Avaliação oxidativa do biodiesel de pinhão manso em diferentes processos de purificação /

Resumo: 0 objetivo deste trabalho foi analisar a estabilidade oxidativa do biodiesel de pinhão manso obtido a partir de diferentes processos de purificação, sendo três via úmida com processos de secagens diferentes (em estufa a vácuo, em estufa convencional e com sulfato de sódio anidro) e um via se...

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Detalhes bibliográficos
Principais autores: Cordeiro, Diego Oliveira., Fernandes Jr., Valter José., Conceição. Marta Maria da., Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Formato: Dissertação
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Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/jspui/bitstream/123456789/17727/1/DiegoOC_DISSERT.pdf
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Descrição
Resumo:Resumo: 0 objetivo deste trabalho foi analisar a estabilidade oxidativa do biodiesel de pinhão manso obtido a partir de diferentes processos de purificação, sendo três via úmida com processos de secagens diferentes (em estufa a vácuo, em estufa convencional e com sulfato de sódio anidro) e um via seca (purificação com adsorvente silicato de magnésio). Matérias primas de diferentes qualidades (pinhão manso de safra antiga e safra recente) foram utilizadas. O óleo de pinhão manso foi extraído por extração mecânica e refinado. O biodiesel de pinhão manso foi obtido pela reação de transesterificação na rota etílica, utilizando catálise alcalina. As amostras de biodiesel foram caracterizadas por análises de Teor de água, Resíduo de carbono, Espectroscopia de Absorção na Região do Infravermelho e Termogravimetria. As curvas termogravimétricas das amostras purificadas PUsv* e PUsq* apresentaram as maiores temperaturas iniciais de decomposição, indicando serem mais estáveis, seguidas das amostras PU* e PUsc*. Além da amostra SP* apresentar a menor temperatura inicial, confirmando a amostra sem purificação ser a menos estável termicamente. Os percentuais de perda de massa das amostras purificadas indicaram conversão em torno de 98,5%. Os resultados das análises de resíduo de carbono e infravermelho sugeriram que a contaminação por impurezas é o principal fator para diminuição da estabilidade oxidativa do biodiesel. A estabilidade oxidativa foi avaliada a partir de monitoramento periódico, utilizando as técnicas de Rancimat, índice de Peróxido, índice de acidez e Calorimetria Exploratória Diferencial Pressurizada. As amostras de biodiesel de pinhão manso que apresentaram melhor estabilidade oxidativa foram as da matéria prima de melhor qualidade e purificação por via úmida: PUsq* com secagem química, utilizando sulfato de sódio anidro e PUsv* com secagem a vácuo, as quais obtiveram estabilidade oxidativa de 6 horas no Rancimat no tempo 0 dias, no limite estabelecido pelo Regulamento Técnico N° 4/2012 da ANP, sem a adição de antioxidante, sugerindo ser estes procedimentos os que menos influenciam na estabilidade oxidativa do biodiesel.#$&Abstract: The objective of this study was to analyze the oxidative stability of biodiesel from jatropha obtained from different purification processes, three wet processes with different drying (in a vacuum oven, conventional oven and in anhydrous sodium sulfate) and dry (purification with magnesium silicate adsorbent). Raw materials of different qualities (jatropha crop ancient and recent crop) were used. The Jatropha oil was extracted by mechanical extraction and refined. The Jatropha biodiesel was obtained by the transesterification reaction in ethyl route using alkaline catalysis. The biodiesel samples were characterized by analysis of water content, carbon residue, Absorption Spectroscopy in the Infrared Region and Thermogravimetry. Thermogravimetric curves of purified PUsv* PUsq* and had higher initial decomposition temperatures, indicating that the most stable, followed by samples PU* and PUSC*. Besides the sample SP* is a smaller initial temperature, confirming the sample without purification to be less thermally stable. The percentage mass loss of the purified samples showed conversion of about 98.5%. The results of analyzes carbon residue and infrared suggested that contamination by impurities is the main factor for decreased oxidative stability of biodiesel. The oxidative stability was assessed from periodic monitoring, using the techniques of Rancimat, peroxide index, acid value and Pressurized Differential Scanning Calorimetry. Samples of biodiesel from jatropha which showed better oxidative stability were of the best quality raw material and wet scrubbing: PUsq* with dry chemical, using anhydrous sodium sulfate and PUsv* with vacuum drying, which had oxidative stability 6 hours in Rancimat time 0 days, within the limits established by the Technical Regulation No. 4/2012 of the ANP, without the addition of antioxidant, suggesting that these procedures the least influence on the oxidative stability of biodiesel