Aspectos da coesão lexical na organização do texto escrito de comentário /

Apoiada na perspectiva da Linguística Textual, a autora realiza um estudo sobre aspectos da coesão lexical e sua função na organização do texto escrito de comentário. Assume, como ponto de partida, a noção da "textualidade da língua", enquanto "estrutura necessária" ao exercício...

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Principais autores: Antunes, Maria Irandé Costa Morais., Casteleiro, João Malaca., Universidade de Lisboa.
Formato: Tese
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Tese.
Lingüística -
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Análise do discurso -
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Coesão Lexical -
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Antunes, Maria Irandé Costa Morais.
Casteleiro, João Malaca.
Universidade de Lisboa.
Aspectos da coesão lexical na organização do texto escrito de comentário /
description Apoiada na perspectiva da Linguística Textual, a autora realiza um estudo sobre aspectos da coesão lexical e sua função na organização do texto escrito de comentário. Assume, como ponto de partida, a noção da "textualidade da língua", enquanto "estrutura necessária" ao exercício da atividade lingüística (cf. Schmidt, 1978). Assume, ainda, em sequência à proposta de Beaugrande (1980) e Beaugrande e Dressler (1981), que esta textualidade é constituída por um conjunto de propriedades, inter-relacionadas, que se estendem, naturalmente, ao domínio concreto do texto (cf. Cap.1). A coesão figura no interior deste conjunto. Define-se como um dispositivo em ordem a prover e a assinalar, na sequência da superfície do texto, as relações semânticas com que se instaura a continuidade e unidade distintivas das realizações textuais (cf. Cap, 2). A coesão lexical, por sua vez, é uma das subcategorias da coesão e concerne às ligações que se efetuam, no texto, através das unidades do léxico (cf. Cap. 3). Com base, fundamentalmente, na sistematização desta matéria feita por Halliday e Hasan (1979), a autora restringe-se ao estudo da "reiteração", que engloba o procedimento de repetir uma mesma palavra - a repetição - e o de substituir uma palavra por outra que, de alguma f orma, a ela seja equivalente - a substituição (cf. 3.7.). As definições teóricas feitas até esta etapa do trabalho são, em seguida, confrontadas em um corpus textual.#$&Depois de um inventário exaustivo das unidades lexicais repetidas, a autora procede à análise da forma e da função com que tais unidades ocorrem. Confirma, então, o uso da repetição como um expediente discursivo incontestavelmente presente e atuante. Chega, no entanto, a discernir entre repetição coesiva e repetição não coesiva. Para tanto, apóia-se no princípio de que uma ocorrência coesiva deve, fundamentalmente, corresponder a um propósito de pôr-se em inter-relação distintos segmentos do texto. Observa, ainda, a maneira como se procede à distribuição das unidades repetidas no texto, pondo em correlação os padrões desta distribuição e a organização micro e macroestrutural do texto. Neste aspecto, ganham relevância as ocorrências coesivas que se situam no primeiro e último parágrafos, ou, ainda, no início e no fim de um parágrafo. A autora sugere uma reconsideração da forma coercitiva com que a repetição tem sido, de ordinário, tratada no ensino a composição textual. Julga faltar uma apreciação das funções que este recurso pode cumprir na organização coesiva do texto, sem que se comprometa a sua qualidade estilística (cf. Cap. 5). O mesmo corpus utilizado na análise da repetição coesiva é, em seguida, objeto de estudo face ao recurso da substituição. A sinonímia, a hiperonímia (cf., entre outros, Halliday e Hasan, 1976; Lyons, 1977-1980; Cruse, 1987) e as caracterizações situacionais (cf., Lerat, 1981, 1983) constituem as relações semânticas e discursivas com base em que se procede à substituição de uma unidade por outra.#$&Na análise das ocorrências inventariadas, a autora constata a relevância da substituição hiperonímica na integração dos blocos textuais em ordem à unidade global do texto. Com efeito, a hiperonímia, nomeadamente aquela que a autora distingue como sendo hiperonímia léxico-contextual (cf. 6.2.1.2.), constitui um emprego bastante produtivo na articulação resumitiva que a unidade do texto requisita. Considera, ainda, que o uso coesivo da sinonímia não se restringe às ocorrências co-referenciais, nem mesmo, ao domínio da referência (cf. 6.2.1.1.). A autora conclui que a função do emprego textual do léxico não se esgota pelo ato proposicional que o texto é chamado a cumprir. As unidades lexicais de um texto não estão, simplesmente, para atenderem ao que pelo texto se diz. A forma como ocorrem e como se distribuem desempenha uma função significativa na tarefa que os interlocutores empreendem de compor e de interpretar a interação linguística adequada e relevante. A aplicação do conjunto de princípios levantados pela autora reflete o apelo da Lingüística Textual para que se passe "da frase para a expressão linguistica comunicativa." (Schmidit, 1973-1978: 12).