Relação do barramento do Rio Piranhas/Açu (RN) com as alterações ambientais em seu baixo curso e zona costeira /

Este trabalho trata da relação do barramento do rio Piranhas/Açu com as alterações ambientais em seu baixo curso e zona costeira correspondente. Pretendeu-se verificar se existia uma relação do barramento do rio Piranhas/Açu, com as alterações ambientais que estão ocorrendo em seu baixo curso e zona...

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Detalhes bibliográficos
Principais autores: Menezes, Paulo Roberto de., Martim, Maria do Socorro., Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Formato: Monografia UFRN
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Endereço do item:https://app.bczm.ufrn.br/home/#/item/38353
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Resumo:Este trabalho trata da relação do barramento do rio Piranhas/Açu com as alterações ambientais em seu baixo curso e zona costeira correspondente. Pretendeu-se verificar se existia uma relação do barramento do rio Piranhas/Açu, com as alterações ambientais que estão ocorrendo em seu baixo curso e zona costeira (morte de áreas de manguezais, erosão costeira, redução da produção de pescado estuarinos/marítimos). Foi utilizado um modelo de abordagem holística sistêmica no estudo, a metodologia empregada: levantamentos de dados hidrológicos, metereológicos, oceanográficos, geológicos, geomorfológicos, cartográficos, pedológicos, produção pesqueira, imagens de satélites, fotos aéreas, geração de gráficos, trabalho de campo. Existe uma relação dos dados meteorológicos, hidrogeológicos, sedimentológicos e físico-químicos e foi constatado que em anos de menores precipitações pluviométricas (maior atuação do fenômeno El Niño), é evidenciada uma maior erosão (avanço) da linha de costa (Galinhos, Guamaré e Macau) e uma redução da produção de pescado. Por outro lado, em anos de maiores precipitações pluviométricas (maior atuação do fenômeno La Niña), registra-se uma acresção (recuo) da linha de costa (Galinhos, Guamaré e Macau), além de ocorrer uma maior captura de pescado estuarino/marítimo da região. Desta forma, os barramentos do Rio Açu, e de outras bacias hidrográficas, atuam como agente redutor de fluxo de energia, diminuindo a carga de sedimentos, matéria orgânica e água doce para a zona costeira, acelerando modificações ao sistema morfodinâmico costeiro e a cadeia alimentar do ambiente estuarino/marítimo.#$&Pode-se concluir que a área sofreu níveis diferenciados de impacto por ocasião da barragem Armando Ribeiro Gonçalves, das industrias salineira, carcinicultura e petrolífera. O frágil equilíbrio do meio biológico, ecossistemas, encontram-se em uma situação limite em alguns casos já em pleno desequilíbrio.