Esquina edifício : uma proposta arquitetônica para um edifício misto /
Natal, como boa parte das cidades metropolitanas brasileiras, sofreu nas últimas décadas uma forte transformação impulsionada pelo mercado imobiliário e pela indústria da construção civil. A produção de apartamentos em condomínios fechados vem se espalhando e, com isso, vem sendo cada vez mais comum...
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Formato: | Dissertação |
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Endereço do item: | https://repositorio.ufrn.br/jspui/bitstream/123456789/20745/1/EsquinaEdif%c3%adcioProposta_Ribeiro_2014.pdf |
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Resumo: | Natal, como boa parte das cidades metropolitanas brasileiras, sofreu nas últimas décadas uma forte transformação impulsionada pelo mercado imobiliário e pela indústria da construção civil. A produção de apartamentos em condomínios fechados vem se espalhando e, com isso, vem sendo cada vez mais comum no cenário urbano, a presença de torres residenciais (com extensos muros e grades, fachadas cegas e guaritas) que favorecem ao desurbanismo . Por lado, este tipo de empreendimento, o edifício multifamiliar, apresenta plantas baixas padronizadas as quais frequentemente são incoerentes com as diversidades de perfis dos usuários, a consequência disso são reformas e adequações nos apartamentos após a entrega da obra e ao longo da vida do edifício. Diante deste contexto, fora elaborada uma proposta arquitetônica, que é apresentada nesta dissertação, como alternativa a essa modalidade de produção que está se tornando dominante no Brasil e em outros países. Dois conceitos nortearam esta proposta: a) o conceito de urbanidade, cujo objetivo no projeto arquitetônico é favorecer a percepção do outro (por copresença e/ou cociência) através da permeabilidade, acessos e passagens entre o edifício e a rua/entorno. A maneira como os cheios (barreiras) se estruturam com os vazios foi trabalhada de modo que definissem propriedades espaciais cuja intenção é facilitar o encontro e a diversidade entre moradores e entre estes e os de fora, no entanto, sem desconsiderar o problema da violência urbana e, consequentemente, a importância da promoção de segurança para os usuários; b) o conceito de flexibilidade, a fim de possibilitar ao consumidor final a participação e/ou escolha na concepção do arranjo interno e a definição dos acabamentos do seu apartamento e detalhes de suas fachadas. Tudo isto durante a construção do empreendimento e ao longo da sua vida útil, favorecendo assim o potencial de diversidade (grupos sociais), adaptabilidade a fases distintas da vida e durabilidade do edifício. |
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