Filtração terceária precedida de coagulação floculação para remoção de turbidez e fósforo do efluente de uma Ete UASB BFs /

Resumo: O presente trabalho descreve a avaliação de um sistema associado tratamento físico químico com filtração descendente em meio granular, visando a remoção adicional de turbidez e fósforo de efluente produzido por um sistema associado reator Anaeróbio de fluxo Ascendente e Manta de lodo (UASB)...

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Detalhes bibliográficos
Principais autores: Santos Neto, José Venâncio dos., Gonçalves, Ricardo Franci., Universidade Federal do Espírito Santo.
Formato: Dissertação
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Descrição
Resumo:Resumo: O presente trabalho descreve a avaliação de um sistema associado tratamento físico químico com filtração descendente em meio granular, visando a remoção adicional de turbidez e fósforo de efluente produzido por um sistema associado reator Anaeróbio de fluxo Ascendente e Manta de lodo (UASB) e Biofiltros Aerados submersos (BFs), a níveis inferiores a 5 UNT e 2 mgP/L. Ensaios de teste de jarros foram conduzidos a fim de selecionar o produto químico a ser utilizado nos teste em escala piloto. Foram testados quatro produtos comerciais: sulfato de alumínio, cloreto férrico, cloreto de polialumínio e um coagulante orgânico. Cloreto férrico foi selecionado por produzir efluentes dentro da qualidade esperada, com menor índice de produção de lodo. Os ensaios em escala piloto foram conduzidos em filtros instalados na ETE UFES, localizada no campos da Universidade Federal Do Espírito santo, em Vitória (ES-Brasil). Foram construídos três filtros descendentes com leito de areia, diferenciados entre si pela altura da camada filtrante: 0,6 m, 1,0 m e 1,4 m. Os resultados em escala piloto indicam uma boa aptidão dos filtros de areia na remoção de turbidez, mesmo sem a adição de coagulante, e sob taxas de filtração de até 10 m³/m². h. Turbidez no efluente abaixo de 5 UNT foi obtida pelos três filtros consistentemente. A durações de corrida estimadas são de aproximadamente 18 horas para os três filtros, sob a taxa de filtração de 10 m³/m².h. A adição de cloreto férrico em dosagens de 5 e 10 mg/L não contribuiu significativamente na remoção de turbidez, provocando uma redução nos tempos de filtração. Para a remoção de fósforo, doces de cloreto férrico variando entre 20 e 190 mg/L foram aplicadas. A adição de cloreto férrico nessas dosagens causou efeitos indesejáveis na turbidez do efluente dos filtros. Os resultados indicam que a remoção de fósforo nos níveis desejados, só é alcançada com doses Fe+³: P de 5,8,5,7 e 4,4, para os filtros FT1, FT2 e FT3, respectivamente.