Do sujo ao limpo: o discurso médico sobre os prédios higienicamente escolares na Paraíba (1912-1930)

Este artigo tem por objetivo analisar os discursos médicos sobre o processo de medicalização dos prédios das escolas e seu mobiliário que circularam nos periódicos da Paraíba nas primeiras décadas do vigésimo século. Trata-se de discursos que eram constantemente recebidos de sanitaristas da Capital...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Soares Júnior, Azemar dos Santos
Formato: Online
Idioma:por
Publicado em: Mneme - Revista de Humanidades
Endereço do item:https://periodicos.ufrn.br/mneme/article/view/10063
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Resumo:Este artigo tem por objetivo analisar os discursos médicos sobre o processo de medicalização dos prédios das escolas e seu mobiliário que circularam nos periódicos da Paraíba nas primeiras décadas do vigésimo século. Trata-se de discursos que eram constantemente recebidos de sanitaristas da Capital Federal, adequados a realidade local e publicados nas páginas dos jornais da época. Soma-se a isso, os discursos produzidos pelos médicos sanitaristas paraibanos que intervinham diretamente nas escolas, a exemplo, de Flávio Maroja. São falas sobre a métrica das paredes, janelas e portas, degraus, iluminação e ventilação das salas, altura e largura das carteiras. Discursos problematizados, no campo da História da Educação possibilitada pela ampliação dos temas e fontes propostos pela História Cultural. Metodologicamente, analisei falas publicadas nos jornais A União, O Norte, A Imprensa, bem como, em outros periódicos que dedicaram espaço para discutir a higiene escolar. Conclui-se que esses pronunciamentos foram importantes para disciplinar os corpos dos discentes educando-os higienicamente.