Aborto provocado em adolescentes : ato tão praticado e tão pouco conhecido /
Resumo: O aborto provocado na adolescência como problema de saúde pública, é tema deste estudo que teve como objetivo identificar os motivos que levam adolescentes a provocar o aborto. A multidisciplinariedade do Programa de Pós Graduação em Ciências da Saúde, da Universidade Federal do Rio Grande d...
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Aborto - Tese. Gravidez na adolescência - Tese. Aborto - Adolescentes - Tese. Sexualidade - Tese. Teenage pregnancy. Abortion in teenagers. Sexuality. Correia, Divanise Suruagy. Maia, Eulália Maria Chaves. Egito, Eryvaldo Sócrates Tabosa do. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Aborto provocado em adolescentes : ato tão praticado e tão pouco conhecido / |
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Resumo: O aborto provocado na adolescência como problema de saúde pública, é tema deste estudo que teve como objetivo identificar os motivos que levam adolescentes a provocar o aborto. A multidisciplinariedade do Programa de Pós Graduação em Ciências da Saúde, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, proporcionou o convívio com vários pesquisadores, bem como contribuiu para a coorientação e o crescimento deste estudo e da Pesquisadora com aquisição de conhecimentos diversificados e inovadores. Estudo transversal, quantitativo, analítico, usou questionário semi-estruturado como instrumento que foi aplicado em dez escolas. Trabalhou-se com jovens do sexo feminino, dos 12 aos 19 anos de idade. A amostra representativa foi calculada considerando-se o número de internações por curetagens na cidade de Maceió em 2004. O Banco de Dados foi analisado pelo programa Epi Info versão 3.3.2. Foram usados os testes Quiquadrado, Odds Ratio, Risco Relativo e Regressão Logística. A amostra foi de 2592 jovens, numa distribuição normal, com idade média e mediana de 15 anos, desvio padrão de 1,7. A maioria das jovens era solteira (95,7%), não trabalhava (94,1%), residia com ambos os pais (66,2%) e conhecia algum método contraceptivo (95,5%). Do total das adolescentes estudadas, 52,4% estudava o nível educacional médio. Delas 21,6% tinham vida sexual ativa, 6,4% engravidaram e 5,7 % abortaram. A maioria (95,5%) afirmou conhecer algum método contraceptivo, destas 70,1% tinha mais de 15 anos e os métodos mais citados foram os de barreira/hormonal com 72,4%. Analisando o Risco Relativo observou-se que o risco era significativo e protetor para o começo da vida sexual antes dos 15 anos de idade. Apenas 32,4% delas citaram algum tipo de complicação o aborto. Foi significativa a relação entre a idade e as citações da morte, da esterilidade como a complicação do aborto. A maioria recebeu apoio para abortar (63,8%), amigas foram as que mais apoiaram (32,9%), sendo significativa a relação entre o apoio recebido para abortar e a pratica do ato. O motivo mais citado foi o medo da reação dos pais (57,7%), esteja este motivo apontado como único ou associado a outros. A análise de significância entre as variáveis dicotômicas, forneceu 8 variáveis significativas, 2 protetoras para o abortamento: idade de 12-14 anos e conversar com os pais sobre sexo. As demais variáveis: estado marital com companheiro, vida sexual ativa, gravidez anterior, uso de método contraceptivo, recebimento de apoio para abortar e necessidade de internamento pós-aborto, foram promotoras ao abortamento. Receber apoio para abortar foi a mais significativa para abortar, estado marital com companheiro foi fator de proteção para o ato. Conclui-se que o apoio para abortar foi a variável mais significativa deste estudo reforçando a importância do grupo na adolescência. Sugere-se maior atenção as ações educativas como prevenção para riscos na saúde reprodutiva dos jovens.#$&Abstract: Abortion in adolescence, as a public health problem, is the subject of this study which aimed to identify the reasons that lead adolescents to provoke abortion. The Pos Graduation Program provided the conviviality with some researchers, as well as it fellowship for the orientation with another researcher and the development of this study and this Researcher. A cross-sectional, quantitative, analytical study was made through the use of a semi-structured questionnaire used as a tool that was implemented in ten schools. We have worked with young females aged 12 to 19. A representative random sample was calculated taking into consideration the number of hospital admissions for curettage in the city of Maceió, in 2004. The database was analyzed by Epi Info version 3.3.2. The data were analyzed by the Q-square, the odds ratio, the relative risk and the logistic regression. The sample was of 2,592 young people in a normal tdistribution with mean and median age of 15 and 17 for mode. The majority were single (95.7%), not working (94.1%) lived with both parents (66.2%) and knew a contraceptive method (95.5%) Others 52.4% of the total were studying at the average educational level. A total of 21.6% of them were sexually active, 6.4% had been pregnant and 5.7% aborted. The majority (95.5%) reported knowing a contraceptive method and 70.1% of them were over 15. The most cited method was the barrier/hormone one with 72.4%. In the analysis of the relative risk, was observed that the risk was significant and protective for the beginning of sexual life before the age of 15.Only 32.4% of them mentioned any type of abortion complication. There was no relationship between age and knowledge of complications, but there was a significant relationship between age and the citations of death and the sterility as a complicating factor for abortion. Many received support for abortion (63.8%, friends were the most encouraging (32.9%, with a significant relationship between support received for abortion and its practice. The most cited reason was fear of the parents´ reaction (57.7%), in spite of this reason be indicated as single or combined with others. The analysis of significance between the dichotomous variables showed that 8 variables were significant. Two of them to protect abortion: age 12- 14 and talking with parents about sex. The other independent variables: marital status with a partner sexually active, earlier pregnancy, use of contraceptive method, receiving support for abortion and need for hospital post-abortion were to promote abortion. After, the logistic regression model remained in only 4 variables. Receiving support for abortion was the most significant and marital status with a partner was protective against the act. It is concluded that support for abortion was the most significant variable of this study demonstrating once more the importance of the group in adolescence and the need to consider the educational and training aspects as preventive action, for the reproductive health of young people. |
