Religiosidade e religião no oeste de Santa Catarina: a crença no monge João Maria e a instituição do Catolicismo
Esta pesquisa foi desenvolvida com métodos e abordagens da História Oral e, para tanto, foram entrevistados sujeitos de cultura cabocla, residentes no oeste de Santa Catarina, cujas manifestações religiosas incluem a crença no monge Joáo Maria D’Agostini. Analisou-se essa religiosidade,...
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Formato: | Online |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Mneme - Revista de Humanidades
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Endereço do item: | https://periodicos.ufrn.br/mneme/article/view/1036 |
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Resumo: | Esta pesquisa foi desenvolvida com métodos e abordagens da História Oral e, para tanto, foram entrevistados sujeitos de cultura cabocla, residentes no oeste de Santa Catarina, cujas manifestações religiosas incluem a crença no monge Joáo Maria D’Agostini. Analisou-se essa religiosidade, conhecida como popular, e as percepções dos entrevistados acerca das transformações sofridas com a introduçáo do Catolicismo oficial, a partir da década de 1920, com colonizadores oriundos do Rio Grande do Sul e, posteriormente, com a chegada de igrejas cristás náo-católicas. Os entrevistados assimilaram os ritos oficiais sem abandonarem completamente suas antigas práticas. Na medida em que o processo colonizatório, responsável por uma série de transformações econômicas e culturais, impôs-se, os vestígios da cultura cabocla tenderam a perder-se em boa parte, ou a se confrontarem com dogmas proferidos por outras denominações cristás, gerando dúvidas e descrédito, ou ainda, a servirem como elementos de afirmaçáo. |
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