Obtençao de membranas de quitosana modificadas e estudo das suas propriedades térmicas e de permeabilidade/

Membranas de quitosana foram modificadas de duas maneiras: através da reação de reticulação com o glutaraldeído, e através de mistura física de quitosana com o poli(óxido de etileno) (PEO). As três membranas obtidas (quitosana pura, reticulada e misturada com o PEO) foram caracterizadas quanto às su...

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Detalhes bibliográficos
Principais autores: Trindade Neto, Cypriano Galvao da., Pereira, Márcia Rodrigues., Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Formato: Dissertação
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Endereço do item:https://app.bczm.ufrn.br/home/#/item/52983
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Descrição
Resumo:Membranas de quitosana foram modificadas de duas maneiras: através da reação de reticulação com o glutaraldeído, e através de mistura física de quitosana com o poli(óxido de etileno) (PEO). As três membranas obtidas (quitosana pura, reticulada e misturada com o PEO) foram caracterizadas quanto às suas propriedades térmicas por TG, DTG, DSC e DMTA e também quanto à sua permeabilidade em relação a um fármaco (sulfamerazina de sódio). Através das análises de TG, DTG foi possível mostrar as diferenças, tanto na capacidade de retenção de água das membranas, quanto na intensidade da interação da água com o polímero, para as diferentes membranas estudadas. Nos ensaios de permeação, as variáveis analisadas foram não apenas o tipo de membrana (quitosana pura, reticulada e em mistura com PEO), mas também a concentração do fármaco (0,1% a 1,5%). A permeabilidade foi calculada a partir de espectroscopia na região do UV. Os resultados mostraram que, para as três membranas analisadas, a permeabilidade não variou em função do tempo (no intervalo de tempo estudadao). Observou-se também um aumento nos valores de permeabilidade para a membrana com PEO, possivelmente devido ao aumento na hidrofilicidade e um aumento ainda maior para as membranas reticuladas. Este último foi atribuído não apenas ao aumento de hidrofilicidade mas também a um aumento do volume livre destas.#$&ABSTRACT: Chitosan membranes were modified in two ways: by glutaraldehyde crosslinking reaction and by blending with poly(ethylene oxide)(PEO). The three obtained membrances (pure chitosan, crosslinked and blended with PEO) were characterized in terms of their thermal properties by TG, DTG, DSC and DMTA as well as for their permeability in relation to a drug (sulphamerazine sodium salt). Regarding thermal analysis (TG, DTG and DSC), it was possible to characterize the diferences in therms of equilibrium water uptake of the equilibrium water uptake of the membranes, as the strength of water-polymer interaction in these membranes. Considering the permeation experiments, the analized were the kind of membrane and initial drug concentration in the liquid phase (from 0,1% to 1,5%). The permeability was calculated by data obtained using a UV spectrometer. The results showed that, for the three menbranes analyzed, the permeability does not chance as a function of time (within the time interval studied). It was also observed an increase in increase in values of permeability for chitosan/PEO menbrane, possiby due to an increase in hydrophilicity, with and even higher in the case of the crosslinked one. The latter increase was attributed not only to hydrophilicity variations but mainly to a free volume increase.