IIRSA - outro passo na pilhagem, exploração e (des)integração dos povos e territórios sul-americanos /

Resumo: A então denominada Iniciativa para a Integração da Infraestrutura Regional Sul-americana (IIRSA) é um acordo multinacional realizado entre 12 países da América do Sul, desde o ano de 2000, materializado através de 10 eixos de comercialização voltados para a construção de diversos projetos de...

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Detalhes bibliográficos
Principais autores: Silva, Daniel Iberê Alves da., Lindoso, José Antonio Spinelli., Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Formato: Dissertação
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Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/jspui/bitstream/123456789/13718/1/DanielIAS_DISSERT.pdf
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Descrição
Resumo:Resumo: A então denominada Iniciativa para a Integração da Infraestrutura Regional Sul-americana (IIRSA) é um acordo multinacional realizado entre 12 países da América do Sul, desde o ano de 2000, materializado através de 10 eixos de comercialização voltados para a construção de diversos projetos de infraestrutura, que compreendem a construção de uma gigantesca rede energética de comunicação e transportes. Tais projetos têm sido financiados principalmente por organismos multilaterais (BID, CAF, FONPLATA) aprofundando a dependência econômica e política dos países envolvidos, principalmente pelo aumento das dívidas externas, garantindo às empresas transnacionais a infraestrutura necessária para a exploração mais acentuada de nossos recursos naturais e da mão de obra barata, afiançando o abastecimento de seus mercados. Neste sentido, o discurso de crescimento econômico regional criará os mecanismos necessários para a reprodução ampliada do sistema capitalista, promovendo a liberalização dos mercados internacionais, tal como buscam os Estados Unidos através da área de Livre Comércio das Américas. É, na realidade, um Desenvolvimento Regional dos países do Norte, um plano estratégico de ordenamento territorial construído por transnacionais e ditado pelo imperialismo norteamericano. Sob a gerência do governo brasileiro tem sido implementado sigilosamente, de modo que os chefes de Estado, sem nomeá-lo, executam seus planos de desenvolvimento nacionais como parte integrante desta tão evidente estratégia de saqueio, entusiasmados e convencidos de que serão generosamente gratificados. Anunciam e inauguram obras de infraestrutura, que as corporações multinacionais e transnacionais consideram indispensáveis para a pilhagem dos recursos naturais ainda remanescentes, após cinco séculos de exploração continuada da América Latina. Neste sentido, nossa pesquisa volta-se para a análise do setor energético do Eixo Peru-Brasil-Bolívia, por o considerarmos de extrema importância para a manutenção da exploração e consolidação hegemônica das corporações multinacionais na América Latina#$&Resumen: La llamada Iniciativa para la Integración de Infraestructura Regional Suramericana (IIRSA) es un acuerdo multinacional celebrado entre los 12 países de América del Sur desde el año 2000, materializado a través de 10 ejes de comercialización orientados a la construcción de varios proyectos de infraestructura, que incluye la construcción de una enorme red de energía, de comunicación y transporte. Estos proyectos han sido financiados principalmente por los organismos multilaterales (BID, CAF, FONPLATA) profundizando la dependencia económica y política de los países involucrados, en especial mediante el aumento de la deuda externa, las empresas transnacionales garantizarán la infraestructura necesaria para la explotación más acentuada de nuestros recursos naturales y de la mano de obra barata, asegurando el abastecimiento de sus mercados. En este sentido, el discurso de crecimiento económico regional creará los mecanismos necesarios para la reproducción ampliada del sistema capitalista, mediante la promoción de la liberalización de los mercados internacionales, tales como intenta los Estados Unidos a través del Área de Libre Comercio de las Américas. En realidad, es un Desarrollo Regional de los países del Norte, un plan estratégico de ordenamiento territorial construido por transnacionales y dictado por el imperialismo de Norteamérica. Bajo la dirección del gobierno de Brasil ha sido implementado sigilosamente, para que los jefes de Estado, sin nombrarlo, ejecuten sus planes de desarrollo como parte de esta tan evidente estrategia de saqueo, entusiasmados y convencidos de que serán generosamente recompensados. Proclaman e inauguran proyectos de infraestructura que las empresas multinacionales y transnacionales consideran indispensables para el saqueo de los recursos naturales que aún quedan, después de cinco siglos de explotación continua de América Latina. En este sentido, nuestra investigación se volvió hacia el análisis de lo sector energético de lo Eje Perú-Brasil-Bolivia, por considerarlo de suma importancia para el mantenimiento de la explotación y consolidación hegemónica de las corporaciones multinacionales en América Latina