Encontros entre dança, subjetivação e saúde mental/

Resumo: A partir do contato com a experiência de um grupo de expressão corporal em dança num Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) II em Fortaleza-CE, objetivamos investigar a relação entre o que denominamos dispositivo-dança e o processo de desinstitucionalização da loucura. Baseando-nos na filosof...

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Detalhes bibliográficos
Principais autores: Liberato, Mariana Tavares Cavalcanti., Dimenstein, Magda Diniz Bezerra.
Formato: Dissertação
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Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/17407/1/MarianaTCL.pdf
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institution Acervo SISBI
collection SIGAA
topic Dança -
Dissertação.
Saúde mental -
Dissertação.
Processos de subjetivação -
Dissertação.
Perspectiva cartográfica -
Dissertação.
Filosofia da diferença -
Dissertação.
Dispositivo-dança -
Desinstitucionalização -
Loucura -
Dissertação.
Dance.
Mental health.
Subjetivation processes.
Cartographic perspective.
Philosophy of difference.
Dancing-dispositive.
De-institutionalization of insanity.
spellingShingle Dança -
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Liberato, Mariana Tavares Cavalcanti.
Dimenstein, Magda Diniz Bezerra.
Encontros entre dança, subjetivação e saúde mental/
description Resumo: A partir do contato com a experiência de um grupo de expressão corporal em dança num Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) II em Fortaleza-CE, objetivamos investigar a relação entre o que denominamos dispositivo-dança e o processo de desinstitucionalização da loucura. Baseando-nos na filosofia da diferença e na perspectiva cartográfica, utilizamos o conceito de dispositivo no intuito de tornar visíveis as linhas que o compõem e a maneira como se enredam na produção de diferentes modos de subjetivação através de uma outra forma de expressão por meio do corpo. Acompanhamos duas turmas quinzenais do grupo de expressão corporal, registrando os momentos de conversa realizados no começo e no fim das atividades. Registramos também nossas conversas informais com o oficineiro, com o psiquiatra responsável pelo curso de formação dos artistas dos CAPS e com a coreógrafa que fez parte da formação artística do oficineiro no intuito de elucidarmos as concepções de corpo, dança e arte que norteavam tal trabalho. Por fim, entrevistamos alguns técnicos e participamos de uma reunião da equipe objetivando entender como tal atividade era percebida. Observamos que o uso de determinada concepção de dança no âmbito da saúde mental encontra-se em consonância com a Reforma Psiquiátrica, visto proporcionar uma outra forma de lidar com o corpo, distinta daquela produzida pela contenção e pelo disciplinamento. Todavia, vimos que existe o risco de, em alguns momentos, o grupo ser mais um local de normalização do que de experimentação de outras formas de se relacionar consigo e com outros. Notamos, ainda, que o dispositivo-dança aparece como um analisador importante das ligações estabelecidas no CAPS, indicando uma necessidade do serviço se abrir mais a produção de novas estratégias de cuidado e acolhimento, desconstruindo a lógica manicomial de encarceramento da vida que ainda persiste no cotidiano daquela instituição.#$&Abstract:Taking from starting point the contact with the experience of a dancing body language group at Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) II in Fortaleza-CE, aiming to investigate the relationship between what we denominate dancing-dispositive and the process of de-institutionalization of insanity. Based in the philosophy of difference and in the cartographic perspective, we used the concept of dispositive in order to make visible the lines that compose it and the way they tangle in the production of different ways of subjectivation through another form of expression using the body. We followed two fortnight groups of body language recording the conversations that took place in the beginning and in the end of the activities. We also recorded our informal talks with the workshopper, with the psychiatrist responsible for the course of formation of artists of CAPS and the choreographer who was part of the artistic formation of the workshopper aiming to elucidate the body, dance and art conceptions which guided such work. Finally, we interviewed some technicians and we participated of a meeting of the team aiming to understand how that activity was perceived. We observed that the use of certain conception of dance in the field of mental health is in consonance with the the Phychiatric Reform, since it provides another way of dealing with the body, different from that produced by the contention and by the discipline. Nevertheless, we understood that there is a risk that, in some moments, the group being more a place of normalization than one of experimenting other ways of relating with yourself and with the others. We also noted that the dancing-dispositive appears as an important analyzer of the connections established at CAPS, indicating a need of the service to be more opened to the production of new care and harboring strategies, breaking the mental health facility logic of incarceration of life which still persists in the quotidian of that institution
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author Liberato, Mariana Tavares Cavalcanti.
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