Mortalidade da população do Estado do Rio Grande do Norte segundo características de cor /
Partindo do pressuposto de que os diferenciais de cor condicionam a padrões específicos de óbitos, o presente trabalho tem como principal objetivo analisar o perfil da mortalidade por causa, segundo características de cor no estado do Rio Grande do Norte, pela comparação de dois triênios (1997-1999...
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oai:localhost:123456789-931982022-11-30T13:49:21Z Mortalidade da população do Estado do Rio Grande do Norte segundo características de cor / Medeiros, Juliana Paiva de. Formiga, Maria Celia de Carvalho. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Mortalidade - Estatística Tabela de contigência - Monografia. Análise de correspondência - Monografia. Estatística qui-quadrado - Monografia. Partindo do pressuposto de que os diferenciais de cor condicionam a padrões específicos de óbitos, o presente trabalho tem como principal objetivo analisar o perfil da mortalidade por causa, segundo características de cor no estado do Rio Grande do Norte, pela comparação de dois triênios (1997-1999 e 2004-2006). Utilizou-se uma abordagem de análise de correspondência que permite averiguar a existência ou não de padrões de óbitos no primeiro e último triênio nos quais foram inseridos aos atestados de óbitos a descriminação do item cor. O principal enfoque é sempre o estado do Rio Grande do Norte, no entanto, fez-se, em alguns momentos, referências sobre estudos já realizados no estado de São Paulo, dado que este estado é referência quanto à qualidade das informações dos óbitos. A fonte dos dados foi o Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde, disponível na base de dados on-line do DATASUS. Os dados foram organizados em uma tabela de contingência, segundo capítulos da CID-10 e categorias de cor: branca, preta, parda e outras. Usou-se o teste de Qui-Quadrado de Pearson para a associação entre as variáveis, a medida de similaridade a fim de identificar o comportamento destas associações, bem como a análise de resíduo para apontar os excessos de óbitos estatisticamente significantes (p-valor < 0,05) em cada categoria de causa básica e cor. Por fim, utilizou-se da análise de correspondência para projeção gráfica das relações entre as categorias de linhas (doenças) e/ou colunas (cor) contingenciadas (mapa perceptual). Foi encontrada associação significante entre as causas de óbitos e a cor, sendo estas associações mais evidentes entre as neoplasias na cor branca e causas externas na cor parda. Observou-se através do mapeamento perceptual que pretos e pardos aparecem distantes, ainda que apresentem um comportamento de óbitos semelhantes, no que diferem dos óbitos entre as categorias de brancos e outros. Assim na análise geral da mortalidade segundo as categorias de causa básica e cor, observou-se que a morte tem cor, isto é, existe uma morte branca fundamentada por doenças e há uma morte negra que não tem causas em doenças; são as causa mal definidas, complicações da gravidez e parto e as causas externas. Logo, há uma morte entre a população de negros que decorre do infortúnio. 1 2022-10-05T22:21:12Z 2022-10-05T22:21:12Z 2009 Monografia UFRN 519.23:314 M488m MONOG 132024 https://app.bczm.ufrn.br/home/#/item/132024 https://app.bczm.ufrn.br/home/#/item/132024 |
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Partindo do pressuposto de que os diferenciais de cor condicionam a padrões específicos de óbitos, o presente trabalho tem como principal objetivo analisar o perfil da mortalidade por causa, segundo características de cor no estado do Rio Grande do Norte, pela comparação de dois triênios (1997-1999 e 2004-2006). Utilizou-se uma abordagem de análise de correspondência que permite averiguar a existência ou não de padrões de óbitos no primeiro e último triênio nos quais foram inseridos aos atestados de óbitos a descriminação do item cor. O principal enfoque é sempre o estado do Rio Grande do Norte, no entanto, fez-se, em alguns momentos, referências sobre estudos já realizados no estado de São Paulo, dado que este estado é referência quanto à qualidade das informações dos óbitos. A fonte dos dados foi o Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde, disponível na base de dados on-line do DATASUS. Os dados foram organizados em uma tabela de contingência, segundo capítulos da CID-10 e categorias de cor: branca, preta, parda e outras. Usou-se o teste de Qui-Quadrado de Pearson para a associação entre as variáveis, a medida de similaridade a fim de identificar o comportamento destas associações, bem como a análise de resíduo para apontar os excessos de óbitos estatisticamente significantes (p-valor < 0,05) em cada categoria de causa básica e cor. Por fim, utilizou-se da análise de correspondência para projeção gráfica das relações entre as categorias de linhas (doenças) e/ou colunas (cor) contingenciadas (mapa perceptual). Foi encontrada associação significante entre as causas de óbitos e a cor, sendo estas associações mais evidentes entre as neoplasias na cor branca e causas externas na cor parda. Observou-se através do mapeamento perceptual que pretos e pardos aparecem distantes, ainda que apresentem um comportamento de óbitos semelhantes, no que diferem dos óbitos entre as categorias de brancos e outros. Assim na análise geral da mortalidade segundo as categorias de causa básica e cor, observou-se que a morte tem cor, isto é, existe uma morte branca fundamentada por doenças e há uma morte negra que não tem causas em doenças; são as causa mal definidas, complicações da gravidez e parto e as causas externas. Logo, há uma morte entre a população de negros que decorre do infortúnio. |
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