Investimentos em ativos permanentes e produto agregado : estudo global e setorial de empresas brasileiras no período 1990-2003 /

Resumo :A teoria associa investimentos produtivos a crescimento econômico. A escolha por ativos menos líquidos, como os ativos permanentes imobilizados e diferidos, demonstra um elevado grau de confiança no futuro, porque a receita gerada por estes ativos depende de seu uso na produção. Alguns estud...

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Detalhes bibliográficos
Principais autores: Mello, Maria Celeste Baptista de., Lustosa, Paulo Roberto Barbosa, Universidade de Brasília.
Formato: Dissertação
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Endereço do item:http://hdl.handle.net/10482/5126.
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Brasil.
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Gross domestic product.
Economic development.
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Investimentos em ativos permanentes e produto agregado : estudo global e setorial de empresas brasileiras no período 1990-2003 /
description Resumo :A teoria associa investimentos produtivos a crescimento econômico. A escolha por ativos menos líquidos, como os ativos permanentes imobilizados e diferidos, demonstra um elevado grau de confiança no futuro, porque a receita gerada por estes ativos depende de seu uso na produção. Alguns estudos relacionam medidas contábeis e medidas macroeconômicas. Este trabalho tem como objetivo avaliar o efeito dos investimentos de longo prazo realizados por empresas brasileiras de diversos setores econômicos no produto agregado, utilizando uma amostra de 122 empresas de capital aberto. Os dados coletados, agrupados por setores econômicos, mostram que estas empresas realizaram poucos investimentos em ativos permanentes, no período de 1990 a 2003. Globalmente, investimentos em determinados setores foram anulados por desinvestimentos em outros. Isto é, os setores, conjuntamente, não aumentaram a capacidade instalada, corroborando a percepção de que os gerentes estão pessimistas em relação ao futuro. Os testes econométricos, realizados com a utilização do método de dados em painel, evidenciam que os investimentos ou desinvestimentos produtivos não explicam as variações no produto agregado nacional. Como os gastos com investimentos são uma parcela do PIB sob a ótica do dispêndio, a explicação recai sobre as diferenças conceituais e metodológicas entre os sistemas que mensuram estas grandezas. Os achados globais mostram, também, a importância dos coeficientes lineares estimados, indicando que o PIB, em determinada data, carrega os efeitos de eventos anteriores de todos os setores. Os resultados dos testes individualizados por setores indicam que os PIB dos setores também não são explicados pelos investimentos de longo prazo, exceto para os setores "Máquinas Industriais" e "Telecomunicações". Estes casos podem ser decorrentes do modelo operacional em que os investimentos afetam o próprio setor, ou da estrutura de capital de setor com forte imobilização de seus ativos. Constitui limitação do estudo, a disponibilidade de dados, que condiciona o tamanho da amostra e o período de coleta.#$&Abstract : Theory associates productive investments and economics growth. The choice for assets with less liquidity, as is the case of long-lived and deferred assets, shows a high degree of reliance in the future, since the earned revenue generated by those assets depends on its uses in production. Some studies relate accounting measures with macroeconomics metrics. This research aims to evaluate the effect of investment in long lived assets comprised by Brazilian companies of several industry segments in the Gross Domestic Product (GDP), using a sample of 122 companies, listed in the São Paulo Stock Exchange (Bovespa). The data, grouped by industry segments, shows that such companies made small investment in long-lived assets during the 1990 to 2003 year-period. Looking in aggregated terms, investments in certain segments are offset by disinvestments in other ones. In other words, industry as a whole has not increased in terms of installed capacity, which partially corroborates with the perception that managers are pessimistic in relation to the future. Econometrics test run over panel data show that neither investment nor disinvestments in long-lived assets explain variances in GDP. This result can be explained by conceptual and methodological differences between the way GDP and investments are computed in accounting and economic grounds. The findings also show the relevance of estimated linear coefficients, indicating that GDP, in any given moment, carries the effects of prior events in the industry as a whole. Statistics tests performed by individual segments show that industry GDP are not explained, as well, by investments in long-lived assets, with exception of the Capital Equipment, and Telecommunication segments. This last result may derive either of the operational model in which investments influence their owns segments or of the capital structure of sectors with a strong immobilization of its assets. The results of this research are constrained by data availability, which in turn limits both sample size and the time period considered.
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