Como se fora brincadeira de roda: a ciranda da ludopoiese para uma educação musical humanescente /
Resumo: Trata-se de um estudo autoetnográfico com base nas vivências e reflexões de uma educadora na Escola Viva, uma escola de Educação Infantil e Ensino Fundamental, localizada na Área Central do município de Natal/RN. Como operador cognitivo utilizamos a Metáfora da Ciranda. O objetivo do estudo...
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oai:localhost:123456789-947022022-11-30T14:24:57Z Como se fora brincadeira de roda: a ciranda da ludopoiese para uma educação musical humanescente / Mosca, Maristela de Oliveira. Pires, Edmilson Ferreira. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Corporeidade - Dissertação. Educação musical - Dissertação. Educação infantil - Dissertação. Atividade lúdica - Dissertação. Resumo: Trata-se de um estudo autoetnográfico com base nas vivências e reflexões de uma educadora na Escola Viva, uma escola de Educação Infantil e Ensino Fundamental, localizada na Área Central do município de Natal/RN. Como operador cognitivo utilizamos a Metáfora da Ciranda. O objetivo do estudo foi identificar, interpretar e descrever os processos ludopoiéticos que se revelam na Educação Musical, a que adjetivamos de Humanescente. Os registros desta investigação foram pautados nas vivências musicalizadoras de alunos da Educação Infantil e do ensino Fundamental nos anos de 2007, 2008 e 2009, sendo selecionados os registros de 20 educandos, além da areia. Justificamos a sistematização da pesquisa a partir de nossa prática pedagógica, que defende a Educação Musical na escola a partir dos pressupostos da Corporeidade, da Autopoiese e do Fluxo. A sistematização metodológica se desenvolveu a partir dos princípios da Pesquisa-Ação e nos pressupostos do Desenvolvimento Sistêmico, procurando fazer uma (re)leitura do contexto investigado com as categorias estruturantes da Ludopoiese: Autotelia, Autoterritorialidade, Autoconctividade, Autofruição e Autovalia. Utilizamos como técnica de pesquisa a observação participante, enquanto condição na percepção das emergências, do entorno, do vivido e das circunstancias vibracionais e contextuais. Além disso, utilizamos a projeção ao interpretarmos o vivido em forma de desenhos, pequenos poemoas, cartas ou cenários na caixa de areia como interpretação simbólica do vivenciado. No revelar dos Processos Ludopoiéticos (Autotelia, Autoterritorialidade, Autoconctividade, Autofruição e Autovalia) concluímos sobre a relevância da vivência musical com ludicidade, proporcionando a autoafirmação do ser a partir da aprendizagem musical que se revela na Corporeidade dos educandos. Nos processos autoafirmativos (dos educandos e da educadora) observamos a importância de percurso musicalizador para a partir da Educação Musical Humanescente, que valoriza o percurso musicalizador para a construção musical e a performance na ludicidade, criatividade e sensibilidade. O vivenciar a música com ludicidade permitiu a auto-organização do ser e sua autoprodução na alegria de viver enquanto processo ludopoiético. Neste sentido, destacamos que o educador se encontra em permanente processo autoafirmativo que gera momentos de fluxos. Portanto, na Educação Musical Humanescente se aprende música na coletividade, dançando a ciranda, vivenciando a amorosidade, permitindo a expansão do espírito criativo, o reconhecimento da ludicidade como condição na educação e a valorização do fazer musical na naturalidade e sensibilidade dos educandos. 1 2022-10-05T22:45:49Z 2022-10-05T22:45:49Z 2009. Dissertação 37.035(043.3) M894c DISSERT 134536 https://app.bczm.ufrn.br/home/#/item/134536 https://app.bczm.ufrn.br/home/#/item/134536 |
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Corporeidade - Dissertação. Educação musical - Dissertação. Educação infantil - Dissertação. Atividade lúdica - Dissertação. Mosca, Maristela de Oliveira. Pires, Edmilson Ferreira. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Como se fora brincadeira de roda: a ciranda da ludopoiese para uma educação musical humanescente / |
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Resumo: Trata-se de um estudo autoetnográfico com base nas vivências e reflexões de uma educadora na Escola Viva, uma escola de Educação Infantil e Ensino Fundamental, localizada na Área Central do município de Natal/RN. Como operador cognitivo utilizamos a Metáfora da Ciranda. O objetivo do estudo foi identificar, interpretar e descrever os processos ludopoiéticos que se revelam na Educação Musical, a que adjetivamos de Humanescente. Os registros desta investigação foram pautados nas vivências musicalizadoras de alunos da Educação Infantil e do ensino Fundamental nos anos de 2007, 2008 e 2009, sendo selecionados os registros de 20 educandos, além da areia. Justificamos a sistematização da pesquisa a partir de nossa prática pedagógica, que defende a Educação Musical na escola a partir dos pressupostos da Corporeidade, da Autopoiese e do Fluxo. A sistematização metodológica se desenvolveu a partir dos princípios da Pesquisa-Ação e nos pressupostos do Desenvolvimento Sistêmico, procurando fazer uma (re)leitura do contexto investigado com as categorias estruturantes da Ludopoiese: Autotelia, Autoterritorialidade, Autoconctividade, Autofruição e Autovalia. Utilizamos como técnica de pesquisa a observação participante, enquanto condição na percepção das emergências, do entorno, do vivido e das circunstancias vibracionais e contextuais. Além disso, utilizamos a projeção ao interpretarmos o vivido em forma de desenhos, pequenos poemoas, cartas ou cenários na caixa de areia como interpretação simbólica do vivenciado. No revelar dos Processos Ludopoiéticos (Autotelia, Autoterritorialidade, Autoconctividade, Autofruição e Autovalia) concluímos sobre a relevância da vivência musical com ludicidade, proporcionando a autoafirmação do ser a partir da aprendizagem musical que se revela na Corporeidade dos educandos. Nos processos autoafirmativos (dos educandos e da educadora) observamos a importância de percurso musicalizador para a partir da Educação Musical Humanescente, que valoriza o percurso musicalizador para a construção musical e a performance na ludicidade, criatividade e sensibilidade. O vivenciar a música com ludicidade permitiu a auto-organização do ser e sua autoprodução na alegria de viver enquanto processo ludopoiético. Neste sentido, destacamos que o educador se encontra em permanente processo autoafirmativo que gera momentos de fluxos. Portanto, na Educação Musical Humanescente se aprende música na coletividade, dançando a ciranda, vivenciando a amorosidade, permitindo a expansão do espírito criativo, o reconhecimento da ludicidade como condição na educação e a valorização do fazer musical na naturalidade e sensibilidade dos educandos. |
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