Sem descer do salto: mulher, calçado e estruturas androcêntricas /

O presente trabalho visa buscar a razão que leva as mulheres a usarem salto alto, que que muitas vezes acontecem contragosto e outras até trazendo-lhes problemas de saúde. O salto alto surgiu na história do Ocidente como um distintivo de classe social dos homens da nobreza. Apoiada neste dado preten...

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Autori principali: Mendes, Luciana da Silva., Lopes Júnior, Edmilson., Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Natura: Monografia UFRN
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Accesso online:https://app.bczm.ufrn.br/home/#/item/46586
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Descrizione
Riassunto:O presente trabalho visa buscar a razão que leva as mulheres a usarem salto alto, que que muitas vezes acontecem contragosto e outras até trazendo-lhes problemas de saúde. O salto alto surgiu na história do Ocidente como um distintivo de classe social dos homens da nobreza. Apoiada neste dado pretendo demonstrar, em minha hipótese, que hoje as mulheres usam salto alto por ele ser um distintivo do gênero feminino. A ordem social androcêntrica por ter construído o sexo feminino como inferior e delegado a ele as terefas menos "honrosas", possibilitou que o salto alto se estabelecesse como objeto propriamente feminino. As categorias que pretendo trabalhar, segundo Pierre Bourdieu, no intuito de alcançar meu objetivo, serão, principalmente: a mulher como reprodutora do capital simbólico e a mulher como "ser feito para o outro".