Avaliação do teor de proteína, cálcio e sódio ingerido por crianças e adolescentes com nefrolitíase /

O estudo teve como objetivo avaliar o consumo de proteína, cálcio e sódio de crianças e adolescentes portadores de nefrolitíase atendidas no Ambulatório Federal do Rio Grande do Norte. Foram constituídos os grupos de pacientes litiásicos (n=32) e o grupo controle (n=21). Foi utilizado o registro ali...

ver descrição completa

Na minha lista:
Detalhes bibliográficos
Principais autores: Andrade, Ana Suely de., Schwarzschid, Lucia de Fatima Campos Pedrosa., Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Formato: Dissertação
Publicado em:
Assuntos:
Endereço do item:https://app.bczm.ufrn.br/home/#/item/58927
Tags: Adicionar Tag
Sem tags, seja o primeiro a adicionar uma tag!
Descrição
Resumo:O estudo teve como objetivo avaliar o consumo de proteína, cálcio e sódio de crianças e adolescentes portadores de nefrolitíase atendidas no Ambulatório Federal do Rio Grande do Norte. Foram constituídos os grupos de pacientes litiásicos (n=32) e o grupo controle (n=21). Foi utilizado o registro alimentar de 3 dias para avaliação de dieta de ambos os grupos. O grupo de pacientes litiásicos realizou ainda análises bioquímicas no sangue (uréia creatinina, cálcio e ácido úrico) e na urina (sumário, calciúria 24h, uricosúria 24h e citratúria24h) para avaliar alterações metabólicas. A história familiar de nefrolitíase foi positiva em 62,5% dos pacintes avaliados. Não houve diferenças significativas quanto à dieta dos grupos litiásicos e controles para nutrientes avaliados. Verificou-se, entretanto um alto consumo de sódio e proteínas e um baixo consumo de cálcio para ambos os grupos. As amostras de urina 24h revelaram que 65,6% dos pacientes apresentarvam hipocitratúria, 62,5% hiperuricosúria e 18,8% hipercalciúria. O sumário mostrou que 25% dos pacientes litiásicos apresentavam hematúria e 25% cristalúria. As análises sanguíneas de uréia, creatinina, cálcio e ácido úrico não apresentaram alterações. Os pacientes litiásicos, assim como os controles, apresentaram uma dieta habitual pobre em cálcio e com elevada ingestão de sódio e proteínas. O consumo alimentar inadequado, aliado ao alto percentual de história familiar de calculose e as alterações metabólicas encontradas neste estudo representam importantes fatores de risco tanto para litogênese quanto para a recorrência da nefrolitíase.#$&Abstract:Objective: Evaluating the intake of the dietay intake protein, calcium and sodium of children and adolescents with nephrolithiasis in the Pediatric Nephrology Clinic of the Hospital de Pediatria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Methods: They were constituted the renal stones patients group (n=32) and the control group (n= 21). It was used the 3-days food register to evaluation ofprotein, calcium and sodium intake. The renal stones patients carried out blood biochemical analyses (urea, creatinine, calcium and uric acid) and the urine (urine sediments, 24h calciuria, 24h uricosuria and 24h citraturia) to evaluate metabolic alterations. Results: The family history of stones was positive in 62,5% of evaluated renal stones patients. There were not significant differences in relation to renal stones patients diet and controls to the evaluated nutrients. N evertheless, it was checked a high-sodium and protein intake and a low calcium one in both the groups. The 24h urinalyses revealed that 65,6% ofthe patients showed hypocitraturia, 62,5% hyperuricosuria and 18,8% hypercalciuria. The urine sediments showed that 25% of the renal stones patients showed hematuria and 25% cristaluria. The blood analyses ofurea, creatinine , calcium and uric acid did not show alterations. Conclusion: Renal stones patients show a poor-calcium usual diet and with high-sodium and protein intake. The inadequate food intake along to high percentual of family history of stones and metabolic alterations found in this study perform important risk factors in both lithogenesis and to the nephrolithiasis recorrency.