Música gospel e a banalização do sagrado /

A monografia mostra como a música gospel representa um forma de banalização da relação do indivíduo com o sagrado. Tomando como ponto de partida que o acesso ao sagrado se faz freqüentemente por intermédio de ritos acompanhados de elementos sagrados, consideramos que um dos mais importantes desses e...

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Detalhes bibliográficos
Principais autores: Ferreira, Priscila Vieira., Pimentel Júnior, Orivaldo., Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Formato: Monografia UFRN
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Endereço do item:https://app.bczm.ufrn.br/home/#/item/75172
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Descrição
Resumo:A monografia mostra como a música gospel representa um forma de banalização da relação do indivíduo com o sagrado. Tomando como ponto de partida que o acesso ao sagrado se faz freqüentemente por intermédio de ritos acompanhados de elementos sagrados, consideramos que um dos mais importantes desses elementos, a música, perdeu seu sentido original no movimento gospel. A música gospel se reinvestiu de características que permearam no mercado secular devido ao nível de racionalização dos cultos acompanhado pelo crescente pluralismo religioso e, principalmente, pelo fortalecimento das igrejas protestantes pentecostais e neopentecostais. Prova disso, são os shows e apresentações de bandas, grupos e cantores gospel, em locais totalmente destituídos de representações e símbolos sagrados. Através da produção artístico-musical se reproduziu um movimento voltado para atender um público consumidor, por quem a cultura cristã se personificou. A música gospel representa atualmente o mais poderoso instrumento de interação social e motivação para os fiéis comparecerem em suas comunidades evangélicas e consumirem os produtos da indústria gospel. As referências teóricas passam pela sociologia clássica até chegar aos autores mais contemporâneos como Aldo N. Terrin e Ricardo Mariano. A pesquisa de campo está constituída de observações diretas em cultos em quatro igrejas evangélicas e em shows de bandas e cantões gospel. Além de apresentar a história do surgimento da música gospel como movimento cultural e social, mostrando sua produção atual como contraponto ao surgimento original pela qual foi criada.