Fator de crescimento transformador-beta (TGB-ß na leihsmaniose visceral humana/

A Leishmaniose visceral (LV) é uma doença na qual, o parasita provoca forte impacto no sistema imune. Na forma clássica, os pacientes apresentam imunossupressão celular e da função macrofágica, reversíveis após a cura. Citocinas ativadoras e produzidas por células Th1 (IL-12 e INF-y) estão associada...

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Detalhes bibliográficos
Principais autores: Nascimento, Eliana Lúcia Tomaz do., Jerônimo, Selam Maria Bezerra., Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Formato: Dissertação
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Endereço do item:https://app.bczm.ufrn.br/home/#/item/56456
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Descrição
Resumo:A Leishmaniose visceral (LV) é uma doença na qual, o parasita provoca forte impacto no sistema imune. Na forma clássica, os pacientes apresentam imunossupressão celular e da função macrofágica, reversíveis após a cura. Citocinas ativadoras e produzidas por células Th1 (IL-12 e INF-y) estão associadas com a cura e a resistência à infecção, enquanto citocinas produzidas por células Th2 (IL-4 e IL-10) relacionam-se à progressão da infecção para doença. TGF-ß é uma citocina produzida por macrófagos e linfócitos T e, ao mesmo tempo, é um potente inibidor da proliferação e da função destas células. O papel desta citocina na susceptibilidade à infecção por leishmania foi descrito no modelo animal, com L. amazonensis e com L. chagasi, mas em humanos sua participação não está definida. Este estudo tem por objetivo avaliar o papel do TGF-ß na LV em humanos, através da determinação dos seus níveis circulantes, por ensaio imunoenzimático, e da identificação na medula óssea, por imunohistoquímica. Elevação dos níveis circulantes de TGF-ß foi detectada em pacientes na fase ativa da doença com tempo de tratamento < 10 e > 10 dias, os quais, foram estatisticamente significantes quando comparados com controle saudáveis (p = 0,012 e p = 0,015). Entretanto, não houve diferença significativa nos níveis séricos de TGF-ß biologicamente ativo em pacientes com LV, no início e ao final do tratamento. É provável que a permanência do parasita na circulação seja responsável pela manutenção dos níveis circulantes após a terapêutica. Adicionalmente, imunohistoquímica da medula óssea detectou abundante quantidade de TGF-ß, nos espaços intra e extracelular de células mononucleadas, em pacientes com confirmação parasitológica de LV. Estudos a posteriori, avaliando#$&o perfil sorológico de TGF-ß em diferentes períodos pós-tratamento, além da ação regulatória de células da medula produtoras desta citocina, são essenciais para definir melhor o papel do TGF-ß na LV humana.