Os "farofeiros" em excursão nas lagoas de Arituba, Boágua e Carcará (Nísia Floresta/RN) : análise de uma outra face do turismo potiguar/

Resumo:Esta dissertação analisa uma outra face do turismo potiguar , a face não planejada, negligenciada e segregada da atividade turística. Trata-se do estudo do excursionismo, uma prática de lazer turístico realizada por turistas com baixo poder de consumo, denominados pejorativamente de farofei...

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Principais autores: Arruda, Alian Paiva de., Furtado, Edna Maria, Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Formato: Dissertação
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Endereço do item:http://repositorio.ufrn.br:8080/jspui/handle/123456789/18904
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Dissertação.
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Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Os "farofeiros" em excursão nas lagoas de Arituba, Boágua e Carcará (Nísia Floresta/RN) : análise de uma outra face do turismo potiguar/
description Resumo:Esta dissertação analisa uma outra face do turismo potiguar , a face não planejada, negligenciada e segregada da atividade turística. Trata-se do estudo do excursionismo, uma prática de lazer turístico realizada por turistas com baixo poder de consumo, denominados pejorativamente de farofeiros , pelo senso comum. O recorte espacial da pesquisa compreende as lagoas de Arituba, Boágua e Carcará (Nísia Floresta/RN), onde se observa nos dias de domingo e feriados a chegada de centenas de excursionistas, oriundos da Região Metropolitana de Natal, de outros municípios do entorno e de estados vizinhos, como Paraíba e Pernambuco. O objetivo desta pesquisa é analisar como se dá a apropriação do espaço pela prática do excursionismo enfocando suas relações com outros agentes sociais os quais, também, se apropriam de um território turístico. A discussão teórica considera o consumo do espaço pela prática do lazer turístico e a apropriação por distintos agentes sociais, utilizando categorias de análise como produção do espaço, território e lazer. A pesquisa de campo foi realizada por meio de entrevistas e aplicação de questionários, junto aos excursionistas, organizadores das excursões, comerciantes locais, representantes do poder público municipal e da categoria profissional de bugueiros; além disto, o registro fotográfico, diálogos informais e a observação em campo foram instrumentos metodológicos importantes. A partir dos dados realizaram-se análises estatísticas e elaboração de mapas temáticos os quais expressam os fluxos estabelecidos pelos excursionistas e a segregação da atividade. Com a pesquisa, pode-se afirmar que a prática do excursionismo é negligenciada pelo poder público, pois esta contraria a intencionalidade dos agentes hegemônicos presentes neste território turístico uma vez que este visam o desenvolvimento de uma atividade lucrativa, voltada para turistas com maior poder de consumo. Observa-se nesta face ignorada do turismo potiguar, tida como pobre e suja , a existência de conflitos entre os distintos agentes sociais: turistas, comerciantes locais e poder público, ao mesmo tempo em que, também, desperta o interesse e é apropriada pelo setor informal e formal da economia. O excursionismo é um fenômeno expressivo, uma prática social relevante, realizada por cidadãos que compõem a classe trabalhadora os quais, para terem um dia de lazer, utilizam-se de práticas alternativas de consumo e burlam variadas estratégias de segregação que lhes são impostas neste território turístico, comportamentos que, em parte justifica a alcunha de farofeiro dada a estes turistas.#$&Abstract:This thesis analyzes another side of Potiguar tourism , the unplanned side, neglected and kept out of touristic activities: excursionism, a leisure practice enjoyed by tourists with low consumer power, and who are commonly referred by the pejorative term farofeiros (picnic lovers). The geographic research sites considered for this study include Arituba, Boágua and Carcará lakes in Nísia Florest, Rio Grande do Norte, where on Sundays and holidays the arrival of hundreds of excursionists, from around the metropolitan region of Natal, from surrounding municipalities, and neighboring States, such as Paraíba and Pernambuco, can be observed. The objective of this study is to analyze the appropriation of the physical site by the practice of excursionism, focusing on its relation to other social agents that also appropriate a designated touristic area. The theoretical discussion considers the use of the space by the touristic leisure practice and the appropriation by distinct social agents, using categories of analysis, such as, production of the space, territory and leisure. The field work was completed with interviews and questionnaires administered to excursionists, excursion organizers, local merchants, representatives of the public setor from the municipalities, and professional dune buggy drivers; besides this, photos, informal dialogue and field observations were important methodological instruments used. From the data, statistical analysis and the development of thematic maps demonstrating the established flux between excursionists and the segregated activity were done. With this research, one can affirm that the practice of excursionism is neglected by the public sector, contrary to the intention of the hegemonic agent‟s intentionality present in this touristic territory which aim at the development of a lucrative activity, geared toward tourists with greater spending power. This ignored and neglected faction of Potiguar tourism is considered poor or dirty , and generate conflicts among the distinct social agents: tourists, the market and the public sector, simultaneously peaking interest, which is then appropriated by the informal sector and formal economy. Excursionism is an expressive phenomenon, a socially relevant practice, enjoyed by citizens of the working class who, in order to have a day of leisure, use alternative consumer practices and subvert various strategies of segregation that are imposed within these tourist areas, behavior that, in part, justifies the nickname, picnic lovers , given to these tourists.
