Avaliação comparativa entre as radiografias peripical e panorâmica na detecção de defeitos ósseos artificialmente produzidos em mandíbulas humanas secas /

Foi realizado um estudo comparativo entre as radiografias periapical e panorâmica para verificar qual das técnicas demonstraria com mais eficacia, lesões artificialmente produzidas em mandíbulas secas. O estudo objetivou também determinar o grau de concordância entre examinadores, que não seriam inf...

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Detalhes bibliográficos
Principais autores: Rocha, José Rodrigo Mega., Brücker, Márcia Rejane., Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.
Formato: Dissertação
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Endereço do item:https://app.bczm.ufrn.br/home/#/item/56203
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Descrição
Resumo:Foi realizado um estudo comparativo entre as radiografias periapical e panorâmica para verificar qual das técnicas demonstraria com mais eficacia, lesões artificialmente produzidas em mandíbulas secas. O estudo objetivou também determinar o grau de concordância entre examinadores, que não seriam informados sobre a metodologia do estudo. As mandíbulas foram seccionadas no sentido transversal na região entre o primeiro e o segundo molares. Na região de periápices desses dentes, foram realizados seis defeitos ósseos, em uma sequência de tamanho crescente, com uso de brocas esféricas de baixa rotação. A cada defeito realizado, fez-se uma radiografia de cada técnica. Um total de 20 áreas de molares de 15 mandíbulas foram submetidas a esse processo, perfazendo um total de 240 imagens, mais 40 de controle. Quatro radiologistas interpretaram as radiografias em duas etapas e os resultados foram submetidos a uma análise de frequencia e a uma análise para a determinação do grau de sensibilidade e especificidade de cada uma das técnicas radiográficas empregadas. Os resultados demonstraram não haver diferenças estatisticamente significantes entre as duas técnicas radiográficas, a não ser no defeito em que foi removido todo o osso medular da região de periápice, no qual a radiografia panorâmica foi superior (p=0,037). A especificidade para as duas técnicas radiográficas foi de 100%. Na avaliação de todas as radiografias de todos os defeitos, a sensibilidade para a periapical foi de 65% e para a panorâmica de 71%. O grau de concordância entre três examinadores desinformados sobre a metodologia foi de 40%. Conclui-se que a radiografia panorâmica apresentou um melhor desempenho que a radiografia periapical.