Do sujo ao limpo: o discurso médico sobre os prédios higienicamente escolares na Paraíba (1912-1930)
Este artigo tem por objetivo analisar os discursos médicos sobre o processo de medicalização dos prédios das escolas e seu mobiliário que circularam nos periódicos da Paraíba nas primeiras décadas do vigésimo século. Trata-se de discursos que eram constantemente recebidos de sanitaristas da Capital...
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Mneme - Revista de Humanidades
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oai:periodicos.ufrn.br:article-100632018-04-15T12:23:21Z Do sujo ao limpo: o discurso médico sobre os prédios higienicamente escolares na Paraíba (1912-1930) Soares Júnior, Azemar dos Santos Escola. Discurso médico. Prédio escolar Este artigo tem por objetivo analisar os discursos médicos sobre o processo de medicalização dos prédios das escolas e seu mobiliário que circularam nos periódicos da Paraíba nas primeiras décadas do vigésimo século. Trata-se de discursos que eram constantemente recebidos de sanitaristas da Capital Federal, adequados a realidade local e publicados nas páginas dos jornais da época. Soma-se a isso, os discursos produzidos pelos médicos sanitaristas paraibanos que intervinham diretamente nas escolas, a exemplo, de Flávio Maroja. São falas sobre a métrica das paredes, janelas e portas, degraus, iluminação e ventilação das salas, altura e largura das carteiras. Discursos problematizados, no campo da História da Educação possibilitada pela ampliação dos temas e fontes propostos pela História Cultural. Metodologicamente, analisei falas publicadas nos jornais A União, O Norte, A Imprensa, bem como, em outros periódicos que dedicaram espaço para discutir a higiene escolar. Conclui-se que esses pronunciamentos foram importantes para disciplinar os corpos dos discentes educando-os higienicamente. Mneme - Revista de Humanidades 2018-04-15 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Pesquisa Histórica application/pdf https://periodicos.ufrn.br/mneme/article/view/10063 Mneme - Revista de Humanidades; v. 18 n. 40 (2017): Dossiê História, poderes, relações de gênero e subjetividades; 139-155 1518-3394 por https://periodicos.ufrn.br/mneme/article/view/10063/9338 Copyright (c) 2018 Mneme - Revista de Humanidades |
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Portal de Pediódicos Eletrônicos da UFRN |
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Este artigo tem por objetivo analisar os discursos médicos sobre o processo de medicalização dos prédios das escolas e seu mobiliário que circularam nos periódicos da Paraíba nas primeiras décadas do vigésimo século. Trata-se de discursos que eram constantemente recebidos de sanitaristas da Capital Federal, adequados a realidade local e publicados nas páginas dos jornais da época. Soma-se a isso, os discursos produzidos pelos médicos sanitaristas paraibanos que intervinham diretamente nas escolas, a exemplo, de Flávio Maroja. São falas sobre a métrica das paredes, janelas e portas, degraus, iluminação e ventilação das salas, altura e largura das carteiras. Discursos problematizados, no campo da História da Educação possibilitada pela ampliação dos temas e fontes propostos pela História Cultural. Metodologicamente, analisei falas publicadas nos jornais A União, O Norte, A Imprensa, bem como, em outros periódicos que dedicaram espaço para discutir a higiene escolar. Conclui-se que esses pronunciamentos foram importantes para disciplinar os corpos dos discentes educando-os higienicamente. |
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