#$&SUMMARY Having based my research on a Textual Linguistics perspective, I have carried out a study on aspects of lexical cohesion and its function in the organization of the written commentary. As a starting point I have used the notion of the "textuality of the language", as a "necessary structure" in the exercice in linguistic activity (see Schmidt, 1973-1978). Taking into account Beaugrande (1980) and Beaugrande and Dressier's (1981) proposal, I have stated that this textuality is constituted by a number of interrelated properties, which naturally extend into the concrete domain of the text (see Chapter 1). Cohesion figures as an integral part of these properties. It is defined as a device that provides and marks the semantic relationships with which the distinctive continuity and unity of writing texts are established, as a consequence of the surface of the text (see Chapter 2). Lexical cohesion, in its turn, is one of the subcategories of cohesion and is concerned with the links which exist within the text, between the lexical units (see Chapter 3). Mostly using Halliday e Hasan (1976) systematization of this material, I have restricted myself to the study of the reiteration which incorporates the procedure of repeating one word -repetition - and of substituting one word for another, which is in some way equivalent - substitution (see 3.7). The theoretical definitions made up to this point of the study are immediately dealt with in a corpus (of text).#$&Having made an exhausted list of lexical items, I have then proceded to analyse the form and function of the occurrence of these items. The use of repetition as an inarguably present, active expedient of discourse is confirmed. However, one can thus discern between cohesive and non cohesive repetition. For this, I have my study on the principle that a cohesive occurrence should correspond fundamentally to the aim of interrelating different segments of a text. Furthermore, I have observed the way in which the distribution of the repeated items in a text occurs, by showning the correlation between the patterns of the distribution and the micro and macrostructural organization of the text. In this way, the cohesive occurrences which are situated in the first or last paragraphs, or even, at the beginning and the end of a paragraph gain relevance. I have suggested a reconsideration of the coercive way in which repetition has ordinarily been dealt with in the teaching of textual composition. It appears to me that there is a lack of appreciation of the functions which this resource can have in the cohesive organization of a text without compromising its stylistic quality (see Chapter 5). The same corpus used in the analysis of cohesive repetition is then the object of a study in the use of substitution. Synonymy and hyperonymy (see, amongst others, Halliday and Hasan, 1976; Lyons, 1977-1980; Cruse, 1987), and situational characterizations (see Lerat, 1981, 1983) constitute the semantic and discursive relationships which are the bases for the procedure of substituting one item for another.#$&In the analysis of the occurrences listed, I have confirmed the relevance of hyperonomous substitution to the integration of blocks of texts, in the overall unity of text. In effect, hypero-nymy, namely that which I have shown as lexical-contextual hyper-onymy (see 6.2.1.2.) constitutes a fairly productive use of the resumable articulation which textual unity requires. I also thing that the cohesive use of synonymy is not restrictive to co-referential occurrences or even to the domain of reference (see 6.2.1.1.). To conclude, the function of the textual use of the lexicon is not exhausted by the propositional act which the text is required to fulfill. The lexical items of a text do not serve simply to support what is said through the text. The way in which they occur and how they are distributed play a significant role in the task undertaken by the interlocutors of composing and interpretating a suitable and relevant linguistic interaction. The application of this set of principles which I have pointed out reflect the appeal of.Textual Linguistics in the way in which one passes "from the phrase to communicative linguistic expresion." (Schmidt, 1973-1978: 12).#$&SOMMAIRE D'après la perspective de la Linguistique Textuelle l'au-teuer a fait une étude a propos des aspects de la cohésion lexicale et sa fonction dans la organisation du texte écrit de commentaire . On part de la notion de "la textualité de la langue" tandis que "structure indispensable" à l'exercice de l'activité linguistique (cf. Schimidt, 1973-1978). D'après la proposition de Beaugrande (1980) et de Beaugrande et Dressler (1981), on considère que cette textualité est constituée par une ensemble de propriétés, inter-relacionnées qui arrive jusqu' au domaine du texte réel (cf. Chapitre 1). La cohésion est à intérieur de cet ensemble. On la présente comme quelque chose qui va favoriser et signaler, dans la séquence de la superficie du texte, les relations sémantiques avec lesquelles on crée la suite et l'unité distinctives de la réalisation textuelle. La cohésion lexicale, a son tour, est une des subcatégories de la cohésion et elle concerne les liaisons qui ont lieu sur le text, à travers des unités du lexique (cf. Chapitre 3). A partir, fondamentallement, de la systématisation faite par Halliday et Hasan (1976), on se borne à l'étude de la réitération, à la quelle appartient les processus de répéter le même mot - la répétition - et celui de remplacer um mot par un autre qui, de quelque façon, lui est équivalent - la substitution.