A sexualidade tem um passado? Do érôs grego à sexualidade contemporânea: questionamentos modernos ao mundo antigo

As formas de conceber o amor e a sexualidade das sociedades antigas são bastante distintas daquelas que caracterizam as sociedades ocidentais contemporâneas. Aquelas pouco levavam em conta a ideia de uma identidade sexual. No âmbito da produção poética do período arcaico (VII-VI a.C.), os poetas ins...

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Detalhes bibliográficos
Principais autores: Batista Rodrigues Leite, Letticia, Gonçalves de Souza Santos, Natália, Boehringer, Sandra
Formato: Online
Idioma:por
Publicado em: EDUFRN
Endereço do item:https://periodicos.ufrn.br/bagoas/article/view/10538
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Descrição
Resumo:As formas de conceber o amor e a sexualidade das sociedades antigas são bastante distintas daquelas que caracterizam as sociedades ocidentais contemporâneas. Aquelas pouco levavam em conta a ideia de uma identidade sexual. No âmbito da produção poética do período arcaico (VII-VI a.C.), os poetas insistem nos efeitos e na força de érôs. No século IV a.C., em uma passagem d’O Banquete, Platão elabora um mito filosófico que apresenta diversos aspectos de érôs como elã. Essas abordagens do mundo antigo, com o auxílio da categoria gênero, permitem historicizar nossas categorias, evidenciando a dimensão cultural e política da sexualidade contemporânea.