A evolução da rotação estelar na vizinhança solar/

Resumo: Diferentes estudos apontam para uma conexão rotação idade seguindo uma relação do tipo: α tα . O valor do parâmetro α tem um forte papel no comportamento evolucionário da rotação, porque indica quão forte é a desaceleração uma vez que as estrelas evoluem. A bem con...

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Detalhes bibliográficos
Principais autores: Freitas, Daniel Brito de., Medeiros, José Renan de.
Formato: Dissertação
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Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/16571/1/DanielBF.pdf
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Descrição
Resumo:Resumo: Diferentes estudos apontam para uma conexão rotação idade seguindo uma relação do tipo: α tα . O valor do parâmetro α tem um forte papel no comportamento evolucionário da rotação, porque indica quão forte é a desaceleração uma vez que as estrelas evoluem. A bem conhecida relação de Skumanich α t −1/2, a qual é consistente com teorias simples de perda de momentum angular de estrelas em rotação com campos magnéticos e ventos, é uma das mais bem aceitas. No entanto, vários estudos mostram claramente que tal relação não pode ser válida para estrelas muito mais jovens ou muito mais velhas do que as Pleiades (100 Mega anos) sem conduzir à velocidades muito maiores ou muito menores do que aquelas atualmente observadas. O presente estudo visa melhorar este quadro a partir de uma sólida análise levando em conta o papel da massa e da metalicidade na relação rotação idade, com base em uma amostra, sem precedentes, de aproximadamente 14 000 estrelas da vizinhança solar. A partir deste novo enfoque mostramos que o parâmetro α depende fortemente da idade estelar e, por consequência, da metalicidade. Além disso, observa-se uma forte dependência do referido parâmetro sobre o status binárias ou simples das estrelas.#$&Abstract: Different studies point for an rotation age link following a α tα relationship. The value of the α -parameter has a strong role on the evolutionary behaviour of rotation, because it indicates how strong is the spindown once stars evolve. The well known Skumanich s relation α t −1/2, which is consistent with simple theories of angular momentum loss from rotating stars with magnetic fields and winds, is one of the best accepted. Nevertheless, several studies show clearly that such a relation cannot hold for stars much younger or much older than the Pleiades (100 Mega years) without leading to velocities much greater or much lower than those presently observed. The present study aims at improving this picture on the basis of an enlarged analyses taking into account the role of mass and metallicity on the rotation age relation, based on an unprecedented sample of about 14 000 stars in the solar neighbourhood. From this new approach we show that the α parameter it depends strongly on the stellar age and, by consequence, on the metallicity. In addition, one observes a strong dependence of the referred parameter on the single or binary status of the stars.