#$&D'après la perspective de la Linguistique Textuelle l'au-teuer a fait une étude a propos des aspects de la cohésion lexicale et sa fonction dans la organisation du texte écrit de commentaire . On part de la notion de "la textualité de la langue" tandis que "structure indispensable" à l'exercice de l'activité linguistique (cf. Schimidt, 1973-1978). D'après la proposition de Beaugrande (1980) et de Beaugrande et Dressler (1981), on considère que cette textualité est constituée par une ensemble de propriétés, inter-relacionnées qui arrive jusqu' au domaine du texte réel (cf. Chapitre 1). La cohésion est à intérieur de cet ensemble. On la présente comme quelque chose qui va favoriser et signaler, dans la séquence de la superficie du texte, les relations sémantiques avec lesquelles on crée la suite et l'unité distinctives de la réalisation textuelle. La cohésion lexicale, a son tour, est une des subcatégories de la cohésion et elle concerne les liaisons qui ont lieu sur le text, à travers des unités du lexique (cf. Chapitre 3). A partir, fondamentallement, de la systématisation faite par Halliday et Hasan (1976), on se borne à l'étude de la réitération, à la quelle appartient les processus de répéter le même mot - la répétition - et celui de remplacer um mot par un autre qui, de quelque façon, lui est équivalent - la substitution.#$&Toutes les définitions téoriques faites sont encore confontées dans un corpus textuel. Après un inventaire complet des unités lexicales répétées, on fait l'analyse de la forme et de la fonction avec lesquelles elles ont lieu. Alors, on confirme l'utilisation de la répétition comme un expédient du discours, incontestallement présent et en action. Toutefois, on arrive à distinguer entre répétition cohésive et répétition non cohésive. Pour cela, on s'appuie sur le principe qu'une occurrence cohésive doit, fondamentallement, correspondre à une intention de mettre en inter-relation des segments différents du text. On observe, encore, la manière comme on procède à la distribution des unités qui se répètent sur le text, en mettant en corrélation les modèles de cette distribution et l'organisation micro et macro-structural du text. Dans ce cas, les occurrences cohésives du premier et du dernier paragraphe et encore celles du commencement et de la fin d'un paragraphe se distinguent. On propose une réconsideration de la façon coércitive avec laquelle la répétion a été, généralement, comprise dans l'enseignement de la composition textuelle. On considère qu'il manque l'appréciation des fonctions que ce processus peut avoir dans la organisation cohésive du text, sans compromettre sa qualité stylistique (cf. Chapitre 5). Le même corpus utilisé dans l'analyse de la répétion cohésive, est, ensuite, objet de l'étude en ce qui concerne le recours à la substitution. La synonymie, l'hyperonymie (cf. entre autres, Halliday et Hasan, 1976; Lyons 1977-1980); Cruse, 1987) et les caractérisations situationelles (cf. Lerat, 1981, 1983) constituent les relations sémantiques et discursives avec les quelles on fait la substitution d'une unité par une autre.#$&Dans l'analyse des occurrences inventariées, on constate l'importance de la substitution hyperonymique en ce qui concerne l'intégration des morceaux textuels, dans l'unité global du texte. En effet, l'hyperonymie, principalement celle que dans ce travail on considère comme l'hyperonymie lexico-contextuelle, (cf. 6.2.1.2.) s'utilise beaucoup dans l'articulation résumée nécessaire à l'unité du text. On considère, encore, que le recours cohésif de la synonymie ne se borne pas aux occurrences co-référentielles, ni même au domaine de la référence (cf. 6.2.1.1.). On arrive à la conclusion que la fonction de l'emploie textuel du lexique ne s'épuise pas à travers l'acte propositionel du text lui même. Les unités lexicales d'un text ne son pas, simplement pour réprondre à ce qu'on dit par ce text. La façon avec laquelle elles ont lieu et coaune elle se distribuent joue une fonction significative dans le rôle que les interlocuteurs jouent dans la composition et dans l'interprétation de l'interaction linguis¬tique convenable et relevante. L'application de l'emsemble des principes mis en cause par l'auteur est d'accord avec l'appel de la Linguistique Textuelle: "il faut aller au delà de la phrase pour arriver à l'expression linguistique connnunicative. "(cf. Schmidt, 1973-1978:12).