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O recorte espacial da pesquisa compreende as lagoas de Arituba, Boágua e Carcará (Nísia Floresta/RN), onde se observa nos dias de domingo e feriados a chegada de centenas de excursionistas, oriundos da Região Metropolitana de Natal, de outros municípios do entorno e de estados vizinhos, como Paraíba e Pernambuco. O objetivo desta pesquisa é analisar como se dá a apropriação do espaço pela prática do excursionismo enfocando suas relações com outros agentes sociais os quais, também, se apropriam de um território turístico. A discussão teórica considera o consumo do espaço pela prática do lazer turístico e a apropriação por distintos agentes sociais, utilizando categorias de análise como produção do espaço, território e lazer. A pesquisa de campo foi realizada por meio de entrevistas e aplicação de questionários, junto aos excursionistas, organizadores das excursões, comerciantes locais, representantes do poder público municipal e da categoria profissional de bugueiros; além disto, o registro fotográfico, diálogos informais e a observação em campo foram instrumentos metodológicos importantes. A partir dos dados realizaram-se análises estatísticas e elaboração de mapas temáticos os quais expressam os fluxos estabelecidos pelos excursionistas e a segregação da atividade. Com a pesquisa, pode-se afirmar que a prática do excursionismo é negligenciada pelo poder público, pois esta contraria a intencionalidade dos agentes hegemônicos presentes neste território turístico uma vez que este visam o desenvolvimento de uma atividade lucrativa, voltada para turistas com maior poder de consumo. Observa-se nesta face ignorada do turismo potiguar, tida como pobre e suja , a existência de conflitos entre os distintos agentes sociais: turistas, comerciantes locais e poder público, ao mesmo tempo em que, também, desperta o interesse e é apropriada pelo setor informal e formal da economia. O excursionismo é um fenômeno expressivo, uma prática social relevante, realizada por cidadãos que compõem a classe trabalhadora os quais, para terem um dia de lazer, utilizam-se de práticas alternativas de consumo e burlam variadas estratégias de segregação que lhes são impostas neste território turístico, comportamentos que, em parte justifica a alcunha de farofeiro dada a estes turistas.#$&Abstract:This thesis analyzes another side of Potiguar tourism , the unplanned side, neglected and kept out of touristic activities: excursionism, a leisure practice enjoyed by tourists with low consumer power, and who are commonly referred by the pejorative term farofeiros (picnic lovers). The geographic research sites considered for this study include Arituba, Boágua and Carcará lakes in Nísia Florest, Rio Grande do Norte, where on Sundays and holidays the arrival of hundreds of excursionists, from around the metropolitan region of Natal, from surrounding municipalities, and neighboring States, such as Paraíba and Pernambuco, can be observed. The objective of this study is to analyze the appropriation of the physical site by the practice of excursionism, focusing on its relation to other social agents that also appropriate a designated touristic area. The theoretical discussion considers the use of the space by the touristic leisure practice and the appropriation by distinct social agents, using categories of analysis, such as, production of the space, territory and leisure. The field work was completed with interviews and questionnaires administered to excursionists, excursion organizers, local merchants, representatives of the public setor from the municipalities, and professional dune buggy drivers; besides this, photos, informal dialogue and field observations were important methodological instruments used. From the data, statistical analysis and the development of thematic maps demonstrating the established flux between excursionists and the segregated activity were done. With this research, one can affirm that the practice of excursionism is neglected by the public sector, contrary to the intention of the hegemonic agent‟s intentionality present in this touristic territory which aim at the development of a lucrative activity, geared toward tourists with greater spending power. This ignored and neglected faction of Potiguar tourism is considered poor or dirty , and generate conflicts among the distinct social agents: tourists, the market and the public sector, simultaneously peaking interest, which is then appropriated by the informal sector and formal economy. Excursionism is an expressive phenomenon, a socially relevant practice, enjoyed by citizens of the working class who, in order to have a day of leisure, use alternative consumer practices and subvert various strategies of segregation that are imposed within these tourist areas, behavior that, in part, justifies the nickname, picnic lovers , given to these tourists. 2 2022-10-05T22:54:38Z 2022-10-05T22:54:38Z 2010. Dissertação 911.6:379.85 A779f DISSERT 135389 http://repositorio.ufrn.br:8080/jspui/handle/123456789/18904 https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/18904/1/AlianPA_DISSERT.pdf