Caninos e asininos como hospedeiros domésticos de Leishmania no Rio Grande do Norte /

As leishmanioses são zoonoses que acometem acidentalmente o homem e possuem como reservatório, animais domésticos e silvestres. O cão está associado à leishmaniose visceral (LV) e à leishmaniose tegumentar (LT). Outros animais domésticos como eqüinos e asininos possivelmente também se apresentam com...

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Detalhes bibliográficos
Principais autores: Queiroz, Paula Vivianne Souza de, Ximenes, Maria de Fátima F. M., Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Formato: Dissertação
Publicado em:
Assuntos:
Leishmaniose.
Animais domésticos
Hospedeiro
Zoonoses
Dissertação
Rio Grande do Norte.
Endereço do item:https://app.bczm.ufrn.br/home/#/item/50262
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spelling oai:localhost:123456789-345082022-11-29T19:52:00Z Caninos e asininos como hospedeiros domésticos de Leishmania no Rio Grande do Norte / Queiroz, Paula Vivianne Souza de Ximenes, Maria de Fátima F. M. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Leishmaniose. Animais domésticos Hospedeiro Zoonoses Dissertação Rio Grande do Norte. As leishmanioses são zoonoses que acometem acidentalmente o homem e possuem como reservatório, animais domésticos e silvestres. O cão está associado à leishmaniose visceral (LV) e à leishmaniose tegumentar (LT). Outros animais domésticos como eqüinos e asininos possivelmente também se apresentam como mantenedores da transmissão da forma cutânea ao homem. O estudo teve como objetivo investigar o papel de caninos e asininos na transmissão de Leishmania na região metropolitana de Natal e áreas rurais de São Miguel, importantes áreas endêmicas de LV e LT no Rio Grande do Norte, respectivamente. Foram estudados 54 cães em Natal e 104 em São Miguel, os quais foram submetidos ao diagnóstico clínico, sorológico e parasitológico, com exame histopatológico nos animais eutanasiados. Vinte asininos, em São Miguel, foram avaliados através do teste intradérmico com antígeno de leishmania e, além disso, realizou-se investigação entomológica nas áreas de São Miguel. O ELISA revelou infecção por L. infantum/chagasi em 11,3% dos animais examinados em São Miguel, com predominância entre animais machos X²=21,33, p<0,05) e adultos (X²=4,58,p<0,05). A sorologia de cães de Natal, por ELISA e IFI, demonstrou que os dois testes foram igualmente sensíveis na detecção da infecção (X²=0,05,p>0,05). Os sinais clínicos mais freqüentes nos cães de São Miguel foram alopécia, descamação de pele, crostas e úlceras. Em Natal destacou-se a onicogrifose, lesões crostosas, emaciação e conjuntivite. Amastigotas em tecido de baço e fígado foram visualizadas e promastigotas foram isoladas em cultura e identificadas por PCR como L. infantum/chagasi em cães de São Miguel e Natal. A histopatologia de fígado e baço mostrou alterações teciduais e macrófagos com leismanias. O teste#$&intradérmico revelou infecção em 50% dos asininos analisados. A espécie de flebotomíneo mais abundante foi Lutzomyia intermedia (47,95%); seguida por L. longipalpis (332,25%); L. evandroi (5,75%); L. walkeri (5,33%); L. lenti (1,64%); L. osvaldoi (2,05%); L. migonei (1,64%) e L. brasiliensis (0,40%), com maior diversidade e abundância de espécies no período chuvoso. Os resultados indicam que cães parecem ser importantes mantenedores da LV nas áreas urbana e periurbana de Natal. A positividade da reação intradérmica em asininos sinaliza um possível envolvimento desse animal no ciclo de transmissão da LT em São Miguel. A presença de animais infectados por leishmania e flebotomíneos vetores em ambiente peridomiciliar, na maioria das localidades rurais estudadas indica alto risco de transmissão de Leishmania e possibilidade de aumento do número de casos de LV e/ou LT na região. 1 2022-10-05T11:32:07Z 2022-10-05T11:32:07Z 2003. Dissertação 616.993.161 Q3c DISSERT 50262 https://app.bczm.ufrn.br/home/#/item/50262 https://app.bczm.ufrn.br/home/#/item/50262
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