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Correia, Divanise Suruagy. Maia, Eulália Maria Chaves. Egito, Eryvaldo Sócrates Tabosa do. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. |
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Estudo transversal, quantitativo, analítico, usou questionário semi-estruturado como instrumento que foi aplicado em dez escolas. Trabalhou-se com jovens do sexo feminino, dos 12 aos 19 anos de idade. A amostra representativa foi calculada considerando-se o número de internações por curetagens na cidade de Maceió em 2004. O Banco de Dados foi analisado pelo programa Epi Info versão 3.3.2. Foram usados os testes Quiquadrado, Odds Ratio, Risco Relativo e Regressão Logística. A amostra foi de 2592 jovens, numa distribuição normal, com idade média e mediana de 15 anos, desvio padrão de 1,7. A maioria das jovens era solteira (95,7%), não trabalhava (94,1%), residia com ambos os pais (66,2%) e conhecia algum método contraceptivo (95,5%). Do total das adolescentes estudadas, 52,4% estudava o nível educacional médio. Delas 21,6% tinham vida sexual ativa, 6,4% engravidaram e 5,7 % abortaram. A maioria (95,5%) afirmou conhecer algum método contraceptivo, destas 70,1% tinha mais de 15 anos e os métodos mais citados foram os de barreira/hormonal com 72,4%. Analisando o Risco Relativo observou-se que o risco era significativo e protetor para o começo da vida sexual antes dos 15 anos de idade. Apenas 32,4% delas citaram algum tipo de complicação o aborto. Foi significativa a relação entre a idade e as citações da morte, da esterilidade como a complicação do aborto. A maioria recebeu apoio para abortar (63,8%), amigas foram as que mais apoiaram (32,9%), sendo significativa a relação entre o apoio recebido para abortar e a pratica do ato. O motivo mais citado foi o medo da reação dos pais (57,7%), esteja este motivo apontado como único ou associado a outros. A análise de significância entre as variáveis dicotômicas, forneceu 8 variáveis significativas, 2 protetoras para o abortamento: idade de 12-14 anos e conversar com os pais sobre sexo. As demais variáveis: estado marital com companheiro, vida sexual ativa, gravidez anterior, uso de método contraceptivo, recebimento de apoio para abortar e necessidade de internamento pós-aborto, foram promotoras ao abortamento. Receber apoio para abortar foi a mais significativa para abortar, estado marital com companheiro foi fator de proteção para o ato. Conclui-se que o apoio para abortar foi a variável mais significativa deste estudo reforçando a importância do grupo na adolescência. Sugere-se maior atenção as ações educativas como prevenção para riscos na saúde reprodutiva dos jovens.#$&Abstract: Abortion in adolescence, as a public health problem, is the subject of this study which aimed to identify the reasons that lead adolescents to provoke abortion. The Pos Graduation Program provided the conviviality with some researchers, as well as it fellowship for the orientation with another researcher and the development of this study and this Researcher. A cross-sectional, quantitative, analytical study was made through the use of a semi-structured questionnaire used as a tool that was implemented in ten schools. We have worked with young females aged 12 to 19. A representative random sample was calculated taking into consideration the number of hospital admissions for curettage in the city of Maceió, in 2004. The database was analyzed by Epi Info version 3.3.2. The data were analyzed by the Q-square, the odds ratio, the relative risk and the logistic regression. The sample was of 2,592 young people in a normal tdistribution with mean and median age of 15 and 17 for mode. The majority were single (95.7%), not working (94.1%) lived with both parents (66.2%) and knew a contraceptive method (95.5%) Others 52.4% of the total were studying at the average educational level. A total of 21.6% of them were sexually active, 6.4% had been pregnant and 5.7% aborted. The majority (95.5%) reported knowing a contraceptive method and 70.1% of them were over 15. The most cited method was the barrier/hormone one with 72.4%. In the analysis of the relative risk, was observed that the risk was significant and protective for the beginning of sexual life before the age of 15.Only 32.4% of them mentioned any type of abortion complication. There was no relationship between age and knowledge of complications, but there was a significant relationship between age and the citations of death and the sterility as a complicating factor for abortion. Many received support for abortion (63.8%, friends were the most encouraging (32.9%, with a significant relationship between support received for abortion and its practice. The most cited reason was fear of the parents´ reaction (57.7%), in spite of this reason be indicated as single or combined with others. The analysis of significance between the dichotomous variables showed that 8 variables were significant. Two of them to protect abortion: age 12- 14 and talking with parents about sex. The other independent variables: marital status with a partner sexually active, earlier pregnancy, use of contraceptive method, receiving support for abortion and need for hospital post-abortion were to promote abortion. After, the logistic regression model remained in only 4 variables. Receiving support for abortion was the most significant and marital status with a partner was protective against the act. It is concluded that support for abortion was the most significant variable of this study demonstrating once more the importance of the group in adolescence and the need to consider the educational and training aspects as preventive action, for the reproductive health of young people. 1 2022-10-05T21:03:22Z 2022-10-05T21:03:22Z 2009. 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