Avaliação imuno-histoquímica das galectinas -1, -3 e -7 em displasia epitelial oral /

Resumo:Introdução: A displasia epitelial oral (DEO) é uma lesão potencialmente maligna, cujo diagnóstico e gradação se baseia na histologia das alterações arquiteturais e citológicas, preconizados pela OMS, que divide a lesão em leve, moderada e severa, o qual é subjetivo. Maior concordância é obser...

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Detalhes bibliográficos
Principais autores: Carvalho, Marianne de Vasconcelos., Queiroz, Lélia Maria Guedes., Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Formato: Dissertação
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Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/17114/1/MarianneVC_Dissert.pdf
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Descrição
Resumo:Resumo:Introdução: A displasia epitelial oral (DEO) é uma lesão potencialmente maligna, cujo diagnóstico e gradação se baseia na histologia das alterações arquiteturais e citológicas, preconizados pela OMS, que divide a lesão em leve, moderada e severa, o qual é subjetivo. Maior concordância é observada no uso do sistema binário (baixo/alto risco), o qual está relacionado ao risco de transformação maligna. As galectinas constituem uma família de lectinas e estão envolvidas na tumorigênese, sendo a -1, -3 e -7 as mais investigadas, devido a expressão alterada em cânceres orais. Materiais e métodos: Foi analisada a expressão imuno-histoquímica dessas proteínas em 50 espécimes de DEO (21 baixo/ 29 alto risco) e 5 de mucosa oral normal e relacionamos com a presença/ausência de marcação, padrão de distribuição, intensidade, localização epitelial (estratificação) (1/3 inferior, médio e superior), e localização celular (compartimento) (núcleo, citoplasma e membrana) . Resultados: Dos 29 casos de alto e dos 21 de baixo risco, 21 (72,4%) e 12 (57,1%) foram positivos para a galectina -1, respectivamente. Dessa forma, de 50 casos, 33 foram positivos. O núcleo e citoplasma foram positivos em 91,7% nas de baixo risco e em 90,5% nas de alto. Todos os casos de mucosa normal foram negativos. Com relação a galectina -3, dos 21 casos das DEOs de baixo risco, 12 (57,1%) apresentaram expressão e dos 29 casos das DEOs de alto risco, 15 (51,7%) foram positivos, havendo imunoexpressão em um total de 27 casos. O padrão difuso, assim como a fraca intensidade foram os mais freqüentes para os 2 graus. O núcleo e o citoplasma foram a localização mais comum tanto nas lesões de baixo (58,3%), quanto nas de alto risco (66,7%). Quatro casos de mucosa normal foram positivos, com marcação membranar e intensidade fraca. Dos 21 casos das DEOs de baixo risco, 17 (81%) apresentaram expressão imuno-histoquímica para a galectina -7 e das 29 DEOs de alto risco, 27 (93,1%) foram positivos. Então, a expressão imuno-histoquímica da galectina -7 foi observada em 44 casos, a maioria com intensidade de moderada a forte. O núcleo e o citoplasma foram a localização mais freqüente, nas de baixo (70,6%) e alto risco (66,7%). Quatro espécimes de mucosa normal marcaram membrana em terço médio e superior, com intensidade moderada a forte. Conclusões: Alterações na expressão das galectinas -3 e -7 e principalmente da -1 sugerem seu envolvimento na fisiopatologia das displasias, participando do processo de transformação de fenótipo normal para o displásico.#$&Abstract:Introduction: Oral epithelial dysplasia (OED) is a potentially malignant disorder whose microscopical diagnosis and histological grading depend on the architectural and cytological alterations, which according to the WHO, it may be classified as mild, moderate and severe. However, this classification is very subjective due the high diagnostic variability and a simple binary classification of OEDs in low and high risk seems to be more related to their predisposition to malignant transformation. The galectins belongs to a large family of lectins involved in the development of oral squamous cell carcinomas. Material and methods: In our research was analyzed the immunohistochemical expression pattern of the galectins -1, -3, and -7 in 50 OEDs (21 low risk and 29 high risk) and 5 samples of normal oral mucosa considering its presence/absence, distribution, intensity, and tissue and cellular location. Results: Of the 21 cases of OEDs of low risk, 12 (57.1%) cases were positive for galectina -1, and of the 29 cases of OEDs of high risk, 21 (72.4%) cases were positive. Thus, galectin-1 was immunostained in 33 cases of OEDs and all cases of normal tissue were negative. Moreover, the nucleus and cytoplasm of epithelial dysplastic cells were positive in 91.7% and 90.5% of the OEDs of low and high risk respectively. With regard to galectina -3, of the 21 cases of OEDs of low risk, 12 (57.1%) cases were positive, and of the 29 cases of OEDs of high risk, 15 (51.7%) cases also were positive. Diffuse, weak, nuclear, and cytoplasmic immunoexpression of galectin-3 was observed in 27 of the OEDs without difference between the low and high risk cases, but 4 control cases exhibited weak positivity in the cytoplasmic membrane. Of the 21 cases of OEDs of low risk, 17 (81%) cases were positive for galectina -7, and of the 29 cases of OEDs of high risk, 27 (93.1%) cases also were positive. Thus, galectin-7 was immunoexpressed in 44 cases being the moderately/strongly intensity. Four cases of normal oral mucosa showed moderately/strongly positivity in the middle and upper third of the cytoplasmic membrane. For this galectin, nuclear and cytoplasmic staining was more observed in 70.6% of low risk dysplasias and in 66.7% of high risk dysplasias. Conclusions: we suggest that alterations in the expression of galectins -7 and -3, and particularly of galectin -1 are involved in the physiopathology of OEDs that in the majority of cases, participating in the process of transformation of normal phenotype for the dysplastic.