Histórias das justiças 1750-1850 do reformismo ilustrado ao liberalismo constitucional /

Partimos da convicção de que o entendimento das instituições e dos grupos sociais que conduzem a máquina da justiça explicam muitas coisas sobre as histórias que possam vir a ser contadas sobre o tema, bem como das grandes diferenças entre regimes e modelos diversos de Estado. Se pensarmos que as in...

ver descrição completa

Na minha lista:
Detalhes bibliográficos
Principais autores: Lopes, José Reinaldo de Lima., Slemian, Andréa.
Formato: Digital
Publicado em:
Assuntos:
Endereço do item:https://search.ebscohost.com/login.aspx?authtype=ip,shib&custid=s5870834&groupid=main&profile=ehost
Tags: Adicionar Tag
Sem tags, seja o primeiro a adicionar uma tag!
id oai:localhost:123456789-225466
record_format dspace
spelling oai:localhost:123456789-2254662023-07-17T15:14:48Z Histórias das justiças 1750-1850 do reformismo ilustrado ao liberalismo constitucional / Lopes, José Reinaldo de Lima. Slemian, Andréa. Direito - História. Direito civil - Brasil - História. Direito - História. Partimos da convicção de que o entendimento das instituições e dos grupos sociais que conduzem a máquina da justiça explicam muitas coisas sobre as histórias que possam vir a ser contadas sobre o tema, bem como das grandes diferenças entre regimes e modelos diversos de Estado. Se pensarmos que as instituições se organizam em torno de um fim, estudá-las significa buscar compreender sua própria finalidade, bem como aquela que seus agentes postulavam ao atribuir-lhes sentidos. Estudar os tribunais, especificamente, implica investigar, ter igualmente curiosidade, sobre a maneira como os agentes de determinada sociedade concebiam a justiça mesma e a cultura jurídica em que estaria inserida. Não apenas dos que participam das instituições já prontas e acabadas, mas também daqueles que as pretendem reformar, estando fora ou dentro das mesmas, em meio às tensões e conflitos que lhe são sempre inerentes. Nestes termos, estudar os tribunais implica estudar também, de forma direta ou indireta, as ideias mesmas que deram vida a tais instituições. Exige, por exemplo, algum esforço de história intelectual, que no caso do direito se aproxima até quase confundir-se com a história da filosofia - haja visto como o conceito de justiça é compartido por juristas e filósofos morais em geral. Desta ordem de ideias que convida à reflexão interdisciplinar nasceu a ideia do colóquio História das justiças 1750-1850: do Reformismo Ilustrado ao Liberalismo Constitucional, que organizamos na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, entre os dias 25 a 29 de agosto de 2014. Tratou-se de um encontro entre renomados historiadores, especializados no direito e em instituições, no marco de um momento fundante das estruturas dos novos Estados nacionais, entre os séculos XVIII e XIX, cujos textos foram reformulados para compor o presente volume. Todos seus autores tiveram como mérito ir muito além de uma narrativa histórica, recorrendo a uma problemática dos casos e experiências estudadas, algumas ressaltando o componente social da história, outras o componente discursivo, e outras ainda o aspecto regimental do funcionamento das justiças. Todas, porém, em sua pluralidade, compondo um mosaico cuja unidade é dada pela busca do sentido do que já se fez, e se vem fazendo, na história da justiça. 0 2022-10-12T06:19:07Z 2022-10-12T06:19:07Z 2017. Digital 34(091) H673 9788579395109 271783 https://search.ebscohost.com/login.aspx?authtype=ip,shib&custid=s5870834&groupid=main&profile=ehost https://search.ebscohost.com/login.aspx?authtype=ip,shib&custid=s5870834&groupid=main&profile=ehost
institution Acervo SISBI
collection SIGAA
topic Direito -
História.
Direito civil -
Brasil -
História.
Direito -
História.
spellingShingle Direito -
História.
Direito civil -
Brasil -
História.
Direito -
História.
Lopes, José Reinaldo de Lima.
Slemian, Andréa.
Histórias das justiças 1750-1850 do reformismo ilustrado ao liberalismo constitucional /
description Partimos da convicção de que o entendimento das instituições e dos grupos sociais que conduzem a máquina da justiça explicam muitas coisas sobre as histórias que possam vir a ser contadas sobre o tema, bem como das grandes diferenças entre regimes e modelos diversos de Estado. Se pensarmos que as instituições se organizam em torno de um fim, estudá-las significa buscar compreender sua própria finalidade, bem como aquela que seus agentes postulavam ao atribuir-lhes sentidos. Estudar os tribunais, especificamente, implica investigar, ter igualmente curiosidade, sobre a maneira como os agentes de determinada sociedade concebiam a justiça mesma e a cultura jurídica em que estaria inserida. Não apenas dos que participam das instituições já prontas e acabadas, mas também daqueles que as pretendem reformar, estando fora ou dentro das mesmas, em meio às tensões e conflitos que lhe são sempre inerentes. Nestes termos, estudar os tribunais implica estudar também, de forma direta ou indireta, as ideias mesmas que deram vida a tais instituições. Exige, por exemplo, algum esforço de história intelectual, que no caso do direito se aproxima até quase confundir-se com a história da filosofia - haja visto como o conceito de justiça é compartido por juristas e filósofos morais em geral. Desta ordem de ideias que convida à reflexão interdisciplinar nasceu a ideia do colóquio História das justiças 1750-1850: do Reformismo Ilustrado ao Liberalismo Constitucional, que organizamos na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, entre os dias 25 a 29 de agosto de 2014. Tratou-se de um encontro entre renomados historiadores, especializados no direito e em instituições, no marco de um momento fundante das estruturas dos novos Estados nacionais, entre os séculos XVIII e XIX, cujos textos foram reformulados para compor o presente volume. Todos seus autores tiveram como mérito ir muito além de uma narrativa histórica, recorrendo a uma problemática dos casos e experiências estudadas, algumas ressaltando o componente social da história, outras o componente discursivo, e outras ainda o aspecto regimental do funcionamento das justiças. Todas, porém, em sua pluralidade, compondo um mosaico cuja unidade é dada pela busca do sentido do que já se fez, e se vem fazendo, na história da justiça.
format Digital
author Lopes, José Reinaldo de Lima.
Slemian, Andréa.
author_facet Lopes, José Reinaldo de Lima.
Slemian, Andréa.
author_sort Lopes, José Reinaldo de Lima.
title Histórias das justiças 1750-1850 do reformismo ilustrado ao liberalismo constitucional /
title_short Histórias das justiças 1750-1850 do reformismo ilustrado ao liberalismo constitucional /
title_full Histórias das justiças 1750-1850 do reformismo ilustrado ao liberalismo constitucional /
title_fullStr Histórias das justiças 1750-1850 do reformismo ilustrado ao liberalismo constitucional /
title_full_unstemmed Histórias das justiças 1750-1850 do reformismo ilustrado ao liberalismo constitucional /
title_sort histórias das justiças 1750-1850 do reformismo ilustrado ao liberalismo constitucional /
publishDate 2022
url https://search.ebscohost.com/login.aspx?authtype=ip,shib&custid=s5870834&groupid=main&profile=ehost
work_keys_str_mv AT lopesjosereinaldodelima historiasdasjusticas17501850doreformismoilustradoaoliberalismoconstitucional
AT slemianandrea historiasdasjusticas17501850doreformismoilustradoaoliberalismoconstitucional
_version_ 1771689310647484416