Atuação dos enfermeiros da Estratégia de Saúde da Família frente à viOlência intrafamiliar contra a criança /

Resumo:A violência intrafamiliar contra a criança assumiu importância no contexto da saúde pública devido aos danos e sequelas gerados na vida das crianças e à necessidade crescente de investimento em recursos físicos e humanos para o atendimento a essa demanda. Neste sentido, acredita-se que medida...

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Detalhes bibliográficos
Principais autores: Bezerra, Kelianny Pinheiro., Monteiro, Akemi Iwata., Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Formato: Dissertação
Publicado em:
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Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/jspui/bitstream/123456789/14673/1/KeliannyPB_DISSERT.pdf
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Descrição
Resumo:Resumo:A violência intrafamiliar contra a criança assumiu importância no contexto da saúde pública devido aos danos e sequelas gerados na vida das crianças e à necessidade crescente de investimento em recursos físicos e humanos para o atendimento a essa demanda. Neste sentido, acredita-se que medidas de intervenção capazes de prevenir tais eventos configuram estratégias primordiais para evitar os corolários gerados pela violência. Diante desta problemática, o presente estudo teve como objetivo analisar a atuação dos enfermeiros inseridos na Estratégia de Saúde da Família, com vistas a identificar ações de prevenção da violência intrafamiliar contra a criança. Trata-se de uma pesquisa descritiva e exploratória de cunho qualitativo. As informações foram analisadas com base na análise de conteúdo, modalidade temática proposta por Bardin. A pesquisa foi desenvolvida no Município de Mossoró- RN e teve como participantes 14 enfermeiros atuantes na Estratégia de Saúde da Família em Unidades de Saúde da Família do referido município. O instrumento para coleta de informações foi um questionário semiestruturado, contendo perguntas abertas, respondidas pelos próprios participantes. Evidenciou-se com o estudo que os enfermeiros acreditam na educação em saúde como principal instrumento para o enfrentamento da violência intrafamiliar contra a criança, desenvolvendo-a, porém, na sua forma positivista e verticalizada. As ações de promoção à saúde, efetivadas pela equipe no seu cotidiano, limitam-se às atividades educativas e são desenvolvidas no momento em que se notificam os casos de violência intrafamiliar contra a criança. Como barreiras para a atuação, emergiram o medo de represálias do agente agressor, a sobrecarga de trabalho, a falta de apoio dos gestores e a dificuldade para a materialização da interdisciplinaridade, intersetorialidade e integralidade da atenção. #$&Abstract:The family violence against children became visible, in the context of public health, due to the damage and injuries generated in the lives of children and to the growing need of investment in physical and human resources to fill this demand. In this context, it is believed that intervention could prevent such events and are configured as primary strategies to prevent the corollaries generated by the violence. In this perspective, this study aims to analyze the performance of nurses dealing with the Strategy of Family Health viewing to identify actions based on the paradigm of health distribution. This is a descriptive, exploratory and qualitative research. The data were analyzed based on the content analysis about the method proposed by Bardin. The study was conducted in Mossoró-RN and the participants were 14 nurses working for the Family Health Strategy in Health Units of this town. The instrument for data collection was a semi-structured questionnaire, with questions answered by the participants themselves. It was evident to the study that the nurses believe that health education are the main tool for dealing with domestic violence against children, being developed, however, in its positivist and vertical way. The actions used to develop health performed by the team on their daily lives are limited to educational activities and are carried exactly when cases of family violence against children are notified. Barriers to the practice emerged from fear of reprisals from the agressor, overwork, lack of management support and difficulty for the realization of interdisciplinary, intersectorality and comprehensive care.