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Define-se como um dispositivo em ordem a prover e a assinalar, na sequência da superfície do texto, as relações semânticas com que se instaura a continuidade e unidade distintivas das realizações textuais (cf. Cap, 2). A coesão lexical, por sua vez, é uma das subcategorias da coesão e concerne às ligações que se efetuam, no texto, através das unidades do léxico (cf. Cap. 3). Com base, fundamentalmente, na sistematização desta matéria feita por Halliday e Hasan (1979), a autora restringe-se ao estudo da "reiteração", que engloba o procedimento de repetir uma mesma palavra - a repetição - e o de substituir uma palavra por outra que, de alguma f orma, a ela seja equivalente - a substituição (cf. 3.7.). As definições teóricas feitas até esta etapa do trabalho são, em seguida, confrontadas em um corpus textual.#$&Depois de um inventário exaustivo das unidades lexicais repetidas, a autora procede à análise da forma e da função com que tais unidades ocorrem. Confirma, então, o uso da repetição como um expediente discursivo incontestavelmente presente e atuante. Chega, no entanto, a discernir entre repetição coesiva e repetição não coesiva. Para tanto, apóia-se no princípio de que uma ocorrência coesiva deve, fundamentalmente, corresponder a um propósito de pôr-se em inter-relação distintos segmentos do texto. Observa, ainda, a maneira como se procede à distribuição das unidades repetidas no texto, pondo em correlação os padrões desta distribuição e a organização micro e macroestrutural do texto. Neste aspecto, ganham relevância as ocorrências coesivas que se situam no primeiro e último parágrafos, ou, ainda, no início e no fim de um parágrafo. A autora sugere uma reconsideração da forma coercitiva com que a repetição tem sido, de ordinário, tratada no ensino a composição textual. Julga faltar uma apreciação das funções que este recurso pode cumprir na organização coesiva do texto, sem que se comprometa a sua qualidade estilística (cf. Cap. 5). O mesmo corpus utilizado na análise da repetição coesiva é, em seguida, objeto de estudo face ao recurso da substituição. A sinonímia, a hiperonímia (cf., entre outros, Halliday e Hasan, 1976; Lyons, 1977-1980; Cruse, 1987) e as caracterizações situacionais (cf., Lerat, 1981, 1983) constituem as relações semânticas e discursivas com base em que se procede à substituição de uma unidade por outra.#$&Na análise das ocorrências inventariadas, a autora constata a relevância da substituição hiperonímica na integração dos blocos textuais em ordem à unidade global do texto. Com efeito, a hiperonímia, nomeadamente aquela que a autora distingue como sendo hiperonímia léxico-contextual (cf. 6.2.1.2.), constitui um emprego bastante produtivo na articulação resumitiva que a unidade do texto requisita. Considera, ainda, que o uso coesivo da sinonímia não se restringe às ocorrências co-referenciais, nem mesmo, ao domínio da referência (cf. 6.2.1.1.). A autora conclui que a função do emprego textual do léxico não se esgota pelo ato proposicional que o texto é chamado a cumprir. As unidades lexicais de um texto não estão, simplesmente, para atenderem ao que pelo texto se diz. A forma como ocorrem e como se distribuem desempenha uma função significativa na tarefa que os interlocutores empreendem de compor e de interpretar a interação linguística adequada e relevante. A aplicação do conjunto de princípios levantados pela autora reflete o apelo da Lingüística Textual para que se passe "da frase para a expressão linguistica comunicativa." (Schmidit, 1973-1978: 12).#$&SUMMARY Having based my research on a Textual Linguistics perspective, I have carried out a study on aspects of lexical cohesion and its function in the organization of the written commentary. As a starting point I have used the notion of the "textuality of the language", as a "necessary structure" in the exercice in linguistic activity (see Schmidt, 1973-1978). Taking into account Beaugrande (1980) and Beaugrande and Dressier's (1981) proposal, I have stated that this textuality is constituted by a number of interrelated properties, which naturally extend into the concrete domain of the text (see Chapter 1). Cohesion figures as an integral part of these properties. It is defined as a device that provides and marks the semantic relationships with which the distinctive continuity and unity of writing texts are established, as a consequence of the surface of the text (see Chapter 2). Lexical cohesion, in its turn, is one of the subcategories of cohesion and is concerned with the links which exist within the text, between the lexical units (see Chapter 3). Mostly using Halliday e Hasan (1976) systematization of this material, I have restricted myself to the study of the reiteration which incorporates the procedure of repeating one word -repetition - and of substituting one word for another, which is in some way equivalent - substitution (see 3.7). The theoretical definitions made up to this point of the study are immediately dealt with in a corpus (of text).