Atividades antinociceptiva e anti-inflamatória de uma fração rica em heterogalactana sulfatada extraída da alga Codium isthmocladum (Vickers 1905) /

Resumo: Os polissacarídeos sulfatados compõem um grupo complexo de macromoléculas com uma gama de importantes atividades biológicas, incluindo atividade antiviral, anticoagulante, antiproliferativa, antiherpética, antitumoral, antiinflamatória e antioxidante. Esses polímeros aniônicos são amplamente...

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Detalhes bibliográficos
Principais autores: Cordeiro, Sara Lima., Rocha, Hugo Alexandre de Oliveira, Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Formato: Dissertação
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Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/12619/1/SaraLC_DISSERT.pdf
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Descrição
Resumo:Resumo: Os polissacarídeos sulfatados compõem um grupo complexo de macromoléculas com uma gama de importantes atividades biológicas, incluindo atividade antiviral, anticoagulante, antiproliferativa, antiherpética, antitumoral, antiinflamatória e antioxidante. Esses polímeros aniônicos são amplamente distribuídos em tecidos de vertebrados, invertebrados e algas. As algas marinhas são as fontes mais abundantes de polissacarídeos sulfatados na natureza. Os polissacarídeos sulfatados de algas verdes são homo ou heteropolissacarídeos compostos por galactose, glicose, arabinose e/ou ácido glucurônico. Para estes polímeros são descritas atividades como anticoagulante, anti-inflamatória, antiviral, antiangiogênica, antitumoral. Porém, ainda há poucos estudos de elucidação e avaliação de atividades biológicas/farmacológicas de polissacarídeos sulfatados obtidos de algas verdes, por exemplo, há somente um trabalho relatando a atividade antinociceptiva de polissacarídeos sulfatados destas algas. Portanto este trabalho teve como objetivo obter polissacarídeos sulfatados da alga verde Codium isthmocladum e avalia-los como possíveis agentes antinociceptivos. Assim, no presente estudo, o extrato total de polissacarídeos da alga verde C. isthmocladum foi obtido através de digestão proteolítica, seguida de fracionamento resultando em cinco frações (F0.3; F0.5; F0.7; F0.9 e F1.2) por precipitação sequencial com acetona. Com o teste de contrações abdominais observou-se que a fração F0.9 foi o mais potente antinociceptivo. F0.9 é composta principalmente por uma heterogalactana sulfatada. Ensaios mais específicos mostraram que o seu efeito é dose e tempo dependente, chegando ao máximo com 90 após a administração (10 mg/kg de animal). F0.9 se associa a receptores TRPV1 e TRPA1 e inibe sensação dolorosa em animais. Além disso, F0.9 inibe a migração de linfócitos em ensaios de peritonite induzida. Por outro lado estimula a liberação de NO e TNF-. Esses resultados sugerem que F0.9 tem potencial para ser usada como fonte de galactana sulfatada antinociceptiva e anti-inflamatória#$&Abstract: