Infiltação marginal em restauração de amálgama de prata : estudo in vitro /

Na realização do presente trabalho foram utilizados 248 dentes humanos, recentemente extraídos, de pacientes de ambos os sexos e de várias idades, nos quais foram preparadas, pelo autor, cavidades simples, no terço médio da face vestibular. Destas preparações, 124 foram executadas com ponta cilíndri...

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Detalhes bibliográficos
Principais autores: Russo, Miguel., Universidade de São Paulo.
Formato: Tese
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Assuntos:
Amálgama de prata -
Tese.
Infiltração dentária -
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spelling oai:localhost:123456789-393592022-11-29T21:25:31Z Infiltação marginal em restauração de amálgama de prata : estudo in vitro / Russo, Miguel. Universidade de São Paulo. Amálgama de prata - Tese. Infiltração dentária - Tese. Na realização do presente trabalho foram utilizados 248 dentes humanos, recentemente extraídos, de pacientes de ambos os sexos e de várias idades, nos quais foram preparadas, pelo autor, cavidades simples, no terço médio da face vestibular. Destas preparações, 124 foram executadas com ponta cilíndrica diamantada, tendo suas paredes alisadas com instrumento cortante manual, e as demais com broca cilíndrica de carbonato de tungstênio. Todas as cavidades foram preenchidas com amálgama de prata usando-se, para tanto, três operadores diferentes e duas técnicas de condensação. Dentes controles tiveram cavidades preparadas mas não restauradas. Após as restaurações, decorridos 30minutos, 48horas, 30 dias ou 90 dias de estocagem em água destilada, os dentes foram isolados e mergulhados em solução traçadora de radioisótopo (131INA). Após 24 horas de incubação no isótopo radioativo, desenvolveu-se, para a obtenção das auto-radiografias, uma técnica adaptada pelo autor, segundo o qual os dentes foram incluídos em resina acrílica ativada quimicamente, cortados e montados sobre películas radiográficas; vinte e quatro horas depois, essas películas sofreram intensificação por raios-X e foram reveladas. Foram obtidas também, radiografias de todos os espécimes, sem a interferência da imagem produzida pelo 131I. Utilizando-se desenhos das projeções radiográficas, as áreas de infiltração foram medidas com auxílio de um planímetro de compensação polar. Os dados obtidos e o tratamento estatístico empregado permitiram as seguintes conclusões: 1- as áreas de infiltração marginal nos dentes restaurados com amálgama de prata, cujas cavidades foram preparadas com broca de carboneto#$&de tungstênio são significativamente menores (p<0,05) do que as áreas nos dentes cujas cavidades foram preparadas com ponta diamantada e que tiveram suas paredes alisadas com instrumento cortante manual; 2- as áreas de infiltração marginal nos dentes cujas restaurações de amálgama de prata foram condensadas pelo método manual, são significativamente menores (p<0,05) do que as áreas nos dentes que tiveram suas restaurações condensadas pelo método pneumático; 3- as áreas de infiltração marginal em dentes restaurados com amálgama de prata não são significativamente influênciadas pelos diferentes operadores que executam as condensações; 4- as áreas de infiltração marginal em dentes restaurados com amálgama prata diminuem significativamente (p<0,05) á medida que aumenta o tempo de estocagem de espécime em água destilada e, 5- não existem interdependências entre os quatro fatores principais, acima mencionados. 1 2022-10-05T12:07:03Z 2022-10-05T12:07:03Z 1967. Tese D222 R858i TESES 56359 https://app.bczm.ufrn.br/home/#/item/56359 https://app.bczm.ufrn.br/home/#/item/56359
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Russo, Miguel.
Universidade de São Paulo.
Infiltação marginal em restauração de amálgama de prata : estudo in vitro /
description Na realização do presente trabalho foram utilizados 248 dentes humanos, recentemente extraídos, de pacientes de ambos os sexos e de várias idades, nos quais foram preparadas, pelo autor, cavidades simples, no terço médio da face vestibular. Destas preparações, 124 foram executadas com ponta cilíndrica diamantada, tendo suas paredes alisadas com instrumento cortante manual, e as demais com broca cilíndrica de carbonato de tungstênio. Todas as cavidades foram preenchidas com amálgama de prata usando-se, para tanto, três operadores diferentes e duas técnicas de condensação. Dentes controles tiveram cavidades preparadas mas não restauradas. Após as restaurações, decorridos 30minutos, 48horas, 30 dias ou 90 dias de estocagem em água destilada, os dentes foram isolados e mergulhados em solução traçadora de radioisótopo (131INA). Após 24 horas de incubação no isótopo radioativo, desenvolveu-se, para a obtenção das auto-radiografias, uma técnica adaptada pelo autor, segundo o qual os dentes foram incluídos em resina acrílica ativada quimicamente, cortados e montados sobre películas radiográficas; vinte e quatro horas depois, essas películas sofreram intensificação por raios-X e foram reveladas. Foram obtidas também, radiografias de todos os espécimes, sem a interferência da imagem produzida pelo 131I. Utilizando-se desenhos das projeções radiográficas, as áreas de infiltração foram medidas com auxílio de um planímetro de compensação polar. Os dados obtidos e o tratamento estatístico empregado permitiram as seguintes conclusões: 1- as áreas de infiltração marginal nos dentes restaurados com amálgama de prata, cujas cavidades foram preparadas com broca de carboneto#$&de tungstênio são significativamente menores (p<0,05) do que as áreas nos dentes cujas cavidades foram preparadas com ponta diamantada e que tiveram suas paredes alisadas com instrumento cortante manual; 2- as áreas de infiltração marginal nos dentes cujas restaurações de amálgama de prata foram condensadas pelo método manual, são significativamente menores (p<0,05) do que as áreas nos dentes que tiveram suas restaurações condensadas pelo método pneumático; 3- as áreas de infiltração marginal em dentes restaurados com amálgama de prata não são significativamente influênciadas pelos diferentes operadores que executam as condensações; 4- as áreas de infiltração marginal em dentes restaurados com amálgama prata diminuem significativamente (p<0,05) á medida que aumenta o tempo de estocagem de espécime em água destilada e, 5- não existem interdependências entre os quatro fatores principais, acima mencionados.
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