Efeitos do enriquecimento ambiental sobre os padrões de memória, comportamento e ansiedade, em ratos Wistar jovens submetidos a status epilepticus induzidos por Cloreto de Lítio/Pilocarpina/
Resumo: Enriquecimento ambiental refere-se a um modelo experimental em que os ratos são criados em caixas cujo interior possui diversos objetos como bolas, cubos, rodas, escadas e rampas, em um período variável de tempo. Estas condições de moradia são capaz de produzir estímulos sensoriais, motores...
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| Formato: | Dissertação |
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| Resumo: | Resumo: Enriquecimento ambiental refere-se a um modelo experimental em que os ratos são criados em caixas cujo interior possui diversos objetos como bolas, cubos, rodas, escadas e rampas, em um período variável de tempo. Estas condições de moradia são capaz de produzir estímulos sensoriais, motores e cognitivos. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do enriquecimento ambiental em ratos wistar jovens submetidos às crises epilépticas prolongadas (Status epilepticus) induzidas por LiCl pilocarpina, sobre os padrões de memória, ansiedade e comportamento.Tratou-se de um estudo longitudinal com um número de 40 ratos, sendo distribuídos em 4 grupos, Salina sem enriquecimento ambiental (controle), status epilepticus com enriquecimento ambiental, status epilepticus sem enriquecimento ambiental, salina com enriquecimento ambiental em que os ratos foram acompanhados desde o 15º dia ate o 64º dias. O procedimento de enriquecimento ambiental foi realizado a partir do 21º dia por um período de 6 semanas, 1 hora por dia, e os objetos trocados semanalmente, após foi realizado os testes comportamentais. Para avaliar o efeito do enriquecimenta do ambiente e do status epilepticus sobre o comportamento, os padrões de ansiedade e a memória dos ratos, utilizou-se análise de variância com dois critérios de classificação (ANOVA two-way), tendo sido status epilepticus, enriquecimento do ambiente e a interação entre eles definidos como fatores fixos e os valores obtidos nos teste de comportamento, padrão de ansiedade e memória como variáveis dependentes. Utilizou-se soma dos quadrados tipo III. As variáveis dependentes foram descritas coma média±erro padrÃo da média em cada grupo, ajustados para os fatores fixos. Definiu como estatisticamente significativo valor de p <0,05 para os efeitos e p>0,15 para interação. Não se observaram diferenças estatisticamente significativas quanto ao "rearing" (11,8 ± 4,6 vs 8,5 ± 5,7, p=0,160), "risk" (1,0 ± 1,6 vs 1,2 ± 1,5, p=0,797), tempo no braço aberto (149,5 ± 66,9 vs 191,2 ± 82,9, p=0,132), tempo no braço fechado (83,5 ± 59,0 vs 64,7 ± 58,2, p=0,390) e freqüência de entradas no braco fechado (3,9 ± 1,6 vs 0,0 ± 2,1, p=0,223) entre as ratos que foram submetidos a status epilepticus com e sem enriquecimento. O enriquecimento ambiental não mostrou significância estatística em relação ao peso corporal dos ratos, independentemente de ser submetido ou não ao Status epilepticus. Quanto ao teste do labirinto em Cruz elevado, houve significância quanto aos animais submetidos apenas a status epilepticus, no que diz respeito ao comportamento de risco (Risk Assessment Behaviour), tempo de entrada nos braços fechados, número de entradas nos bracos fechados e levantar 2 patas (rearing). O que concluímos que o enriquecimento ambienta não foi
capaz de reverter os padrões de ansiedade, memória e comportamento.#$&Abstract: Environmental enrichment refers to an experimental model in which rats are raised in boxes whose interior has various objects such as balls, cubes, wheels, ramps and stairs, in a variable period of time. These living conditions are capable of producing stimuli such as sensory, motor and cognitive. The aim of this study was to evaluate the effects of environmental enrichment in young wistar rats subjected to prolonged epileptic seizures (status epilepticus) induced by pilocarpine LiCl, on the patterns of memory, anxiety and behavior. This was a longitudinal study with a number of 40 rats distributed into four groups, salina without environmental enrichment (control); status epilepticus with environmental enrichment; status epilepticus without environmental enrichment; and salina, with environmental enrichment, in which mice were followed from the 15th until the 64th day. The environmental enrichment procedure was performed from the 21st day for a period of 6 weeks, 1 hour per day, and the objects changed every week. Then behavioral tests were conducted. To evaluate the effect of environmental enrichment and status epilepticus on behavior patterns of anxiety and memory of mice, we used a two-way ANOVA. Status epilepticus, environment enrichment and their interaction were defined as fixed factors and the values obtained in behavior tests, anxiety pattern and memory as dependent variables. We used type III sum of squares. The dependent variables were described as mean ± standard error of mean in each group, adjusted for the fixed factors. We defined as statistically significant p value <0.05 for effects and p> 0.15 for interaction. There were no statistically significant differences in the rearing (11,8 ± 4,6 vs 8,5 ± 5,7, p=0,160), risk (1,0 ± 1,6 vs 1,2 ± 1,5, p=0,797), time in open arm (149,5 ± 66,9 vs 191,2 ± 82,9, p=0,132), time in closed arm (83,5 ± 59,0 vs 64,7 ± 58,2, p=0,390) and frequency of entries in closed arm (3,9 ± 1,6 vs 0,0 ± 2,1, p=0,223) between mice that underwent status epilepticus with and without enrichment. Environmental enrichment did not show statistical significance in relation to mice body weight, whether they were or were not subjected to status epilepticus. In the test of the elevated cross maze, we could find significance related to animals only subjected to status epilepticus regarding risk behaviors (Risk Assessment Behavior), time of entry into the closed arms, number of entries in closed arms and stand on 2 legs (rearing). We concluded that environmental enrichment has failed to reverse the pattern of anxiety, memory and behavior of mice. |
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