#$&Having made an exhausted list of lexical items, I have then proceded to analyse the form and function of the occurrence of these items. The use of repetition as an inarguably present, active expedient of discourse is confirmed. However, one can thus discern between cohesive and non cohesive repetition. For this, I have my study on the principle that a cohesive occurrence should correspond fundamentally to the aim of interrelating different segments of a text. Furthermore, I have observed the way in which the distribution of the repeated items in a text occurs, by showning the correlation between the patterns of the distribution and the micro and macrostructural organization of the text. In this way, the cohesive occurrences which are situated in the first or last paragraphs, or even, at the beginning and the end of a paragraph gain relevance. I have suggested a reconsideration of the coercive way in which repetition has ordinarily been dealt with in the teaching of textual composition. It appears to me that there is a lack of appreciation of the functions which this resource can have in the cohesive organization of a text without compromising its stylistic quality (see Chapter 5). The same corpus used in the analysis of cohesive repetition is then the object of a study in the use of substitution. Synonymy and hyperonymy (see, amongst others, Halliday and Hasan, 1976; Lyons, 1977-1980; Cruse, 1987), and situational characterizations (see Lerat, 1981, 1983) constitute the semantic and discursive relationships which are the bases for the procedure of substituting one item for another.#$&In the analysis of the occurrences listed, I have confirmed the relevance of hyperonomous substitution to the integration of blocks of texts, in the overall unity of text. In effect, hypero-nymy, namely that which I have shown as lexical-contextual hyper-onymy (see 6.2.1.2.) constitutes a fairly productive use of the resumable articulation which textual unity requires. I also thing that the cohesive use of synonymy is not restrictive to co-referential occurrences or even to the domain of reference (see 6.2.1.1.). To conclude, the function of the textual use of the lexicon is not exhausted by the propositional act which the text is required to fulfill. The lexical items of a text do not serve simply to support what is said through the text. The way in which they occur and how they are distributed play a significant role in the task undertaken by the interlocutors of composing and interpretating a suitable and relevant linguistic interaction. The application of this set of principles which I have pointed out reflect the appeal of.Textual Linguistics in the way in which one passes "from the phrase to communicative linguistic expresion." (Schmidt, 1973-1978: 12).#$&SOMMAIRE D'après la perspective de la Linguistique Textuelle l'au-teuer a fait une étude a propos des aspects de la cohésion lexicale et sa fonction dans la organisation du texte écrit de commentaire . On part de la notion de "la textualité de la langue" tandis que "structure indispensable" à l'exercice de l'activité linguistique (cf. Schimidt, 1973-1978). D'après la proposition de Beaugrande (1980) et de Beaugrande et Dressler (1981), on considère que cette textualité est constituée par une ensemble de propriétés, inter-relacionnées qui arrive jusqu' au domaine du texte réel (cf. Chapitre 1). La cohésion est à intérieur de cet ensemble. On la présente comme quelque chose qui va favoriser et signaler, dans la séquence de la superficie du texte, les relations sémantiques avec lesquelles on crée la suite et l'unité distinctives de la réalisation textuelle. La cohésion lexicale, a son tour, est une des subcatégories de la cohésion et elle concerne les liaisons qui ont lieu sur le text, à travers des unités du lexique (cf. Chapitre 3). A partir, fondamentallement, de la systématisation faite par Halliday et Hasan (1976), on se borne à l'étude de la réitération, à la quelle appartient les processus de répéter le même mot - la répétition - et celui de remplacer um mot par un autre qui, de quelque façon, lui est équivalent - la substitution.