Prevalência das alterações audiológicas e fatores associados em recém-nascidos nas maternidades municipais de Natal-RN /

Introdução: A perda auditiva no recém-nascido é a alteração congênita mais frequente e sua prevalência na literatura varia de 1-6/1000. O interesse na detecção, diagnóstico e intervenção precoce se da pelo impacto da perda auditiva sobre a linguagem, cognição e socialização da criança. A intervenção...

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Detalhes bibliográficos
Principais autores:	Cavalcanti, Hannalice Gottschalck, Guerra, Ricardo Oliveira, Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Formato:	Tese
Publicado em:
Assuntos:	Perda auditiva Recém-nascido Tese. Triagem auditiva Neonato Prevalência Prevenção
Endereço do item:	https://app.bczm.ufrn.br/home/#/item/209640
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spelling	oai:localhost:123456789-1383822022-12-01T03:58:52Z Prevalência das alterações audiológicas e fatores associados em recém-nascidos nas maternidades municipais de Natal-RN / Cavalcanti, Hannalice Gottschalck Guerra, Ricardo Oliveira Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Perda auditiva Recém-nascido Tese. Triagem auditiva Neonato Tese. Prevalência Perda auditiva Tese. Prevenção Tese. Introdução: A perda auditiva no recém-nascido é a alteração congênita mais frequente e sua prevalência na literatura varia de 1-6/1000. O interesse na detecção, diagnóstico e intervenção precoce se da pelo impacto da perda auditiva sobre a linguagem, cognição e socialização da criança. A intervenção deve ocorrer no primeiro ano de vida para aproveitar o período de melhor estimulação. Programas de triagem auditiva possibilitam que o neonato seja diagnosticado antes dos 6 meses de idade. Estudos são necessários para avaliar os programas de triagem auditiva e de diagnóstico e assim estimar a prevalência da perda auditiva do recém nascido, os fatores associados e as variáveis que possam interferir no diagnóstico precoce. Objetivos: Descrever os resultados e a qualidade da Triagem auditiva neonatal, seu seguimento e a prevalência da perda auditiva de uma coorte de bebês que nasceram nas maternidades do Município de Natal entre 2007-2009, analisando as influências socioeconómicas, sobre a perda auditiva e os fatores que possam contribuir para uma não adesão ao programa de triagem na maternidade. Metodologia: O estudo foi realizado na cidade do Natal, capital do estado do Rio Grande do Norte, com bebês que nasceram nas duas maternidade do Município no período de Julho 2007 até Março 2009, nas maternidades dos bairros das Quintas e Felipe Camarão. Foram avaliadas 3822 bebês através das emissões otoacústicas (EOA) antes da alta hospitalar. Para receber alta do programa, o recém nascido não podia apresentar nenhum risco para a audição de acordo com o Joint Commitee of Infant Hearing e não podia ter respostas alteradas ao exame de EOA em uma ou ambas as orelhas, o que seria uma falha". Falha neste caso significa respostas auditivas abaixo do esperado de um bebê ouvinte normal. Os casos de falha foram encaminhados para um retesíe na maternidade e na persistência desta, o bebê recebia encaminhamento para o Centro de referência do Município para diagnóstico. Caso o bebê obtinha respostas adequadas, mas apresentava algum fator de risco para a perda auditiva, era encaminhado para um monitoramento durante 30 meses. Resultados: A cobertura geral da triagem auditiva das maternidades municipais no período foi de 80%. A prevalência da perda auditiva sensorioneural foi de 0.52 em 1000 nascidos vivos Renda, escolaridade e consultas de pré-nata! se associaram ao não retorno para a triagem auditiva na maternidade. Houve um grande número de mães que não retornaram par reteste e principalmente para o monitoramento. O fator que melhor prediz se a mãe permanece no acompanhamento audiológico ou não é o número de pré-natais sendo até 5 ou mais consultas. Conclusão: A triagem auditiva neonatal na maternidade é possível, mas necessita de melhoramento para atingir os 95% e assim se caracterizar como sendo universal. Para que o objetivo da triagem auditiva, o diagnóstico e a intervenção precoce, seja atingido, há necessidade e adequação do seguimento ao contexto regional. 1 2022-10-06T10:22:48Z 2022-10-06T10:22:48Z 2013. Tese 616.28-008.14 C376p TESE 209640 https://app.bczm.ufrn.br/home/#/item/209640 https://app.bczm.ufrn.br/home/#/item/209640
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