Resiliência e adesão ao tratamento em pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico /

Objetivo: Avaliar a capacidade de resiliência e os comportamentos de adesão ao tratamento auto-relatados, em pacientes com LES, investigando quais destes fatores encontram-se associados à resiliência. Método: Estudo de caráter transversal, multidisciplinar, realizado com a ajuda da equipe de médicos...

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Detalhes bibliográficos
Principais autores: Coelho, Daniella Antunes Pousa Faria., Maia, Eulália Maria Chaves., Vilar, Maria José Pereira., Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Formato: Tese
Publicado em:
Assuntos:
Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/jspui/bitstream/123456789/13352/1/Resili%c3%aanciaAdesaoTratamento_Faria_2014.pdf
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Descrição
Resumo:Objetivo: Avaliar a capacidade de resiliência e os comportamentos de adesão ao tratamento auto-relatados, em pacientes com LES, investigando quais destes fatores encontram-se associados à resiliência. Método: Estudo de caráter transversal, multidisciplinar, realizado com a ajuda da equipe de médicos reumatologistas do Hospital Universitário Onofre Lopes, a equipe de psicologia da base de pesquisa Grupo de Estudos de Psicologia e a estística. O estudo foi realizado com 40 mulheres com Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES). Utilizou-se um questionário de informações sócio-demográficas e histórico de saúde e a Escala de Resiliência de Wagnild & Young. Resultados: 62,5% realizam o tratamento medicamentoso adequadamente, porém, 55% sente dificuldade em segui-lo. 27,5% dos pacientes apresentaram resiliência baixa, 57,5% moderada e 15% alta. No teste Qui-quadrado a resilência associou-se (p-valor < 0,05) com as variáveis trabalho; compreensão do LES; procurou saber sobre o LES; faz o tratamento corretamente; dificuldade de seguir o tratamento; com o fato de deixar de fazer alguma atividade devido a doença. Na análise de correlação a resiliência associou-se com: idade (-0,3960), carga horária de trabalho (0,5533), tempo de doença após diagnóstico (-0,8014) e duração de tratamento especializado (-0,8103). Conclusão: Pacientes com alta resiliência tendem a seguir o tratamento corretamente, buscando compreender a doença e se aderir ao tratamento, de forma a evitar riscos e promover fatores de proteção. Neste processo, se faz importante que o Estado possa tomar as medidas necessárias para facilitar o acesso ao tratamento, a assistência médica e a programas de educação em saúde. Promover o conhecimento da doença e aconselhamento podem contribuir para que estes pacientes possam promover as capacidades individuais para aprender a lidar com a doença.O apoio psicológico da família e dos médicos podem desempenhar um papel importante neste processo