Afastemos o Padre da Política! A despolitização do clero brasileiro durante o Segundo Império
A politizaçáo do clero brasileiro, a partir da metade do século XVIII, transformou esta classe em uma potencial ameaça a estabilidade do Estado. A constante participaçáo de clérigos em revoluções e sedições, do final do século XVIII até 1842, levou o governo imperial a implementar uma política de de...
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Formato: | Online |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Mneme - Revista de Humanidades
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Endereço do item: | https://periodicos.ufrn.br/mneme/article/view/1015 |
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Resumo: | A politizaçáo do clero brasileiro, a partir da metade do século XVIII, transformou esta classe em uma potencial ameaça a estabilidade do Estado. A constante participaçáo de clérigos em revoluções e sedições, do final do século XVIII até 1842, levou o governo imperial a implementar uma política de despolitizaçáo do clero. A intensificaçáo da participaçáo política da classe clerical, também gerava imensos transtornos para a Igreja, pois os seus ministros, ao se envolverem na política partidária, na maioria das vezes se esqueciam de seus compromissos espirituais e eclesiásticos, favorecendo o nascimento de correntes heterodoxas como o liberalismo eclesiástico liderado pelo padre Feijó. Este texto apresentará as medidas tomadas pelo governo e pelos bispos ultramontanos que objetivavam afastar o clero dos movimentos sediciosos e da política partidária. Deve-se ter presente, porém, que as medidas para a reforma disciplinar do clero, implementadas pelos bispos ultramontanos, iam além desta questáo em si. |
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