A Ontologia da cor na fenomenologia estética bachelardiana/

Resumo: A filosofia de Gaston Bachelard se fundamenta numa tensão ontológica, abrangendo tanto a ciência como a poética, e nesta pesquisa, se desenvolve pelo entendimento da possibilidade de se pensar uma ontologia da cor, termo bachelardiano citado em O Direi to de Sonhar. Seguimos, então, mediante...

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Detalhes bibliográficos
Principais autores: Queiroz, Noemi Favassa Alves., Bauchwitz, Oscar Federico, Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Formato: Tese
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Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/jspui/bitstream/123456789/16464/1/NoemiFA_TESE.pdf
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Descrição
Resumo:Resumo: A filosofia de Gaston Bachelard se fundamenta numa tensão ontológica, abrangendo tanto a ciência como a poética, e nesta pesquisa, se desenvolve pelo entendimento da possibilidade de se pensar uma ontologia da cor, termo bachelardiano citado em O Direi to de Sonhar. Seguimos, então, mediante o diálogo ent re a ciência e poesia estabelecendo parâmetros para elucidar, de um lado, a cor conceitual da ciência que não só matiza os objetos através da experiência químicofísica, bem como, estabelece na relação entre o observador e o objeto uma compreensão sobre a existência da cor invisível, esta, que habita a imaginação criadora e surge como um t ipo de ontologia da cor. Neste sent ido, a cor é uma imagem que surge na consciência do homem, como um produto direto da alma em sua própria atualidade. Assim, a cor seria na imaginação criadora uma imagem autógena dest ituída de substancialidade.#$&Résumé: La philosophie de Gaston Bachelard se fonde sur une tension ontologique, qui comprend tant la Science que la poétique, et au cours de cette recherche, se développe par la compréhension de la possibilité d envisager une ontologie de la couleur, expression de Bachelard ci tée en «Le Droit de Rêver». Nous suivons, donc, face au dialogue ent re la science et la poésie tout en établissant des paramèt res afin d élucider, d un côté, la couleur conceptuelle de la science qui ne matise pas seulement les objets par le biais de l expérience chimico-physique, mais établit aussi dans la relat ion ent re l observateur et l objet une compréhension de l existence de la couleur invisible, celle qui habite l imagination créatrice et apparaît comme un type d ontologie de la couleur. Dans ce sens, la couleur est une image qui naît dans la conscience de l homme, comme un produit direct de l âme dans son actualité même. Ainsi, la couleur serait dans l imagination créative une image autogène desti tuée de substantialité.