A cinemática superposta e as mineralizações auríferas da faixa Seridó : uma abordagem meso e microscópica /

Na Faixa Seridó (NE do brasil), variações de estilo estrutural, cinemática, regimes metamórficos e mecanismo de deformações ao longo de milonitos, de baixo ângulo, relacionados a uma tectônica compressiva precoce (D2) e zonas de cisalhamento transcorrentes brasilianas (D3) sugerem uma evolução tectô...

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Detalhes bibliográficos
Principais autores: Araújo, Mário Neto Cavalcanti de., Silva, Fernando César Alves da., Sá, Emanuel Ferraz Jardim de., Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Formato: Tese
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Endereço do item:https://app.bczm.ufrn.br/home/#/item/45162
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Resumo:Na Faixa Seridó (NE do brasil), variações de estilo estrutural, cinemática, regimes metamórficos e mecanismo de deformações ao longo de milonitos, de baixo ângulo, relacionados a uma tectônica compressiva precoce (D2) e zonas de cisalhamento transcorrentes brasilianas (D3) sugerem uma evolução tectônica dada pela superposição entre dois grandes eventos tectono-termais. Sheets de granitóides fortemente milonitizados, colocados paralelamente às zonas de cisalhamento tangenciais (D2), são interpretados como corpos sintectônicos alojados durante um regime compressivo de transporte dominante para S-SE que ocorreu por volta de 1,9 Ga. Essas rochas mostram uma orientação preferencial dos eixos-c de quartzo, com máximos concentrados próximos ou em posições intermediárias a direção de estiramento máximo (eixo-x do elipsoide de deformação finita). Tal geometria demonstra um estágio de milonitização de alta temperatura (600-650ºC), marcado na microestrutura pela deformação dos feldspatos alcalinos e plagioclásios por processos de plasticidade cristalino. Observações refinadas através de microscopia de transmissão eletrônica (MTE) denotam a presença de defeitos lineares (free dislocations) que evoluem para formar limites de subgrãos, comprovando a presença de deformação plástica através da migração e colapso de defeitos intracristalinos (dislocation glide e dislocation creep). Extensiva formação de silimanita-quartzo milonitos paralelos e a trama milonítica S2/C2 também atesta altas temperaturas durante o evento de milonitização D2. Tal assinatura microestrutural caracteriza a milonitização D2 como evento de alta temperatura e intensa deformação dúctil. Transformações tardias de plagioclásios e feldspatos alcalinos ao longo desses milonitos são relacionadas com processos de resfriamento resultantes da exumação do terreno no final desse evento. Granitóides sintectônicos às zonas de ...