçáo (6,45%; n=2) e máscara (35,5%; n=11). Quanto ao controle de qualidade, 87,10% (n=27) já ouviram falar e 74,19% (n=23) dos laboratórios participam do programa de controle de qualidade nacional. Com as palestras foi observado que inúmeras duvidas existentes foram esclarecidas e motivou esses profissionais para uma maior conscientizaçáo do uso correto dessas medidas para o bom funcionamento do setor, para sua proteçáo e do paciente. Conclui-se que um programa de educaçáo continuada abordando assuntos relacionados com a atividade prática dos profissionais que atuam nos laboratórios públicos deve ser implantado e ter caráter continuo. |
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