Correlação entre níveis séricos de IgE e proteína catiônica eosinofílica, eosinofilia, testes cutâneo de hipersensibilidade imediata e chiado em criaças enteroparasitadas/
Resumo:É bem conhecido que o perfil de resposta imunológica tipo Th2 desempenha importante função nos processos alérgicos, como também nos mecanismos de resposta imune contra helmintos. Como as células, imunoglobulinas e citocinas envolvidas nos dois processos, são as mesmas e existem diferenças na...
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oai:localhost:123456789-638232022-11-30T04:50:46Z Correlação entre níveis séricos de IgE e proteína catiônica eosinofílica, eosinofilia, testes cutâneo de hipersensibilidade imediata e chiado em criaças enteroparasitadas/ Rodrigues, Carla Elenuska Fernandes Barbosa. Sales, Valéria Soraya de Farias. Parasitologia - Criança - Dissertação. Hipersensibilidade - Criança - Dissertação. Enteroparasitologia - Criança - Dissertação. Parasitology. Child. Hypersensitivity. Enteroparasitology. Resumo:É bem conhecido que o perfil de resposta imunológica tipo Th2 desempenha importante função nos processos alérgicos, como também nos mecanismos de resposta imune contra helmintos. Como as células, imunoglobulinas e citocinas envolvidas nos dois processos, são as mesmas e existem diferenças na prevalência de alergia relacionadas a fatores sócio-econômicos, fazem-se necessários mais estudos para esclarecer se realmente existe relação entre infecções por helmintos e alergia. A literatura mostra que os helmintos podem causar, via IL-4, a produção de IgE específica e policlonal, resultando no aumento dos níveis séricos de IgE total, que podem promover a saturação dos receptores dos mastócitos, suprimindo, assim, a resposta alérgica nos indivíduos infectados. Outros trabalhos sugerem que a supressão desta resposta poderia ser devido à falha na produção de IgE específicas para alérgenos ambientais, provocada pela grande produção de IgE policlonal ou ainda pela produção elevada de IL-10, em resposta a antígenos parasitários, com ação antiinflamatória local. No presente trabalho foram avaliados os níveis séricos de IgE total e específica para Acaris lumbricoides e alérgenos ambientais, contagem de eosinófilos sanguineos, concentrações séricas de proteína catiônica eosínofílica, e resposta a testes cutâneos de hipersensibilidade imediata para alérgenos ambientais, em 150 crianças com idades de 3 a 6 anos, para que se investigasse uma possível correlação entre esses e infecções por enteroparasitas, chiado e provável asma. Estas crianças tinham baixos níveis sócio-econômicos, eram freqüentadoras da mesma creche e residiam em aréa com condições de higiene e saneamento básico precárias, na cidade do Natal. As dosagens de IgE total, específicas e da proteína catiônica eosinofílica foram determinadas por fluorenzimaimunoensaio, a contagem relativa dos eosinófilos foi realizada em esfregaço#$&sanguíneo corado pelo Leishman e para o exame parasitológico de fezes utilizauram-se os métodos de HOFFMANN, BAERMANN E KATO KATZ. Os resultados deste trabalho mostraram uma alta freqüência de infecção por enteroparasitas, principalmente Acaris lumbricoides e Trichuris trichiura. As crianças parasitadas por estes helmintos apresentaram número de eosinófilos e concentrações de proteína catiônica eosinofílica mais elevados, existindo uma correlação positiva entre estes valores. As crianças também apresentaram níveis mais altos de IgE total e específica para Ascaris lumbricoides, havendo uma correlação significante entre os mesmos, a qual não existiu para IgE anti-D. pteronyssinus. Estes dados sugerem uma exacerbação da resposta imune tipo Th2, contra os helmintos e poderiam favorecer uma resposta alérgica. Entretanto, foi visto que, apesar de estas crianças parasitadas apresentarem mais chiado, e de os níveis de IgE específica anti-ácaros serem mais elevados nas crianças com chiado, não houve diferença na freqüência de testes cutâneos positivos ou de provável asma entre as crianças parasitadas e não parasitadas. Acredita-se, portanto, que a infecção por Ascaris lumbricoides pode ser o fator mais relevante para causar aumento de IgE total. Esta infecção parece não proteger a criança contra o chiado, porém não se relaciona com sensibilização a antígenos inaláveis.#$&Abstract: 1 2022-10-05T15:49:44Z 2022-10-05T15:49:44Z 2001. Dissertação 576.8-053.2(813.2) R696c DISSERT 90335 https://app.bczm.ufrn.br/home/#/item/90335 https://app.bczm.ufrn.br/home/#/item/90335 |
