Estudo da reepitelização dos enxertos livres gengivais, conjuntivo-epiteliais, autógenos, em cães, durante os períodos iniciais de cicatrização/
Desenvolveu-se um trabalho clínico histológico sobre enxertos livres gengivais conjuntivo-epitaliais, autógenos, a fim de analisar o processo de reepitelização que se segue à necrose parcial ou total de suas células epiteliais. Foram utlizados 10 cães, procedentes do Biotério da Faculdade de Odontol...
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oai:localhost:123456789-396872022-11-29T21:32:20Z Estudo da reepitelização dos enxertos livres gengivais, conjuntivo-epiteliais, autógenos, em cães, durante os períodos iniciais de cicatrização/ Campos Sobrinho, José Ferreira. Janson, Waldyr Antonio. Periodontia - Dissertação. Reabilitação oral - Dissertação. Desenvolveu-se um trabalho clínico histológico sobre enxertos livres gengivais conjuntivo-epitaliais, autógenos, a fim de analisar o processo de reepitelização que se segue à necrose parcial ou total de suas células epiteliais. Foram utlizados 10 cães, procedentes do Biotério da Faculdade de Odontologia de Bauru, nos quais foram feitos 72 cirurgias (60 enxertos e 12 controles). A avaliação do comportamento histológico do epitélio e da lâmina própria do enxerto, durante a cicatrização, obedeceu aos seguintes períodos: zero hora 2, 4, 5, 6, 7 e 14 dias sendo realizados 10 enxertos para cada período, com exceção dos períodos de 6 e 14 dias para os quais foram realizados 5 enxertos. A área receptora dos enxertos foi preparada na região de caninos, pré-molares, abrangendo gengiva inserida e mucosa alveolar, Apresentou dimensões maiores que o enxerto em todo o seu contorno, afim de propriciar uma área circundante desprovida de epitélio, para melhor avaliação dos tecidos que contribuiriam para a sua reepitelização. Como controle, foram utilizadas 12 áreas referentes aos períodos de 2 e 4 dias (6 amostras de cada período). Essas áreas foram preparadas de maneira a deixar uma de gengiva inserida em que o epitélio à sua volta foi totalmente removido. Com este procedimento pretendeu-se verificar se a inflamação provocada em volta deste tecido teria alguma influência no epitélio remanescente. As biópsias foram feitas retirando-se enxerto e tecido circundante, os quais foram fixados em solução de formalina neutra, a 10%, por 24 horas a 48 horas, a 4°C. Após a fixação, o material foi incluido em parafina, e as secções de 7 um obtidas foram coradas pela hematoxilina-eosina (HE). Nas condições desenvolvidas, clinicamente, fez-se#$&1. aos 2 dias, o quadro clínico sugeriu necrose, epitelial do enxerto, com exposição de tecido conjuntivo; 2. nos períodos de 4, 5, 6 e 7 dias noutou-se incorporação do enxerto ao leito receptor; 3. aos 14 dias, o enxerto apresentou-se com cor rosa, sugestiva de ausênsia clínica de inflamação e incorporação completa ao leito receptor; 4. no controle, houve preservação da ilhota gengival criada. Os resultados morfológicos deste trabalho, nas condições experimentais desenvolvidas, permitiram chegar às seguintes conclusões: 1. entre o 2º e o 4º dias de cicatrização deu-se a necrose total do epitélio dos enxertos; 2. a reepitelização dos enxertos conjuntivo-epiteliais se processa a partir do epitélio dos tecidos circundantes; 3. no 4º dia pós -operatório teve inicio a reepitelização dos enxertos sendo que, no 7º dia, o seu recobrimento era quase total; 4. no 14º dia foram observadas áreas focais de epitélio paraqueratinizado; 5. houve lise e desorganização do colágeno, sendo substituído por tecido de granulação e fibras colágenas jovens; 6. nas áreas utilizadas como controle notou-se que a intensidade do processo inflamatório das áreas desnudas não influenciou a estrutura histológica da ilhata gengiva criada. 2 2022-10-05T12:09:27Z 2022-10-05T12:09:27Z 1979. Dissertação D64 C198e DISSE 56733 https://app.bczm.ufrn.br/home/#/item/56733 https://app.bczm.ufrn.br/home/#/item/56733 |
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Desenvolveu-se um trabalho clínico histológico sobre enxertos livres gengivais conjuntivo-epitaliais, autógenos, a fim de analisar o processo de reepitelização que se segue à necrose parcial ou total de suas células epiteliais. Foram utlizados 10 cães, procedentes do Biotério da Faculdade de Odontologia de Bauru, nos quais foram feitos 72 cirurgias (60 enxertos e 12 controles). A avaliação do comportamento histológico do epitélio e da lâmina própria do enxerto, durante a cicatrização, obedeceu aos seguintes períodos: zero hora 2, 4, 5, 6, 7 e 14 dias sendo realizados 10 enxertos para cada período, com exceção dos períodos de 6 e 14 dias para os quais foram realizados 5 enxertos. A área receptora dos enxertos foi preparada na região de caninos, pré-molares, abrangendo gengiva inserida e mucosa alveolar, Apresentou dimensões maiores que o enxerto em todo o seu contorno, afim de propriciar uma área circundante desprovida de epitélio, para melhor avaliação dos tecidos que contribuiriam para a sua reepitelização. Como controle, foram utilizadas 12 áreas referentes aos períodos de 2 e 4 dias (6 amostras de cada período). Essas áreas foram preparadas de maneira a deixar uma de gengiva inserida em que o epitélio à sua volta foi totalmente removido. Com este procedimento pretendeu-se verificar se a inflamação provocada em volta deste tecido teria alguma influência no epitélio remanescente. As biópsias foram feitas retirando-se enxerto e tecido circundante, os quais foram fixados em solução de formalina neutra, a 10%, por 24 horas a 48 horas, a 4°C. Após a fixação, o material foi incluido em parafina, e as secções de 7 um obtidas foram coradas pela hematoxilina-eosina (HE). Nas condições desenvolvidas, clinicamente, fez-se#$&1. aos 2 dias, o quadro clínico sugeriu necrose, epitelial do enxerto, com exposição de tecido conjuntivo; 2. nos períodos de 4, 5, 6 e 7 dias noutou-se incorporação do enxerto ao leito receptor; 3. aos 14 dias, o enxerto apresentou-se com cor rosa, sugestiva de ausênsia clínica de inflamação e incorporação completa ao leito receptor; 4. no controle, houve preservação da ilhota gengival criada. Os resultados morfológicos deste trabalho, nas condições experimentais desenvolvidas, permitiram chegar às seguintes conclusões: 1. entre o 2º e o 4º dias de cicatrização deu-se a necrose total do epitélio dos enxertos; 2. a reepitelização dos enxertos conjuntivo-epiteliais se processa a partir do epitélio dos tecidos circundantes; 3. no 4º dia pós -operatório teve inicio a reepitelização dos enxertos sendo que, no 7º dia, o seu recobrimento era quase total; 4. no 14º dia foram observadas áreas focais de epitélio paraqueratinizado; 5. houve lise e desorganização do colágeno, sendo substituído por tecido de granulação e fibras colágenas jovens; 6. nas áreas utilizadas como controle notou-se que a intensidade do processo inflamatório das áreas desnudas não influenciou a estrutura histológica da ilhata gengiva criada. |
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