Estudo da variabilidade etológica de Friesella incluindo a caracterização de espécies crípticas (Hym. meliponinae) /

Sumário: Fizemos um estudo da variabilidade etológica de Plebeia (Friesella) schrottki estudando em três populações: I - Rio Claro-SP nas condições fraca, média e forte; II - Martinópolis-SP também nestas três condições e III - Brotas-SP em condições bem forte, os caracteres relacionados com os proc...

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Detalhes bibliográficos
Principais autores:	Atique, Cleusa Camillo., Zucchi, Ronaldo.
Formato:	Tese
Publicado em:
Assuntos:	Abelha - Tese. Friesella - Zoologia - Tese
Endereço do item:	https://app.bczm.ufrn.br/home/#/item/103964
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description	Sumário: Fizemos um estudo da variabilidade etológica de Plebeia (Friesella) schrottki estudando em três populações: I - Rio Claro-SP nas condições fraca, média e forte; II - Martinópolis-SP também nestas três condições e III - Brotas-SP em condições bem forte, os caracteres relacionados com os processos de aprovisionamento e postura das células de cria, com suas fases P, A, R1, D, O e S. Também estudamos o padrão de nidificação, forma das células, relações rainha-operárias e construção das células de cria. Observamos que o padrão etológico de Friesella se assemelha ao de Duckeola (Sakagami e Zucchi 1968), Leurotrigona e Trigonisca. Confirmamos sua posição como um ramo isolado dentro do complexo Plebeia, concordando com Moure (1961). A variabilidade dos caracteres quantitativos analisados foi bastante grande. Não será possível uma comparação entre grupos usando valores quantitativos se as condições de densidade populacional e disponibilidade de alimento não estiverem bem estabelecidas. Comparando do ponto de vista qualitativo estas três populações encontramos diferenças quanto à estrutura dos ninhos, formação "fr" e posição dos ovos botados pelas rainhas que nos sugeriram poder agrupar as populações I-III separando-as de II. Foi de primordial importância o estudo comparado da morfometria das cápsulas genitais dos machos I e II e dos caracteres morfológicos externos das populações I, II e III. Analisando conjuntamente os dados etológicos e morfométricos pudemos determinar que Friesella não é mono específica cf. Moure (1946, 1951) mas envolve duas espécies crípticas que denominamos I e II, que correspondem às populações de mesmo número. É possível que a população III seja, uma terceira espécie mas como ainda não confimamos o isolamento reprodutivo desta população preferimos deixá-la para confirmação posterior. Estudamos também: 1) a regulação social de Friesella incluindo fases#$&de produção de machos, desenvolvimento dos ovários das operárias e substituição de rainhas; 2) machos comuns e gigantes: morfologia, morfometria, número de espermatozóides; 3) ciclos de desenvolvimento das glândulas do sistema salivar; 4) longevidade média e curva de sobrevivência e 5) polietismo etário das operárias.#$&Summary: The behavicral variability of Plebeia (Friesella) schrottki was analised through the study of colonies colected in Rio Claro (SP) (I), Martinópolis (SP(II) and Brotas (SP) (III). The colonies from Rio Claro and Martinopolis were studied under weak, mediam and strong colonial conditions and the one from Brotas under very strong situation only. The observed behavioral traits were mainly the ones related to the cell oviposition process, that is, the phases P. (ref.Sakagami & Zucchi 1974), nest architecture, cell shape, coactions between queen and worker, cell construction, etc. The ethological patterns of Friesella shows more simularities with Duckeola, Trigonisca and Leurotrigona. This agrees with Moure 1951 who considers Friesella as an isolated branch among the Plebeia complex. The variability of the observed characters is in general very wide. So, a group comparison taking in consideration quantitative aspects only is useless if the colonial conditions and food disponibility are not very well determined. Qualitatively, the colonies under I, II, III, are different in nest architecture, "fr" trait, position of the queen laid eggs. These characters approach I and III and isolate both from II. This point of view is strengthned when morphometric date, including male genitalia characters, are compared together. These data suggest that Friesella is no more a monospecific group as considered by Moure (1946, 1951). It is probably composed of at least two sibling species (I and II) that correspond to the populations of Rio Claro and Martinópolis. It is possible also the III population corresponds to a third sibiling species but, in this case, the reproductive isolation was not confirmed as yet. Aspects of the social regulation were studied also. The main aspects envolved are: male production, ovary development in workers and queen substitution. The following aspects concerning workers were studied: development of the salivary glandular system,life span,#$&survival curves, and age polythism. The presence of giant males in this species was analysed mainly in relation to its comparative morphology with normal males including spermatozoa number.
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