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Resumo:É bem conhecido que o perfil de resposta imunológica tipo Th2 desempenha importante função nos processos alérgicos, como também nos mecanismos de resposta imune contra helmintos. Como as células, imunoglobulinas e citocinas envolvidas nos dois processos, são as mesmas e existem diferenças na prevalência de alergia relacionadas a fatores sócio-econômicos, fazem-se necessários mais estudos para esclarecer se realmente existe relação entre infecções por helmintos e alergia. A literatura mostra que os helmintos podem causar, via IL-4, a produção de IgE específica e policlonal, resultando no aumento dos níveis séricos de IgE total, que podem promover a saturação dos receptores dos mastócitos, suprimindo, assim, a resposta alérgica nos indivíduos infectados. Outros trabalhos sugerem que a supressão desta resposta poderia ser devido à falha na produção de IgE específicas para alérgenos ambientais, provocada pela grande produção de IgE policlonal ou ainda pela produção elevada de IL-10, em resposta a antígenos parasitários, com ação antiinflamatória local. No presente trabalho foram avaliados os níveis séricos de IgE total e específica para Acaris lumbricoides e alérgenos ambientais, contagem de eosinófilos sanguineos, concentrações séricas de proteína catiônica eosínofílica, e resposta a testes cutâneos de hipersensibilidade imediata para alérgenos ambientais, em 150 crianças com idades de 3 a 6 anos, para que se investigasse uma possível correlação entre esses e infecções por enteroparasitas, chiado e provável asma. Estas crianças tinham baixos níveis sócio-econômicos, eram freqüentadoras da mesma creche e residiam em aréa com condições de higiene e saneamento básico precárias, na cidade do Natal. As dosagens de IgE total, específicas e da proteína catiônica eosinofílica foram determinadas por fluorenzimaimunoensaio, a contagem relativa dos eosinófilos foi realizada em esfregaço#$&sanguíneo corado pelo Leishman e para o exame parasitológico de fezes utilizauram-se os métodos de HOFFMANN, BAERMANN E KATO KATZ. Os resultados deste trabalho mostraram uma alta freqüência de infecção por enteroparasitas, principalmente Acaris lumbricoides e Trichuris trichiura. As crianças parasitadas por estes helmintos apresentaram número de eosinófilos e concentrações de proteína catiônica eosinofílica mais elevados, existindo uma correlação positiva entre estes valores. As crianças também apresentaram níveis mais altos de IgE total e específica para Ascaris lumbricoides, havendo uma correlação significante entre os mesmos, a qual não existiu para IgE anti-D. pteronyssinus. Estes dados sugerem uma exacerbação da resposta imune tipo Th2, contra os helmintos e poderiam favorecer uma resposta alérgica. Entretanto, foi visto que, apesar de estas crianças parasitadas apresentarem mais chiado, e de os níveis de IgE específica anti-ácaros serem mais elevados nas crianças com chiado, não houve diferença na freqüência de testes cutâneos positivos ou de provável asma entre as crianças parasitadas e não parasitadas. Acredita-se, portanto, que a infecção por Ascaris lumbricoides pode ser o fator mais relevante para causar aumento de IgE total. Esta infecção parece não proteger a criança contra o chiado, porém não se relaciona com sensibilização a antígenos inaláveis.#$&Abstract: |
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