A inclusão da pessoa com deficiência visual na UFRN : a percepção dos acadêmicos/

Resumo: A partir das duas últimas décadas modificações substanciais vêm ocorrendo no tocante à educação das pessoas que apresentam necessidades educativas especiais. Vivenciamos a busca pela sua inclusão nos diversos níveis do ensino regular. Em decorrência deste fato, as instituições educacionais e...

ver descrição completa

Na minha lista:
Detalhes bibliográficos
Principais autores: Fortes, Vanessa Gosson Gadelha de Freitas., Martins, Lúcia de Araújo Ramos.
Formato: Dissertação
Publicado em:
Assuntos:
Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/14200/1/VanessaGGFF.pdf
Tags: Adicionar Tag
Sem tags, seja o primeiro a adicionar uma tag!
Descrição
Resumo:Resumo: A partir das duas últimas décadas modificações substanciais vêm ocorrendo no tocante à educação das pessoas que apresentam necessidades educativas especiais. Vivenciamos a busca pela sua inclusão nos diversos níveis do ensino regular. Em decorrência deste fato, as instituições educacionais estão sendo desafiadas a mudar, adaptando-se às necessidades dos educandos e se tornando mais receptivas a todos. Isto vem proporcionando, embora de forma muito lenta, o ingresso desses discentes em níveis de ensino antes pouco cogitados, como é o caso do Ensino Superior. Nesse contexto, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte recebeu, em 2002, nos cursos de Filosofia, Economia e Ciências Sociais, alunos com deficiência visual. Diante disto, empreendemos, em 2003, uma análise sobre como vem se processando a inclusão, na universidade, de três alunos com deficiência visual, utilizando o método Estudo de Caso e, como instrumento de coleta de dados, a entrevista. Os dados coletados e analisados apontam para o fato de que a inclusão proporciona para os alunos com deficiência visual a superação de várias barreiras, como a do próprio Vestibular, assim como um crescimento acadêmico significativo, a oportunidade de se socializar e de se beneficiar com as experiências não acadêmicas, no ambiente universitário. Para os colegas, que com eles convivem mais de perto, os benefícios proporcionados envolveram a oportunidades de aprender uns com os outros, respeitando as limitações e potencialidades, apoiando e incentivando a inclusão de todos. Há o#$&reconhecimento de que várias ações foram empreendidas no âmbito da UFRN, visando o acesso e a permanência desses alunos, porém, acreditam que muito ainda existe para ser realizado no que diz respeito: à preparação do corpo docente e funcionários; à orientação da comunidade mais ampla; a quebra de barreiras atitudinais e pedagógicas; apoio humano e material imprescindíveis ao pleno desenvolvimento desses alunos.#$&Resumé: A partir des deux dernières décénnies, des changements importants ont touché l éducation des personnes aux besoins éducatifs spéciaux. On est dans une quête permanente de leur inclusion dans les différents niveaux de l enseignement régulier. De ce fait, les institutions éducationnelles se confrontent avec le défi du changement, devant s adapter de plus en plus aux besoins de ces élèves et devenir plus récptives à l égard de tous. Malgré la lenteur de ce changement, cela favorise beaucoup l accès des élèves à des niveaux d enseignement que jamais on aurait supposés, tels que l enseignement supérieur. C est bien dans ce contexte qu au cours de l année 2002 des étudiants handicapés visuels ont accédé aux formations de Philosophie, Economie et Sciences Sociales de l Université Fédérale do Rio Grande do Norte. Cela nous a motivé à conduire une analyse, au cours de 2003, pour connaître de plus près ce processus d inclusion universitaires de trois étudiants handicapés visuels. Comme méthode nous avons utilisé l étude de cas, et l entretien comme instrument de collecte des données. Après l analyse, les résultats montrent bien que l inclusion a permis à ces étudiants de surmonter un tas de barrières, telles que l examen d accès à l Université (Vestibular), outre la chance de se socialiser et d être bénéficiaires d expériences qui, suscités dans un milieu universitaire, vont au-delà de l univers académique. Les collègues de ces étudiants, auprès desquels ils convivent, eux-aussi ont été les bénéficiaires, du fait qu ils ont eu l opportunité d apprendre ensemble les uns avec les autres, tout en respectant leur limitations et potentialités, mais en les appuyant et en les stimulant de mieux en mieux. Il faut reconnaître que plusieurs actions au sein de l Université envisageant l accès et la#$&permanence de ces étudiants ont été couronnées de succès, mais force est de dire qu il y a aussi beaucoup de choses à faire en ce qui concerne : la préparation du corps enseignant et des fonctionnaires ; l orientation de la communauté plus élargie ; la chute des barrières pédagogiques et attitudinales, et surtout l appui humain et matériel indispensables au plein développement de ces étudiants.