Emã e Tekoha territórios indígenas e a política indigenista /
Aborda mais um capítulo da história das relações dos povos indígenas com os não índios, marcada pela guerra, tanto em seu sentido bélico quanto ao relacionado à política de alianças e negociações em torno dos territórios em disputa. Nesse ínterim é necessário demonstrar as estratégias, formas e cont...
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oai:localhost:123456789-2265812023-07-17T15:14:25Z Emã e Tekoha territórios indígenas e a política indigenista / Éder da Silva Novak Indígenas da América do Sul Povos indígenas. Posse da terra Aborda mais um capítulo da história das relações dos povos indígenas com os não índios, marcada pela guerra, tanto em seu sentido bélico quanto ao relacionado à política de alianças e negociações em torno dos territórios em disputa. Nesse ínterim é necessário demonstrar as estratégias, formas e conteúdos das relações estabelecidas entre os colonizadores e as sociedades indígenas, na busca pela afirmação de seus respectivos modos de vida. Conquanto não apenas produzir uma história polarizada e simplificante das relações entre índios e não índios, mas uma história que seja reveladora da riqueza das situações históricas e dos contextos político-sociais estabelecidos pelos sujeitos em ação. Os indígenas, enquanto protagonistas de suas histórias, desenvolveram, com genialidade e por meio de intensa luta, políticas próprias para se contraporem à política indigenista, conseguindo, assim, manter parte de seus territórios e a sua continuidade enquanto populações diferenciadas entre si e dos não indígenas. Indubitavelmente, ocorreram mudanças na forma de vida indígena, mas não se deve colocar a subordinação das diferentes etnias, enquanto uma resultante absoluta do contato dos índios com os instrumentos do colonizador. Não ocorreu a homogeneização esperada pelo estado, sendo que os grupos indígenas reelaboraram sua concepção de sociedade e de mundo, mas mantiveram seu modo próprio de ocupação do espaço e construção do tempo, por meio da sua lógica, relacionada a um novo contexto histórico. Destaca-se a luta indígena pela terra, como forma de concretização da sua vida material, para a sobrevivência das suas comunidades. 0 2022-12-01T12:59:59Z 2022-12-01T12:59:59Z 2019. Digital 397(8) E22e 1.ed. 9788547326869 275960 https://search.ebscohost.com/login.aspx?authtype=ip,shib&custid=s5870834&groupid=main&profile=ehost https://search.ebscohost.com/login.aspx?authtype=ip,shib&custid=s5870834&groupid=main&profile=ehost |
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Aborda mais um capítulo da história das relações dos povos indígenas com os não índios, marcada pela guerra, tanto em seu sentido bélico quanto ao relacionado à política de alianças e negociações em torno dos territórios em disputa. Nesse ínterim é necessário demonstrar as estratégias, formas e conteúdos das relações estabelecidas entre os colonizadores e as sociedades indígenas, na busca pela afirmação de seus respectivos modos de vida. Conquanto não apenas produzir uma história polarizada e simplificante das relações entre índios e não índios, mas uma história que seja reveladora da riqueza das situações históricas e dos contextos político-sociais estabelecidos pelos sujeitos em ação. Os indígenas, enquanto protagonistas de suas histórias, desenvolveram, com genialidade e por meio de intensa luta, políticas próprias para se contraporem à política indigenista, conseguindo, assim, manter parte de seus territórios e a sua continuidade enquanto populações diferenciadas entre si e dos não indígenas. Indubitavelmente, ocorreram mudanças na forma de vida indígena, mas não se deve colocar a subordinação das diferentes etnias, enquanto uma resultante absoluta do contato dos índios com os instrumentos do colonizador. Não ocorreu a homogeneização esperada pelo estado, sendo que os grupos indígenas reelaboraram sua concepção de sociedade e de mundo, mas mantiveram seu modo próprio de ocupação do espaço e construção do tempo, por meio da sua lógica, relacionada a um novo contexto histórico. Destaca-se a luta indígena pela terra, como forma de concretização da sua vida material, para a sobrevivência das suas comunidades. |
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