Arte e agência uma teoria antropológica /

Com este livro, o antropólogo britânico Alfred Gell tanto inova a leitura tradicional que a antropologia fez da chamada arte primitiva, como questiona a teoria da arte de um modo geral, ao adotar como eixo de seu argumento o conceito de agência. O autor defende que a obra de arte, produzida por indi...

ver descrição completa

Na minha lista:
Detalhes bibliográficos
Principais autores: Gell, Alfred, Dias, Jamile Pinheiro.
Formato: Digital
Publicado em:
Assuntos:
Endereço do item:https://search.ebscohost.com/login.aspx?authtype=ip,shib&custid=s5870834&groupid=main&profile=ehost
Tags: Adicionar Tag
Sem tags, seja o primeiro a adicionar uma tag!
Descrição
Resumo:Com este livro, o antropólogo britânico Alfred Gell tanto inova a leitura tradicional que a antropologia fez da chamada arte primitiva, como questiona a teoria da arte de um modo geral, ao adotar como eixo de seu argumento o conceito de agência. O autor defende que a obra de arte, produzida por indivíduos ou coletivamente, é dotada de intencionalidade, isto é, sua existência influencia os pensamentos e as ações de seu público. Criticando as teorias antropológicas e estéticas existentes que assumem um ponto de vista passivo, e questionando o critério que delega o status de arte somente a uma determinada classe de objetos e não a outras, Gell reformula a antropologia da arte como uma teoria da ação: objetos artísticos, carregados de intencionalidades, são agentes de relações sociais. Sua teoria lança mão, ainda, da noção de'objeto distribuído'da antropologia melanésia, de conceitos da psicologia dos padrões e das percepções e da semiótica, tomando exemplos provenientes de todo o mundo, desde a arte europeia (de Leonardo da Vinci a Duchamp), passando pela Índia, África, e em especial a Polinésia e a Melanésia, onde realizou seu trabalho de campo.