#$&D'après la perspective de la Linguistique Textuelle l'au-teuer a fait une étude a propos des aspects de la cohésion lexicale et sa fonction dans la organisation du texte écrit de commentaire . On part de la notion de "la textualité de la langue" tandis que "structure indispensable" à l'exercice de l'activité linguistique (cf. Schimidt, 1973-1978). D'après la proposition de Beaugrande (1980) et de Beaugrande et Dressler (1981), on considère que cette textualité est constituée par une ensemble de propriétés, inter-relacionnées qui arrive jusqu' au domaine du texte réel (cf. Chapitre 1). La cohésion est à intérieur de cet ensemble. On la présente comme quelque chose qui va favoriser et signaler, dans la séquence de la superficie du texte, les relations sémantiques avec lesquelles on crée la suite et l'unité distinctives de la réalisation textuelle. La cohésion lexicale, a son tour, est une des subcatégories de la cohésion et elle concerne les liaisons qui ont lieu sur le text, à travers des unités du lexique (cf. Chapitre 3). A partir, fondamentallement, de la systématisation faite par Halliday et Hasan (1976), on se borne à l'étude de la réitération, à la quelle appartient les processus de répéter le même mot - la répétition - et celui de remplacer um mot par un autre qui, de quelque façon, lui est équivalent - la substitution.#$&Toutes les définitions téoriques faites sont encore confontées dans un corpus textuel. Après un inventaire complet des unités lexicales répétées, on fait l'analyse de la forme et de la fonction avec lesquelles elles ont lieu. Alors, on confirme l'utilisation de la répétition comme un expédient du discours, incontestallement présent et en action. Toutefois, on arrive à distinguer entre répétition cohésive et répétition non cohésive. Pour cela, on s'appuie sur le principe qu'une occurrence cohésive doit, fondamentallement, correspondre à une intention de mettre en inter-relation des segments différents du text. On observe, encore, la manière comme on procède à la distribution des unités qui se répètent sur le text, en mettant en corrélation les modèles de cette distribution et l'organisation micro et macro-structural du text. Dans ce cas, les occurrences cohésives du premier et du dernier paragraphe et encore celles du commencement et de la fin d'un paragraphe se distinguent. On propose une réconsideration de la façon coércitive avec laquelle la répétion a été, généralement, comprise dans l'enseignement de la composition textuelle. On considère qu'il manque l'appréciation des fonctions que ce processus peut avoir dans la organisation cohésive du text, sans compromettre sa qualité stylistique (cf. Chapitre 5). Le même corpus utilisé dans l'analyse de la répétion cohésive, est, ensuite, objet de l'étude en ce qui concerne le recours à la substitution. La synonymie, l'hyperonymie (cf. entre autres, Halliday et Hasan, 1976; Lyons 1977-1980); Cruse, 1987) et les caractérisations situationelles (cf. Lerat, 1981, 1983) constituent les relations sémantiques et discursives avec les quelles on fait la substitution d'une unité par une autre.#$&Dans l'analyse des occurrences inventariées, on constate l'importance de la substitution hyperonymique en ce qui concerne l'intégration des morceaux textuels, dans l'unité global du texte. En effet, l'hyperonymie, principalement celle que dans ce travail on considère comme l'hyperonymie lexico-contextuelle, (cf. 6.2.1.2.) s'utilise beaucoup dans l'articulation résumée nécessaire à l'unité du text. On considère, encore, que le recours cohésif de la synonymie ne se borne pas aux occurrences co-référentielles, ni même au domaine de la référence (cf. 6.2.1.1.). On arrive à la conclusion que la fonction de l'emploie textuel du lexique ne s'épuise pas à travers l'acte propositionel du text lui même. Les unités lexicales d'un text ne son pas, simplement pour réprondre à ce qu'on dit par ce text. La façon avec laquelle elles ont lieu et coaune elle se distribuent joue une fonction significative dans le rôle que les interlocuteurs jouent dans la composition et dans l'interprétation de l'interaction linguis¬tique convenable et relevante. L'application de l'emsemble des principes mis en cause par l'auteur est d'accord avec l'appel de la Linguistique Textuelle: "il faut aller au delà de la phrase pour arriver à l'expression linguistique connnunicative. "(cf. Schmidt, 1973-1978:12). 2 2022-10-05T16:44:15Z 2022-10-05T16:44:15Z 1992. Tese 81'42 A636a TESE (Broch.). 96850 https://app.bczm.ufrn.br/home/#/item/96850 https://app.bczm.ufrn.br/home/#/item/96850